O convidado do OesteCast desta semana foi Marcelo Calone, publicitário e jornalista, com formações ligadas à comunicação, ao marketing, à arte e à criação. Fundador do Grupo Calone, formado por analistas, intérpretes, investigadores e peritos, a empresa tem como meta refinar as buscas com o uso da inteligência artificial, para entender as estratégias utilizadas para apresentar um cliente ao mercado.
Por trabalhar com um software que permite saber exatamente o que está sendo oferecido pelo mercado, Calone acredita que entrega seus serviços com base na ciência, e não em “achismo”.
“É preciso descobrir para qual público determinada pessoa ou empresa fala, e então decidir a publicidade adequada”, disse. “Algoritmos fazem contas rápidas, avaliam buscas e comentários em redes socias e distribuem conteúdos específicos, como e-mails com promoções.”
O publicitário também alertou para o avanço rápido da tecnologia no meio da publicidade, ainda sem a regulamentação necessária. Segundo Calone, é preciso criar regras, leis e políticas às pressas.
Ele também compartilhou dicas de prevenção e segurança no uso das redes sociais. E chamou atenção para as novidades que estão por vir no mundo tecnológico, como a criação de robôs capazes de executar as mesmas tarefas dos seres humanos. “Robôs podem atingir a perfeição humana e, sem saber, você estará conversando com uma máquina”, afirmou.
Apresentado por Dagomir Marquezi e Adriana Reid, o podcast de Oeste vai ao ar toda quarta-feira, às 20h30. Aproveitem este espaço para sugerir nomes de entrevistados que gostariam de ver por aqui. E não deixem de se inscrever no nosso canal no YouTube.
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Se o ser humano não é perfeito, como um robô poderá ser se foi criado por um ser humano? Quais os parâmetros para dizer isso? Me parece que um “criado” só pode ser perfeito se o Criador o for.
Sugestão de entrevistado: Tiago Pavinatto.