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Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Ricardo Stuckert
Edição 175

Capazes são, mas serão?

Desumanização e criminalização do 'bolsonarismo' virou moeda corrente na velha imprensa, nos tribunais e nas bancadas de esquerda

Flávio Gordon
-

“O governo insistia em afirmar reagir contra uma ameaça revolucionária [após o incêndio do Reichstag], a qual requeria medidas emergenciais de curto prazo. Assegurava constantemente o público de que, uma vez passada a crise, o império da lei e as liberdades seriam restituídos na Alemanha. Restava óbvio, porém, que, ao mesmo ao tempo que essas vagas promessas eram feitas, as inovações introduzidas seriam características permanentes da ditadura de Hitler.”
(Robert Gellately, Backing Hitler: Consent and Coercion in Nazi Germany)

Proclamado presidente da República pelos amigos do Tribunal Eleitoral, obedecido por uma Suprema Corte inteiramente partidarizada e alheia à Constituição, legitimado por um “consórcio” midiático mais amestrado que o Pravda soviético, respaldado por uma Polícia Federal aparelhada agindo como polícia política, e por Forças Armadas a caminho da bolivarianização, o descondenado em chefe tem se sentido muito à vontade para dar vazão aos seus desejos de ditador. Semana passada, na Bélgica, aproveitou-se da suposta ofensa sofrida pelo camarada Alexandre de Moraes em Roma para adotar uma retórica (essa, sim!) genocida, ao proclamar abertamente seu projeto de “extirpar” os bolsonaristas, aos quais negou a qualidade de seres humanos, tratando-os como “animais selvagens”. Dias depois, em discurso para sindicalistas em São Bernardo do Campo, voltou à carga. Possivelmente imaginando que a Alemanha continua sob o Terceiro Reich, regime no qual assuntos privados tornavam-se questão de Estado, disse ter “entregado” o nome do suspeito de ofender Moraes, um empresário de uma firma alemã, ao chanceler alemão Olaf Scholz. Além disso, conclamou seus camisas marrons (ou vermelhas) a uma missão politicamente purificadora. “Vocês têm que estar preparados, porque nós derrotamos o Bolsonaro, mas não derrotamos o bolsonarismo ainda” — berrou, com sua voz rascante de ódio. “Os malucos estão nas ruas”. Estava dada a senha para a atuação de “coletivos” de tipo chavista, empenhados no uso permitido da violência para a defesa do regime.

agressor moraes
O presidente Lula, durante a posse de novos dirigentes sindicais, em São Bernardo do Campo (SP, 23/7/2023) | Foto: Roberto Sungi/Estadão Conteúdo

Já há algum tempo a desumanização e a criminalização do bolsonarismo virou moeda corrente na linguagem da imprensa, dos tribunais superiores e da bancada parlamentar filopetista. Os episódios são muitos. Lembro-me, por exemplo, de quando o blogueiro ultraesquerdista Ricardo Noblat descreveu uma participante do programa Big Brother Brasil como “suspeita de bolsonarismo”. Ou de quando o ministro já notoriamente mais boquirroto do Supremo, esse mesmo que o leitor está imaginando, conclamou “as instituições” e “as pessoas de bem” (e é curioso como, quando interessa à esquerda, o “cidadão de bem” volta a existir) a impor limites aos habitantes de “guetos pré-iluministas”, que questionavam as urnas eletrônicas. Ou ainda, mais recentemente, também surfando no caso Moraes em Roma, de quando o colunista petista Ricardo Kotscho (que em outros tempos talvez fosse descrito como “blogueiro de crachá” ou coisa que o valha) afirmou ser difícil pacificar o país “com tantos bolsonaristas soltos”, convocando toda a sociedade, e não apenas os governantes, a fazê-los “saírem de circulação”. Mas a coisa torna-se realmente preocupante quando ninguém menos que o presidente da República passa a desumanizar dessa forma uma fatia inteira do espectro político nacional, composta de dezenas de milhões de cidadãos. Quando a assim chamada “pacificação” proposta pelo mandatário e seus correligionários (e incluo nesse grupo a maior parte dos jornalistas autoproclamados “profissionais” e dos juízes dos tribunais superiores) passa a se parecer cada vez mais com uma “solução final”, é porque o país entrou num rumo muito perigoso.

Não exagero ao classificar de genocida a retórica do descondenado em chefe. Porque, ao longo da história, um corolário comum ao uso de uma linguagem desumanizadora em relação a adversários políticos foi, de fato, a prática do assassinato em massa. Foi assim na Alemanha nazista, na URSS de Stalin, na China de Mao Tsé-Tung, no Camboja de Pol Pot, entre outros. Nas redes sociais, relembrei, por exemplo, duas falas de teor assustadoramente similar ao do discurso do presidente brasileiro. Uma, de Hitler, sobre os judeus: “Já não são seres humanos. São animais. Nossa tarefa não é, portanto, humanitária, mas cirúrgica. Caso contrário, a Europa perecerá sob a doença judia”. Outra, de Lazar Kaganovich, braço direito de Stalin, sobre os inimigos do Estado soviético: “Pensem na humanidade como um grande e único corpo, mas que, periodicamente, requer algum tipo de cirurgia. Ora, eu não preciso lembrá-los de que não se faz uma cirurgia sem cortar membros, destruir tecidos e derramar sangue”.

Pintura de Stalin no Museu Hermitage | Foto: Sophie Mahdavi/Shutterstock

Obviamente, muito embora os comunistas com orgulho que hoje governam o Brasil pertençam a uma cultura política totalitária que, a exemplo da Alemanha nazista e da URSS stalinista, perpetrou perseguições, violações dos direitos humanos e assassinatos em massa por onde passou (e o faz presentemente, como nas ditaduras venezuelana e nicaraguense, amigas do lulopetismo), a simples possibilidade de que o Brasil enverede por esse caminho infame nos parece, à primeira vista, inconcebível. Confesso que, apesar de familiarizado com a história do movimento revolucionário, circunstância que deveria me vacinar contra a perplexidade, a hipótese também me soa como inverossímil. Contudo, uma releitura recente tornou muito mais perturbadora a análise da situação brasileira, porque antes já se observou a mesma incredulidade em contextos que, de fato, terminaram em morticínio. Refiro-me aos diários do filólogo judeu Victor Klemperer.

Autor do clássico LTI: A Linguagem do Terceiro Reich, um estudo paradigmático sobre as consequências políticas da corrupção revolucionária da linguagem, Klemperer registrou em seu diário o desenrolar cotidiano da tomada nazista do poder na Alemanha, cujos efeitos devastadores ele geralmente antecipava, na condição simultânea de analista e vítima. Demonstrando uma compreensão impressionante do fenômeno desde a sua fase inicial, em 1933, Klemperer foi, sem dúvida, um dos observadores mais perspicazes da devastação provocada por Hitler e seus seguidores. E é precisamente essa sua qualidade que torna a leitura dos diários ainda mais inquietante, graças à constatação de que, no início, nem mesmo alguém como ele foi capaz de antever a solução final. Assim como hoje é para mim, também ao autor a hipótese pareceu inverossímil.

Capa do livro LTI: A Linguagem do Terceiro Reich | Foto: Reprodução

Referindo-se, por exemplo, a uma reunião na casa de amigos judeus, companheiros de infortúnio, Klemperer anotou, em 22 de março de 1933: “Há um clima de medo, tal como deve ter existido na França sob os jacobinos. Ninguém teme por suas vidas ainda — mas por pão e liberdade”. Dias depois, permitia-se, ainda, sentir mais vergonha pela Alemanha (país ao qual acreditava pertencer) do que medo por seu próprio destino. Assim como a nós, brasileiros, um desfecho fatal soa inimaginável e até mesmo antibrasileiro, sobretudo em vista da nossa identidade coletiva de cultura “cordial”, também assim pareceu aos judeus alemães, que se acreditavam de algum modo salvaguardados por um ambiente culturalmente elevado. “Tudo o que eu considerava antigermânico, a brutalidade, a injustiça, a hipocrisia, a histeria em massa ao ponto da intoxicação, tudo isso hoje floresce aqui” — escreve Klemperer, atônito.

Abertamente desumanizados (e ora estrategicamente desarmados) (…), também os “bolsonaristas”, entre perplexos e conscientes, parecem sopesar suas chances.

Nos primeiros anos do novo regime, os registros no diário são todos marcados por esse misto de análise racional, com consequente prognóstico, e perplexidade, como se o espírito do autor andasse na corda bamba entre, por um lado, a convicção do analista de que os algozes seriam, sim, capazes de perpetrar os males mais inimagináveis e, por outro, a insistente e tênue esperança da vítima, segundo a qual não era possível que chegassem a tanto. Mais ou menos como começam a se sentir hoje todos os assim estigmatizados como “bolsonaristas”, ao notarem a ausência de qualquer anteparo institucional entre eles e os ditadores que os querem “extirpar”, Klemperer dá voz ao sentimento generalizado de perplexidade entre os judeus perseguidos, cada vez mais incrédulos, como num pesadelo sem fim, diante daquilo que o historiador do nazismo Ulrich Herbert viria a chamar de “a escalonada indiferença de seus conterrâneos”.

Em 31 de março de 1933, véspera do Judenboykott, Klemperer descreveu o seu estado de espírito: “Cada vez mais desesperançoso. O boicote começa amanhã. Cartazes amarelos, homens de guarda. Nenhuma resposta à impressionante carta dos judeus ao presidente do Reich e ao governo”. Assombrava-o a ausência geral de reação, e até mesmo de percepção, por parte de tantos dentre os seus parceiros de infortúnio. “Ninguém ousa fazer qualquer movimento. Ninguém ousa escrever uma carta ou dar um telefonema. Visitamo-nos uns aos outros e sopesemos nossas chances. Um funcionário do ministério disse isso; um outro, aquilo. Mas ninguém sabe se aquele com a opinião mais favorável restará no cargo, ou em que medida está mesmo no cargo. Nem as feras selvagens têm menos direitos e são mais acossadas (…) Na guerra eu estava sujeito à lei militar, mas a alguma lei ainda assim; agora, estou à mercê de um poder arbitrário”. 

Trilhos que levam à entrada do campo de concentração de Auschwitz, em Oświęcim, na Polônia | Foto: Rafael Cavlaz/Shutterstock

Abertamente desumanizados (e ora estrategicamente desarmados) por um chefe de Estado vingativo e notoriamente amoral, emboscados por um ministro da Justiça e da Segurança Pública cuja única missão no cargo parece ser inventar pretextos para os encarcerar, destituídos de seus direitos básicos por militantes radicais e serviçais lulopetistas fantasiados de toga, diariamente estigmatizados por uma imprensa que se comporta como alcaguete e propagandista do regime, também os “bolsonaristas”, entre perplexos e conscientes, parecem sopesar suas chances.

Já terá chegado a hora do exílio, ou ainda é cedo? Vale a pena ficar, enfrentando a ditadura de peito aberto, ou escapar com a família antes que seja tarde? Há ainda algum resquício de solução institucional para evitar o expurgo (ou a “extirpação”)? Alguma voz ainda se levantará contra as arbitrariedades de que são vítimas? Haverá um limite para a perfídia? Ora, que os algozes são capazes, racionalmente todos o sabem, pois a proposta de um morticínio purificador é da própria natureza da mentalidade revolucionária. Mas — esta a dúvida inclemente — serão mesmo capazes? Na Alemanha nazista, muitas vezes o maior ou menor tempo de permanência na pergunta significou a diferença entre a morte e a sobrevivência. E, dentre os que se mantiveram perplexos por um prazo excessivo, poucos sobraram para contar a história. Resta saber como será no Brasil sob a ditadura lulopetista. Resta avaliar o prazo-limite para a perplexidade, essa faca de dois gumes anímica, a qual, como diria Primo Levi, ao mesmo tempo que angustia, deprime e retarda-nos qualquer reação, também “desvia a cada instante a nossa atenção da desgraça que pesa sobre nós, tornando a sua percepção fragmentária e, portanto, suportável”.

Lula | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock

Leia também “O choramingo canastrão dos arrependidos”

23 comentários
  1. Andrea Vidal
    Andrea Vidal

    Que texto magnífico! Assustador como ele revela que o nosso sentimento está exatamente espelhado nos judeus dos anos 30, na Alemanha. Obrigada, Flávio!

  2. Valesca Frois Nassif
    Valesca Frois Nassif

    Parabéns, Flávio! Excelente texto que expõe com muita clareza o impasse e verdadeira angústia em que vivem todos que abominam a inconstitucionalidade e barbaríe que estamos vivendo! Muito obrigada!

  3. José Carlos Santos Vieira Graddi
    José Carlos Santos Vieira Graddi

    Já estamos à mercê de um poder arbitrário. E este pode tudo. Inclusive desrespeitar a Constituição ou qualquer outra Lei. Chama-se STF. A descrição do que aconteceu na Alemanha está ocorrendo hoje no Brasil. Mas a população de judeus na Alemanha era relativamente pequena. No Brasil, os extirpáveis formam a metade da população que já viu o que está acontecendo e reagirá aos absurdos. Já disse aqui e na Gazeta do Povo. As nossas cooptadas FFAA em breve estarão reprimindo e matando qualquer um que ouse discordar dos comunistas instalados no poder por um povo que foi enganado por quem deveria garantir a lisura do pleito eleitoral. O futuro que se descortina para o Brasil é TRÁGICO. DEVEMOS NOS PREPARAR PARA O PIOR.

  4. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Crítica de bandido, como fez o chefe da quadrilha petista, soa como um elogio. E o contrário, idem. No mais, precisamos nos levantar e ir a batalha, no bom sentido.

  5. Claudio Jorge
    Claudio Jorge

    Bom dia. Me identifico com a ideia, está na hora de sair do pais? Bom estou esperando somente meus filhos de 17 anos fazerem as provas para ingressar na faculdade para dar a ordem ou não para eles sairem do país. Faço isso com dor no coração pois gostaria de envelhecer com eles… Sou ativo nas redes sociais mas quando vou para rua, como neste último domingo em Campinas -SP em frente a escola de Cadetes, chamo pessoas para ir também, me deparo com uma oposição com muito medo e estratigia péssima. Faltam lideres político que comprem a briga regionalmente e não ficar insistindo só no nome Bolsonaro que inclusive deixou, talvés por traição ou pela soberba, o condenado chegar novamente no poder mais forte do que nunca.

  6. Rui Licinio Filho
    Rui Licinio Filho

    Se eu fosse bolsonarista, me sentiria orgulhoso em ser chamado de animal selvagem por alguém tão asqueroso e abjeto como o Mula. Isso, por si só, é um atestado de boa conduta ética e moral que só serve para legitimar o bolsonarismo aos olhos da sociedade.

    1. Raimundo Rabelo Lucas
      Raimundo Rabelo Lucas

      Perfeito. Tudo o que vem da boca suja desse meliante Ladrão de Nove Dedos não passa de fezes fedorentas imundas.

  7. José Camargo
    José Camargo

    Ironicamente,nesses momentos cruciais da história, quando a dúvida-título sacudia as mentes de centenas e de milhares,as primeiras vítimas,via de regra,eram aquelas pessoas que pregavam com moderação:”Não exagerem,não entrem em paranóia”.

  8. Edson procidonio da silva
    Edson procidonio da silva

    O medo produz a covardia. O povo está covarde de tanto medo imposto pela ditadura judicial, apoiada pelo legislativo e pelo executivo mór. Só Deus para dar um fim a isso.

    1. Apolinário de Almeida
      Apolinário de Almeida

      Texto sensacional. Gordon conseguiu expressar brilhantemente toda a angústia e sentimento de impotência que oprime o peito de milhões de brasileiros que ainda estão atônitos, desnorteados, como se de um dia para outro tivessem despertado, como judeus, em plena Alemanha nazista.

  9. Leonardo Abreu
    Leonardo Abreu

    Texto contundente… e verdadeiro

  10. MNJM
    MNJM

    Excelente texto. Precisamos reagir para enfrenta a ditadura petista/STF. O caminho é a rua com manifestações ordeiras como sempre foram.

    1. Angela Paganelli
      Angela Paganelli

      Vamos pra Rua, nada mais nos resta!

      1. Luiz Carlos De Coutinho Campos
        Luiz Carlos De Coutinho Campos

        Concordo, Ângela! Como iniciamos a mobilização? Por que não há um chamado de emergência de pessoas influentes (Deltan, Moro, etc)?

  11. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Sou um dos mais de 58 milhões de “animais selvagens” por ter votado no Jair Bolsonaro.
    Preocupante os rumos que o país está trilhando.
    Ou reagimos ou nos tornaremos reféns de uma ditadura em fase avançada de instalação.

  12. Lenart Palmeira do Nascimento Filho
    Lenart Palmeira do Nascimento Filho

    Excelente Flávio! O nosso maior problema é o silêncio dos conservadores. A ideia levantada pelo Augusto Nunes de protestos ordeiros no Sete de Setembro, com participação maciça da população pode ser uma resposta.

  13. Laura Teixeira Motta
    Laura Teixeira Motta

    Apavorante e verdadeiro. É exatamente assim que me sinto.

  14. Otacílio Cordeiro Da Silva
    Otacílio Cordeiro Da Silva

    Eu não tenho dúvida de que o pior virá. Quando vejo que esses mesmos agentes públicos que ora nos ameaçam são recebidos de braços abertos mundo afora, convite pra isso, convite para aquilo lá, isto demonstra que o que está lá fora também não presta. Quando quaisquer uns servem para ser nossos amigos, isso diz que nós também não prestamos. E a ONU, será que ainda somos membros? Se somos, estamos sendo ignorados. Ninguém vê nada, ninguém sabe de nada. Eu não confio mais em nenhuma instituição internacional, nenhuma. Até os próprios EUA, os quais sempre admirei, não dizem mais coisa com coisa. A Bíblia nos diz que O FIM É SEMPRE MELHOR QUE O COMEÇO. Entretanto, nesse caso específico, não me parece;

  15. Laudicéa Batista Macêdo
    Laudicéa Batista Macêdo

    Texto esplêndido. Parabéns Flávio Gordon pela clareza de seus textos. Parabéns a revista Oeste pelo excelente articulista e escritor nos seus quadros .

  16. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Sultanato Janjal da Democracia relativa

  17. Silas Veloso
    Silas Veloso

    Brilhante artigo. Infelizmente pra nós, a horda bárbara socialista vem com todas suas garras

  18. Gilson Herz
    Gilson Herz

    O caminho está traçado por esses vermes. Ou reagimos enfrentando a morte, ou sucumbiremos e morreremos da mesma forma.

    1. Luiz Carlos De Coutinho Campos
      Luiz Carlos De Coutinho Campos

      Concordo, Gilson! Parafraseando Alexander Hamilton, uma nação que prefere a desgraça ao perigo está preparada para a submissão a um senhor, e merece um. Mas, como podemos reagir logo? Será melhor esperar o 7 de Setembro? Por que não há chamados de emergência para mobilização a partir de figuras influentes como Felipe de Orleans e Bragança, Marcel Van Hattem, do Guzzo, do Fiúza, enfim… Será que não podemos antecipar isso?

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