Olá, amigos. E seguimos com a continuação de nossa boa conversa sobre família, valores, fé e esperança em dias tão turbulentos para o Brasil e o mundo. Seguimos para um refúgio reconfortante, mas também necessário. Muito necessário. Como de costume, coloquei algo calmo e inspirador para ouvir enquanto troco ideias com vocês nestas linhas. Curiosamente, para este artigo, o tema central do filme Interstellar, com o violino de Zhanna Stelmakh, começou a tocar. Acho que foi uma dica para o início de nosso encontro semanal. Basta procurar: “Interstellar/Zhanna”. Eu aguardo. Aperte o play e vamos.
No filme Interstellar, um épico de ficção científica de 2014, dirigido pelo brilhante Christopher Nolan e estrelado por Matthew McConaughey, Jessica Chastain, Anne Hathaway e Michael Caine, o futuro na Terra está em declínio, sofrendo com tempestades de poeira carregadas de pragas e destruição. A humanidade está à beira da extinção. Apostando em viagens interestelares, uma equipa de cientistas, engenheiros e pilotos da Nasa tenta, então, encontrar um novo planeta habitável para a sobrevivência da raça humana.
O roteiro gira em torno do personagem central Joseph Cooper, um fazendeiro e engenheiro interpretado por Matthew McConaughey, e sua luta para criar os filhos sem a mulher e encontrar um lugar seguro para a humanidade fora do nosso planeta. A ideologia apresentada por Nolan, de um mundo que está desfalecendo, é obviamente ligada à atual agenda climática e suas catástrofes, muitas vezes exageradas e pregadas pelo atual globalismo.
Já no início do filme, essa agenda globalista nos é apresentada da maneira mais cotidiana possível: a doutrinação de nossos filhos na escola. Para que a Teoria Malthusiana (tese elaborada por Thomas Malthus que diz que o crescimento populacional superaria a oferta de alimentos, gerando fome e miséria no mundo todo) propague a todo custo, a ideia central dessa agenda gira em torno de que a tecnologia jamais poderá nos ajudar, e o mundo está fadado ao absoluto fracasso e destruição. O fator progresso científico nunca é equacionado para os alarmistas e, para que as ideias catastróficas prosperem e haja controle governamental através do pânico, é preciso, antes de tudo, apagar o passado e as conquistas do homem feitas também através e por causa de sentimentos nobres. E Nolan nos apresenta exatamente isso: o passado é o que nos conecta com o futuro — portanto, se apagamos o passado, não conseguimos vislumbrar o verdadeiro progresso. O futuro não é feito de máquinas ou embriões congelados para povoar outros planetas e salvar a espécie humana, mas de máquinas e famílias. É preciso ter contato com as tradições para que se possa seguir com sucesso. Rasgar as páginas da história e dos sentimentos que movem a vida humana é útil apenas para os controladores.
Para quem nunca viu o filme, o início pode pregar uma peça de que a película seguirá as costumeiras trilhas ideológicas de Hollywood e sua agenda esquerdista. Não darei spoilers para quem ainda não assistiu a essa obra-prima, mas é através da filha de Cooper, Murphy, que o diretor britânico Christopher Nolan magistralmente nos sacode com um alerta para o ponto central do atual cotidiano: a falta de cuidado com o passado e com o tempo tem o poder de implodir as bases sólidas de sociedades fortes, estruturando, assim, a ruptura com as tradições. Sem a base familiar de longa data, a entrega ao pessimismo civilizatório é inevitável.
Assim que entrei na pequena, mas sagrada, casa de dona Ruth, foi muito difícil não me lembrar do espetacular filme de 2014. Quando comecei a abrir as caixas abandonadas e empoeiradas, espalhadas aos montes sobre móveis antigos maltratados e, ao mesmo tempo, lindíssimos, Interstellar esteve em meus pensamentos algumas vezes.
Assim como Cooper no filme, que tem uma especial ligação com a filha, Murphy, meu pai não saía da minha cabeça. Eu também tive um pai que me amou profundamente, que morreria por mim, mas que nunca me deu respostas prontas ou evitou que eu crescesse através das dores inevitáveis da vida. Ali, naquela garagem parada no tempo, um filme estava diante de mim: uma visita ao passado, o de dona Ruth e o meu, e o que me colocava no presente com um banho de simbolismos sagrados e profundamente encorpados no sacrifício, na separação e na jornada ao desconhecido.
Lá atrás, em 2012, naquele telefonema com o meu pai, eu estava, na verdade, com medo do desconhecido. Eu nunca precisei de mais uma Olimpíada ou mais um projeto esportivo. Mas eu não queria enxergar isso. Eu estava apenas amedrontada com o risco que corria ao sair do conforto e do caminho já pavimentado. Eu não enxergava um palmo além da minha segurança egoísta. Mesmo imaginando que enfrentaria uma tempestade de areia pelo caminho que imaginava ser o melhor para mim, eu era incapaz de enxergar que me arriscar a ir para outro planeta seria viver a totalidade do meu potencial como ser humano, como mãe, como esposa.
Então, depois de olhar durante anos para aquele livro da minha mãe com a Califórnia na capa e levar um empurrão do meu pai, lá estava eu, diante de uma tempestade de poeira feita por dezenas de caixas esquecidas em uma garagem em algum lugar do estado americano da Ponte Golden Gate.
Confesso que não sei quantos dias passei abrindo caixas e tentando organizar não apenas o que encontrava, mas também os pensamentos. Como eu havia parado ali? Depois de algumas caixas com muitas coisas quebradas, livros comidos por roedores e roupas antigas, por alguma razão, comecei a encontrar caixas que estavam muito protegidas no meio das pilhas de uma imensidão de coisas antigas. Caixa depois de caixa, comecei a encontrar uma coleção de tirar o fôlego de cristais, faqueiros, aparelhos de jantar, copos e livros em perfeito estado. Fotos e cartas de um jovem casal que envelheceu de mãos dadas ao longo de décadas começaram a aparecer junto com lágrimas incontroláveis nos meus olhos. Não havia apenas felicidade no rosto daquelas pessoas, havia esperança, havia vontade de construir, de vencer o medo e qualquer tempestade. Havia vontade de arriscar para que a humanidade seguisse o seu caminho sendo alimentada por sementes do bem.
Tudo nas caixas estava muito enferrujado; então, pacientemente, comecei a limpar cada peça de metal entre os afazeres profissionais e familiares. Faca por faca, garfo por garfo, cada copo, cada travessa, cada vaso e objeto de decoração foi cuidadosamente lavado e polido. Ao longo de algumas semanas, meus olhos não podiam acreditar no que eu via. Não apenas a beleza e o bom gosto das peças de dona Ruth estavam diante de mim, mas o pensamento que desenhava em minha cabeça o imenso cuidado que ela tinha com a família, com o marido, com os filhos e netos postando mesas com aquelas peças. A beleza importa. E dona Ruth sabia disso. O significado da beleza pode estar em uma igreja lindíssima, numa obra divina pintada ou esculpida para enaltecer a fé em Deus, ou numa mesa de jantar posta com amor e zelo para a sua família.
Diante de muitas peças banhadas em tanta história e sem lugar para guardá-las, resolvi mexer em um grande amontoado de móveis e encontrei uma cristaleira sem portas e com a madeira muito queimada e arranhada. Decidi que ali seria a moradia dos objetos de imenso valor sentimental que havia encontrado. E, pouco a pouco, comecei uma saga que durou quase quatro semanas restaurando a cristaleira. Removi puxadores e dobradiças, fervi-os com água e vinagre, limpei toda a oxidação e lustrei os metais. Lixei a madeira, apliquei boas camadas de cera de abelha e depois de verniz. Tirei um papel antigo e rasgado do fundo e coloquei um tecido mais sóbrio. Quando voltei para a garagem para procurar as portas da cristaleira, encontrei-as intactas, apenas muito sujas, porque estavam apoiadas em caixas que continham cobertores. Peguei as portas, executei o mesmo trabalho da cristaleira e não abri as caixas.
Assim que terminei de reavivar a linda cristaleira de dona Ruth, coloquei todos os copos, bandejas, vasos e cristais dentro. Agora em casa, ainda faltava algo… o belo móvel estava na frente de uma parede branca e sem vida. Pintei-a com um verde antigo e pendurei todos os quadros que havia encontrado em outras caixas em volta da cristaleira. Eu não saberia colocar em palavras o que senti. Um sentimento profundo de gratidão tomou conta de mim. Eu não estava diante de algo que eu tinha executado com carinho, eu estava diante de uma força que é passada de geração em geração, algo tão sublime e, ao mesmo tempo, tão poderoso. Tradições, amor, pilares de segurança e de força. Amigos próximos diziam que era louvável como eu estava cuidando das “coisas da dona Ruth”, mas, na verdade, era dona Ruth quem estava cuidando de mim.
Como mencionei em nossa última conversa, a casa de dona Ruth continua precisando de muitos reparos e ainda não se encontra em perfeitas condições de moradia em tempo integral. Confesso que sempre que volto para Los Angeles fico angustiada e ansiosa pensando no dia de voltar. E foi em um desses retornos que o inesperado e inimaginável se materializou diante dos meus olhos.
Dirigindo na Ventura Highway para “encontrar dona Ruth”, comecei a pensar naquelas caixas cheias de cobertores que protegeram as portas de vidro da cristaleira. O que estaria ali? Então, assim que cheguei, dirigi-me imediatamente para onde elas estavam. Como não eram muito pesadas, puxei-as para fora da empoeirada garagem. Dentro da primeira, apenas cobertores velhos e algumas toalhas de mesa. Sem a menor pretensão de encontrar algo especial na segunda caixa, abri as abas e vi que havia mais cobertores pequenos e dois sacos plásticos com alguns panos dentro. No primeiro saco, havia alguns jogos de toalhas de crochê brancos, lindos, mas que estavam muito sujos. As toalhas envolviam algo mais firme, e, revirando camada por camada, fui desenrolando as peças de crochê. No centro de tudo, havia uma caixa pequena de madeira muito arranhada. Com alguma dificuldade, consegui abri-la. Para a minha surpresa, ali dentro havia um terço — o rosário dourado mais lindo que já vi na vida!
As contas eram maciças e a peça era toda pesada. Com alguns arranhões, os sinais do tempo também estavam ali. Minha cabeça girava como em uma máquina do tempo. Comecei a imaginar as mãos de dona Ruth segurando aquele rosário e sua fé em Deus. As angústias, aflições, a esperança e os agradecimentos ao longo de uma vida de mais de 90 anos colocadas em cada ave-maria, cada pai-nosso naquelas contas que eu agora segurava. Mesmo sentada no chão, minhas pernas tremiam e lágrimas brotavam dos meus olhos.
Mas havia mais. Naquele mesmo dia, minhas lágrimas não foram suficientes para expressar o sentimento colocado em meu coração e que o destino havia me reservado. Em outra caixa, cheia de cobertores rasgados e roídos, havia uma peça maior envolta naquele emaranhado de tecidos. Com cuidado, fui abrindo pouco a pouco as camadas, e uma imagem de cerâmica branca começou a aparecer. Ao ser revelada, eu, ainda sentada no chão, coloquei-me de joelhos e, sentindo as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, agradeci por aquele momento em meio a tanto pó, tanta sujeira e tanto amor. Diante de mim, uma imagem linda do papa João Paulo II.
De joelhos, continuei imóvel. Os olhos não piscavam, só lágrimas.
Cresci ouvindo o nome desse santo homem que, junto com Ronald Reagan e Margaret Thatcher, lutou incansavelmente contra regimes nefastos. Karol Wojtyla, mesmo antes de se tornar líder da Igreja Católica em 1978, declarou guerra ao comunismo e às ideologias sanguinárias através da fé inabalável em Deus. Como líder espiritual, uniu povos e religiões através do amor ao próximo. Tive um irmão mais novo oito anos, que faleceu ainda bebê, que se chamava João Paulo por causa do papa. Meu amor e devoção por esse exemplo de hombridade, tradição e perseverança são imensos e profundos.
Confesso que é difícil seguir sem esbarrar na razão e considerar as probabilidades de uma menina sair do interior de Minas Gerais, encontrar um norte-americano pelas estradas do esporte no mundo, mudar-se para a Califórnia e, em um país verdadeiramente cristão, porém majoritariamente protestante, encontrar em dezenas de caixas abandonadas, numa casa também abandonada, uma imagem intacta daquele que há anos é meu mentor espiritual e, até hoje, o meu papa. Há um débito eterno por parte de todos nós com o que o católico João Paulo II e o protestante Ronald Reagan fizeram para o mundo. O amor triunfante de uma amizade inabalável e definitiva que ruiu as bases do império do mal através da fé e do respeito aos que passaram antes deles.
A beleza disso é que todos nós temos caixas e personagens como a dona Ruth em nossa vida para nos empurrar para a frente. Quem tem asas fortes recebeu raízes profundas
Bem, depois de me recompor da emoção avassaladora diante daquela imagem, corri para o telefone e liguei para o meu sogro, filho de dona Ruth. Ali, ainda sentada no concreto em frente à garagem, ouvi emocionada mais histórias sobre o que o meu pai me mostrou como nosso único porto de sobriedade, sanidade e segurança. Família e fé. Pensando agora, o nome da nave em Interstellar que levou Cooper para uma jornada ao desconhecido era Endurance, que significa “persistência e resiliência”. No filme, há uma dimensão intermediária construída pelos homens do futuro em que Cooper intervém gentilmente no fluxo do tempo e espaço, direcionando a filha para onde ela precisava ir. Cooper foi o mediador entre o terreno e o divino, entre o material e o eterno.
Obrigada, papai.
A obra-prima cinematográfica de Christopher Nolan transporta o seu público através da vastidão do espaço, mas simultaneamente mergulha nas profundezas da emoção humana. No fundo, o filme é uma narrativa sobre o tempo, o amor e as conexões profundas que nos prendem ao passado e que nos movem para o futuro guardado para nós se estamos conectados com a divindade. Não há progresso sem isso. Um dos temas mais comoventes do filme é a interação entre a marcha implacável do tempo e o poder imutável da memória, semelhante às escrituras religiosas que nos ensinam sobre a eternidade e o valor das verdades milenares. É dentro dessa estrutura interestelar, ou em um universo dentro de caixas, que me encontro viajando para o meu próprio cosmos pessoal, um universo contido no precioso mundo deixado por dona Ruth. A beleza disso é que todos nós temos caixas e personagens como a dona Ruth em nossa vida para nos empurrar para a frente. Quem tem asas fortes recebeu raízes profundas.
Cada item revelado nas caixas de dona Ruth não é apenas uma relíquia, mas uma reminiscência do valor conservado atribuído à preservação e reverência do passado em muitas religiões. Assim como o protagonista de Interstellar navega delicadamente pela vastidão do espaço e do tempo, agora, ainda com páginas em branco, navego cuidadosamente pelo profundo terreno emocional dessas lembranças. Os artefatos intocados, tendo resistido ao teste de anos, são semelhantes a textos religiosos antigos; eles carregam sabedoria, histórias e um sentimento avassalador que conecta gerações.
Ao revelar e abraçar essas preciosas relíquias de família, parece que não estou apenas desempacotando itens, mas desbloqueando uma cápsula do tempo, profundamente imbuída de amor, memórias e lições de uma época passada. Esses objetos, assim como as cenas e tons assustadores de Interstellar, acenam em uma reflexão para que encontremos significado nas ações cotidianas e valorizemos a dança eterna entre o passado e o presente. Obrigada, dona Ruth!
Leia também “A casa de dona Ruth”
Que beleza de texto. Ana Paula mostra em seus artigos uma sensibilidade que, eu particularmente, não conhecia. Parabéns pessoa de caráter, que me emociona com suas lições de vida.
Como sempre excelente artigo,Fico pensando no sofrimento do Santo Padre ao ver as mazelas do mundo e o sofrimento humano.
Quanta sensibilidade! Me emocionei com seu texto. Minha admiração pelo Papa São João Paulo II também é imensa. Parabéns pelo zelo com os achados de D. Ruth. A cristaleira ficou um “brinco”. Um grande abraço.
Ana Paula, amei e me emocionei também com o que escreveu. Mexeu também,pois tem muito da minha história. Aquela cristaleira,aquele terço ( Lindo) Parabéns! Também considero lider da Igreja católica,o João de DEus ( João Paulo segundo). ” O que o amor não for capaz de construie; O ódio jamais conseguirá.”
Que emoção ao ler este texto maravilhoso. Tanta esperança me trouxe, tantas lembranças … lembrei dos meus avós e me sinto honrada de conviver com 3 deles (umndeles partiu muito cedo). Penso na força do Amor e da Fé. Não há nada mais forte e importante . Não vou viver este momento da humanidade em viver em outro planeta. Quero viver neste aqui, que é belo e especial. Está é a minha esperança. Beijos e obrigada
Li e reli várias vezes o texto da jornalista/atleta Ana Paula. Na verdade, uma crônica que espelha com muita clareza o valor família. Cheia de memórias íntimas. Mostra que uma vida, para ser sadia, tem de possuir um conteúdo familiar onde os pais são os mestres, mesmo aos filhos já na idade madura. Exalta o valor dos pais quando a vida adulta se depara diante daqueles pequenos desgastes que vão minando, em silêncio a rotina doméstica e as opções de vida. Estes sem intervir na vida autônoma, mas próximos com a palavra aconselhadora fundamentadas na experiência de uma longa estrada. É um texto que as professoras e professores deveriam usar em sala de aula em um Brasil cujo governo contribui para o esfacelamento dos grandes valores civilizatórios: o respeito aos pais, o respeito aos velhos, o respeito àqueles que nos cercam… sem esquecer o senso do dever.
Ótimo, Bom Trabalho segue em frente.
Que talento você tem, Ana! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Obrigada, Ana Paula. Recordei os meus pais e o que fizeram para abrir meus caminhos, sustentados em raízes profundas e imortais. Não vieram da terra. Fixaram-se na terra para que cresçamos e possamos alçar voos e não permanecer pregados ao chão por força da gravidade ideológica. João Paulo II foi o Papa que acompanhou toda minha vida adulta. Preparava meu enxoval ao tempo de sua eleição. 45 anos atrás. Um presente do céu.
Lindo texto Ana Paula. Sua religiosidade nos conforta e nos serve de exemplo a ser seguido
A sensibilidade da Ana Paula, sua leveza, doçura e precisão, nos desafiam o tempo todo aos limites da consciência e além. Abrem nossa mente para a verdade inexorável da vida, com tanta força que milhões de galáxias jamais teriam. A leveza do ar, tão essencial e onipresente, tão suave e poderoso que jamais poderá ser contido. A força que criou esse universo, tão gigantesca e eterna como a fé e a espersnça de dona Ruth e Ana Paula. Como a certeza do que realmente importa, e que homens como o Papa João Paulo, Ronald Reagan e Paulo Rodrigues, tão distantes uns dos outros sempre souberam, pois está é a força natural e inabalável do universo.
Parabensssss Ana pelo texto!! Linda história! Me emocionei!
“Quem tem asas fortes, recebeu raízes profundas.” Caminhei no tempo lendo seus dois últimos artigos. Parabéns e obrigada!!
Belíssimo texto, bem escrito, e carregado de doces sentimentos. Ter sido uma grande atleta é apenas um detalhe na vida da Ana Paula.
Ana você é maravilhoso te amo. Peça pra Augusto abrir o livro O Grande Conflito de Ellen G. White. Mandei o recado na revista 179, ele não deu sinal
Ana, lendo agora seu texto, sinto tanta emoção que somente tenho a agradecer a você este lindo relato.
Fiz como pediu, ouvindo a música de Interestellar, viajei.
Muito obrigado por compartilhar tanta esperança e amor.
Deus a abençoe e a sua família.
Deus nos proteja dos Comunistas e seus desejos sombrios.
Que texto incrível, cheio de emoção e boas lembranças.
Viajo contigo Ana, eu cá com minhas memórias… gratidão, texto lindo!
Linda guerreira Ana, mais um texto emocionante, acompanhei passo a passo suas emoções. Obrigada por dividir essas maravilhas conosco. Dona Ruth esta acompanhando todo seu esforço e dedicação. Nesses dias tão desesperadores é um alívio pra nossas almas participar dessa sua experiência. Ainda tenho fé em Deus que “escreve certo por linhas tortas”, como dizia sempre meu avô paterno, que fisicamente se parecia muito com o Papa Joao Paulo II e como você, tenho muita admiração por ele. Fique com Deus e continue lutando pelo nosso país.
Obrigada Ana por esse texto e outros , chorei ao ler o primeiro ” casa de dona Ruth ” ! Você escreve com sentimento ! Também acompanhei a restauração da cristaleira que publicou no Instagram! Nada , nada mesmo é ” por acaso ” nessa vida ! Estamos todos conectados!
Ana Paula, o seu artigo me levou às lágrimas! Tanta sensibilidade, tanto amor transmitidos e a importância das tradições, dos valores familiares tão pouco valorizados nos tempos atuais!
! Como você eu tive a sorte de partilhar esses valores com meus pais e procurei transmiti-los aos meus filhos. Não li o primeiro”casa de dona Ruth e gostaria muito de lê-lo. Obrigada pelo lindo texto que tornou o meu sábado muito especial! Um grande beijo. Thaís Bojlesen
Oi, Thais! Obrigada pela carinhosa mensagem. Saiba que é um prazer tê-la aqui.
A primeira parte, “A casa de dona Ruth”, está na edição da semana passada. Basta clicar no meu nome em Colunistas e você será direcionada para a minha página aqui em Oeste onde encontrará todos os artigos que escrevi para a revista. “A casa de dona Ruth” está antes deste.
Um abraço!
Ana
Um agradecimento especial ao Sr. Paulo Monteiro Rodrigues, que amou sua familia e na mesma proporção fora amado por ela. Que orientou sua filha aos caminhos da perseverança, da familia, da fé e dos bons princípios, colaborando para que ela chegasse ate aqui nesta nova etapa, compartilhando uma história de vida muito inspiradora e emocionante para todos nós! Muito obrigado!
Impecável! Como são todos os textos da nossa muito mais que rainha do Vôlei. Obrigado, Ana Paula. Chorei junto contigo!
Obrigado pelo texto, Ana. Com a minha velhice chegando, todos os valores do conservadorismo citados por você assumem lugar especial e me parecem fundamentais para o prosseguimento da vida e da humanidade. De onde surgem os dogmas da esquerda, das tentativas de dominação, dessa vontade de submeter os povos a uma doutrinação e sujeição a regimes totalitários que só trazem infelicidade e destruição? Só pode ser de mentes doentias, frias, ligadas exclusivamente nas coisas materiais, fúteis, finitas e rasas. Nada de elevação do espírito, dos sentimentos, dos bons propósitos, da vida simples, da felicidade…Não sei aonde vamos parar. O caminho parece já estar traçado e não estarei aqui para presenciar o resultado da insanidade atual que nos levará ao mundo trágico que estão criando para nossos filhos e netos. Com certeza, não vou querer estar presente.
Parabéns Ana Paula! Muito lindo seu relato e de uma profundidade e sensibilidade extremamente tocante. Você é uma mulher impar, nos faz sentir orgulho de continuar a lutar e seguir firmes no objetivo de ver nosso país livre desses seres que nos governam e são desprovidos de humanismo e amor ao próximo. Always aready!
Obs. Você, o Paulo Figueiredo e o Constantino, deviam fazer um programa dos EUA semanalmente, que tal o nome: Trio Sam.
Deus te nantenha essa pessoa magnífica.
Que historia rica.
Quantas reflexões
Obrigado Ana Paula por este belíssimo texto.
Você não faz ideia do quanto me identifiquei com ele.
Ana, quanta sensibilidade, quanto amor neste relato. Escreves magnificamente,bem e neste momento de tanta angustia, é o que mais nos faz bem, é o que mais precisamos, rever nossos valores, nos conectar com o passado, com nossa história familiar, para entender e enfrentar o presente e o futuro. Obrigada de coração por compartilhar esta historia inspiradora conosco!
Achei a música melancólica. Já tinha visto o filme!
Agora como resolver o problema do terreno arenoso e das fundações?
Excelente texto!
Obrigado por mais um texto de emoção inteligente e de sabedoria, continue nos brindando assim!
SUPERBE