Em oito meses de governo, Lula não apresentou um único projeto relevante, não inaugurou uma só obra e nenhum dos 37 ministérios fez algo que valha a pena registrar. Desde a posse, em 1º de janeiro deste ano, o presidente dedica-se em tempo integral a vingar-se de desafetos e a exterminar tudo o que lembre Jair Bolsonaro.
“Qualquer governo marca barbante, em qualquer época ou lugar, sempre arruma alguma coisinha ou outra para dar impressão de serviço no começo do mandato”, observa J.R. Guzzo, em sua coluna. Lula e seus ministros acham pouco não fazer nada que preste, também “destroem, com o rancor de fanáticos religiosos, tudo aquilo que veio do governo anterior”.
Entram nesse balaio de vítimas tanto a retomada da navegação de cabotagem e o novo Marco do Saneamento quanto antigos aliados do antecessor. A bola da vez é Romeu Zema, governador de Minas Gerais. Para desgastar a imagem de um dos maiores opositores de Lula, com chances de vencer a próxima disputa presidencial, políticos adversários e a velha imprensa o acusam de ter dito o que nunca disse. Na reportagem de capa desta edição, Silvio Navarro desmonta a vigarice jornalística.
Nessa ofensiva destruidora, Lula conta com o apoio da imprensa e a colaboração de ministros do STF, liderados por Alexandre de Moraes. À vontade na tropa de inquisidores, eles agora debocham publicamente das vítimas de seu despotismo. Sempre previsível, a eleição para o comando do STF invariavelmente acaba com o placar marcando 10 a 1. Luís Roberto Barroso conquistara a Presidência ao derrotar por 10 a 1 o ministro Edson Fachin, em quem o vencedor havia votado. Em compensação, Fachin só não conseguira a unanimidade na disputa da Vice-Presidência por ter votado em Alexandre de Moraes (que em 2025 será eleito vice do presidente Fachin)
“Ao topar com o desempenho de Moraes no simulacro de eleição, Rosa Weber desviou o olhar para o lado direito do Egrégio Plenário, localizou o perdedor e, solidária com o derrotado até então invicto, sorriu”, conta Augusto Nunes, em sua coluna. “Ainda sorria quando ouviu o comentário do também risonho Gilmar Mendes: ‘Vai colocar esse pessoal num inquérito…'” Como lembra Nunes, o comentário seria remetido ao baú dos chistes e pilhérias em juridiquês se a réplica não tivesse escancarado o espetáculo do deboche: “É que a eleição não foi no TSE…”, respondeu Moraes.
“No Brasil, todos sabem que está perigoso até para partidos de esquerda criticar Alexandre de Moraes e ser contra o STF”, afirmou o jornalista Glenn Greenwald, em entrevista a Cristyan Costa. “A maioria das pessoas tem medo, a começar pelo mundo jurídico, que deveria ser o primeiro a dizer que os atos dele violam a Constituição.”
Um alento: existem incontáveis coisas no mundo mais relevantes do que as arbitrariedades produzidas por presidentes e ministros do Supremo. Uma delas é o avanço científico na implantação cerebral de microchips que ajudam, entre outras coisas, paraplégicos a recuperar movimentos. Vários exemplos dessa tecnologia em fase de expansão estão na reportagem de Dagomir Marquezi.
É sempre um consolo saber que as próximas gerações possivelmente verão um paraplégico voltar a andar. E que, para essas mesmas gerações, Lula e Alexandre de Moraes acabarão confinados numa nota de rodapé nos livros de história.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
Não tenho dúvidas, que a quadrilha formada por Alexandre de Moraes, Lula, e seus comparsas, terão seu lugar no submundo da história nacional.
STF, vergonha nacional!
Sou de SP e por aqui muitos admiram o trabalho e a postura dele .Com certeza representa um obstáculo para os interesses obscuros da oposição .
Se a a eleição for realizada em “urnas eletrónicas”, os comunistas não vão sair do governo.
Os que vivem de ressentimento, morrem dele. Ressentimento mata.
O governo nada faz, por acreditar que a herança maldita deixada pelo antecessor vai perdurar para sempre.
A população toda sabe tudo o que está se passando na política brasileira, vamos preparando nosso Opehaime