— Mas voltando… voltando ao que interessa…
Assim Alexandre de Moraes retomou a palestra de encerramento do II Congresso Internacional de Direito Financeiro e Cidadania. “Como é que é?”, intriga-se quem assiste ao trecho da discurseira eternizado no vídeo que esta coluna começou a analisar em 13 de outubro. Quer dizer que o palestrante não dirá mais nada sobre a fórmula milagrosa que sintetizara em apenas 18 palavras, entre as quais dois verbos no infinitivo previsivelmente castigados com a amputação do “r” final?
— Se tirá um ano o celular de todo mundo, o Brasil vai virá um país de Primeiro Mundo — revelara o ministro do Supremo Tribunal Federal, presidente do Tribunal Superior Eleitoral e Primeiro Superjuiz da Nação, fora o resto.
Depois desse looping numa zona de turbulência especialmente traiçoeira, qualquer orador trataria de detalhar o assombro. Mas Moraes não é um orador qualquer, confirmou a decisão de manter em segredo explicações que muitos ouvintes e espectadores ainda aguardam como personagens de Nelson Rodrigues: com o olho rútilo e o lábio trêmulo. Sim, o ministro havia ensinado no parágrafo anterior que brasileiro perde tempo demais com zaps imbecis (e frequentemente criminosos), fake news, conversas imprestáveis, safadezas espalhadas por golpistas e outras bijuterias que reduzem dramaticamente a produtividade nacional. Também informara que bastaria aplicar em atividades produtivas esse tempão desperdiçado para transformar um grotão sul-americano atulhado de miseráveis numa Noruega com sol, samba e Carnaval. Mas restavam interrogações relevantes a dissipar.
Por exemplo: como se comunicariam os sem-celular durante os 12 meses de jejum? Nesse período doloroso, seria permitido o uso do telefone fixo e do orelhão da esquina? Se a resposta for sim, a ressurreição desses avós da modernidade proscrita não resultaria numa gastança que pode retardar a chegada ao Primeiríssimo Mundo? Se a resposta for não, as famílias deverão voltar a visitar-se sem aviso, como ocorria antes da invenção da televisão? Essas e outras dúvidas podem esperar, deixou claro a continuação do falatório:
— O… Essa… Esse primeiro ataque ao… esse ataque ao primeiro pilar da democracia deu muito certo. Porque fez com que grupos de pessoas tenham verdadeiros ódios em relação a alguns jornalistas, a alguns programas, a algumas redes de televisão. As pessoas passaram a ter ódio visceral — mudou de assunto o falatório de improviso.
Quais jornalistas? Quais programas? Que grupos de pessoas? Quem o conhece adivinha que o ministro está se referindo aos apresentadores e comentaristas dos telejornais da Globo e da Globonews. São eles os alvos dos “verdadeiros ódios” ou do “ódio visceral” dos bolsonaristas agrupados na extrema direita golpista. A novidade é a notícia de que, para o comandante do Timão da Toga, o primeiro pilar da democracia brasileira é a Rede Globo. Sem pausas, o palestrante engata a quinta marcha e passa a confundir o público com a conjugação de verbos na primeira pessoa do plural.
Em resumo, Moraes descobriu que o Estado de Direito à brasileira tem como alicerces a Rede Globo e a urna eletrônica
— Ora, conquistamos ou, pelo menos, equilibramos, os meios de comunicação… pessoa não sabe mais o que é notícia verdadeira e o que é notícia fraudulenta. Vamos bombardiá… no mínimo fica a dúvida. Agora, vamos escolhê, já que conseguimos isso, vamos escolhê qual ataque… não vamos atacá a democracia, porque atacá a democracia não dá mais Ibope… Não dá… vamos falá vamos fechá o Congresso, vamos dar um golpe, não. Vamos ser os grandes defens… isso no mundo todo… vamos ser os grandes defensores da democracia, da liberdade. Não por outra coisa se passô a defender a liberdade sem limites… liberdade de se fazê o que quisé… e vamos atacá o instrumento que garante a democracia, que é o segundo pilar, grande pilar das democracias ocidentais: as eleições. Não vamo atacá a eleição, não vamo falá que não pode tê eleição, porque isso pega mal, vão falá que nós não somos democratas. Vamos dizê que as eleições são fraudadas, que o instrumento do escrutínio popular, que é o voto, é fraudado.
É preciso sorver com estoicismo e sem pressa a intragável sopa de letras para entender que o “nós vamos isso” ou “nós vamos aquilo” de Moraes nada tem a ver com o “nós derrotamos o bolsonarismo” de Luís Roberto Barroso, nem com o “nós contra eles” de Lula. No caso do palestrante, “nós” quer dizer “eles” — eles, os fascistas; eles, os inimigos da Globo; eles, os ressentidos com a vitória da frente que apoiou Lula. Demora-se a descobrir que quem está dizendo aquelas coisas atribuídas a um misterioso nós é a turma que o doutor prendeu, está prendendo ou quer prender.
O falatório delirante ao menos permite a identificação do “segundo grande pilar das democracias ocidentais”: as eleições. Em resumo, Moraes descobriu que o estado de direito à brasileira tem como alicerces a Rede Globo e a urna eletrônica. Ele também acha inútil aperfeiçoar o sistema eleitoral com o voto auditável: bolsonarismo é mal sem cura que tem como sintoma mais visível a incapacidade de engolir disputas malsucedidas. Então, de novo sem prevenir tripulantes e passageiros, o piloto concluiu a viagem com um rasante na Guerra de Secessão e o pouso forçado no Vaticano.
— Nos Estados Unidos, se atacô o quê? O voto por carta. Aqui no Brasil é muito estranho a gente pensar em voto por carta… imagina o que ia tê de carta rodando por aí, né? Ao invés dos cento e cinquenta e seis milhões de eleitores, nós íamos ter um bilhão, quatrocentos e oitenta e três milhões de cartas chegando. Mas nos Estados Unidos é uma instituição nacional… porque foi consagrado pra possibilitá a eleição durante a Guerra de Secessão… pra garantir a eleição e aí a reeleição do presidente Lincoln. E é um crime gravíssimo fraudá esse voto. Só que, tradicionalmente, quem mais vota por carta são os democratas — e não os republicanos. E nos Estados Unidos, como é um bipartidarismo, é muito fácil vê isso, porque vê daonde vêm… as cartas. Você não sabe quem votô, mas sabe que daquele local mais votos são democratas ou mais votos são republicanos. Então lá se atacô o quê? Se atacô o voto por carta. São fraudáveis. Houve fraude. No Brasil se atacô a urna eletrônica. Se o voto aqui fosse no papel, ia atacá o papel… ó, tem que ser urna eletrônica. Se o voto fosse por sinal de fumaça, aí iam atacá o sinal de fumaça.
Enquanto vocês tentam traduzir em língua de gente a salada de sílabas, recomendo ao Primeiro Superjuiz da Nação que escreva 20 vezes no quadro-negro as lições que se seguem:
- Abraham Lincoln foi eleito em novembro de 1860, instalou-se na Casa Branca em março de 1861, a guerra civil começou em abril, e o voto pelo correio estreou no pleito em que se reelegeu.
- Se a maioria dos votos por carta beneficia candidatos do Partido Democrata, o republicano Lincoln não teria vencido pela segunda vez em 1864.
- Sinais de fumaça só são usados na eleição do Papa, que precisa conseguir ao menos dois terços dos votos dos mais de cem cardeais. Se isso não acontece, a fumaça negra que sai da chaminé do Vaticano avisa que o pleito não terminou. A fumaça branca anuncia à multidão reunida na Praça de São Pedro que a Igreja Católica tem um novo chefe. O voto, aliás, é de papel.
- Um discurso de improviso é avaliado por quesitos semelhantes aos utilizados nos desfiles na Sapucaí. Um orador só faz bonito se montar mentalmente um bom enredo, mantiver o ritmo ditado por uma bateria imaginária, esbanjar harmonia, caprichar nas alegorias e evoluir com leveza e fluência.
Os improvisos de Alexandre de Moraes lembram desfiles de blocos carnavalescos de subúrbio, em andrajos e sem ensaio. Nem mereciam entrar em avenidas. Mas não param de invadi-las, e já foram longe demais.
Leia também “Falar de improviso é um perigo”
Os maiores responsáveis pelo atraso do pais da ditadura do judiciário são os juizes do STF. Infelizmente não temos uma corte de justiça, mas uma corte de injustiça. Enquanto essa turma do PT e esses juizes se mantiverem no poder a sina dos brasileiros é serem escravizados por essa gente.
Esse é o nível desse ministro do STF. Foi indicado pelo ex-presidente Temer, que embora falasse com eloquência e boa retórica nossa língua portuguesa, escolheu mal seu ministro.
Parabéns Augusto. Você faz parte das pessoas que tenho interesse em conhecer pessoalmente.
Bravo! Mais uma obra-prima de Augusto Nunes, que afaga a bela língua portuguesa como ninguém. Já o Ovo que tudo vê, este precisa mesmo é ler bastante.
Já firam longe demais mas quem tem coragem de dizer isso ?
Augusto, excelente texto. Parabéns!
Não há comiseração nem pra esses crápulas que continuam no STF, nem para as sombras malditas de Celso, Marco e Rosa. Que apodreçam nas piores lembranças das pessoas de bem.
Sensacional!!!
Excelente, Augusto. Vamos ver como será o improviso no discurso desta criatura quando chegar o dia de seu impeachment.
Excelente Augusto, mas você pode explorar mais em novos artigos o caráter e a indignação desse juiz SUPREMO, na intromissão que fez no voto do ministro Andre Mendonça quando do julgamento do primeiro réu do 8 de Janeiro, Aécio Lucio Costa Pereira. Procurei na INTERNET, “Moraes e Mendonça batem boca no julgamento de Aécio”, e vi claros sinais de irritação e ignorância de Moraes, quando o ministro André comentou no voto que fora ministro da Justiça no governo anterior e que teria evitado a invasão dos palácios evitando o alegado golpe de Estado. Imediatamente Moraes se irrita e defende o prepotente ministro da justiça Flavio Dino culpando os comandantes militares da PM do DF e o secretário da Justiça que saiu do pais. E por ai vai. Augusto, vale a pena com a tua argúcia explorar todo esse debate no voto de Andre Mendonça que teve também a intromissão de Gilmar Mendes evidentemente em apoio a Moraes, e toda a paciência de Andre respeitosamente ouvir mas também saber defender seus argumentos.
Entendo portanto que a boa imprensa da Revista Oeste deveria enaltecer os votos dos ministros que não observaram golpe algum nem tampouco atentado ao Estado Democrático de Direito.
Antonio, gostei de seu comentário.
Concordo. Seria importante até mesmo para manter na memória dos assinantes.
Augusto Nunes, parabéns! Simplesmente perfeito, nada a acrescentar neste belíssimo texto.
Mestre Augusto Nunes!
Alguém aí arruma um jato de água pra dissipar esse bloco de sujos.
Ri muito lendo a tarefa passada pelo Augusto ao Xandão. Artigo nota 10!
Incrível. Não à toa, um Mestre.
Excelente artigo do mestre Augusto Nunes.
O Supremo Imperador Alexandrus I, o Calvo, com certeza entrará para o anedotário nacional.
Fico imaginando o grande jurista Ruy Barbosa assistindo ao desempenho deste togado.
A grande maioria dos brasileiros nos tornamos idiotas úteis quando aceitamos ao longo dos anos de desgoverno do PT ficamos omissos com os critérios de escolha dos ministros da suprema corte, escolhidos por critários de compadrio via liberação de emendas, resultando com isto, o total aparelhamento de uma corte que deveria ser constitucionalista e hoje temos que engolir o ativismo descarado por parte destas supremas cortes e STE, tirando-nos o direito de escolhermos livremente os nossos representantes, como também, cassando os eleitos sem nenhum embasamento jurídico, ficando por isso mesmo, pela cumplicidade dos nossos indígnos representantes e presidentes Artur Lira e o capacho Rodrigo Pacheco. Acorde Nação Brasileira, só resta ir pra rua se manifestar e parar pra acertar. Não temos outra saída, se é que queremos salvar a Nação da ditadura do socialismo e da tirania daqueles que já nos desgovernam há tempos. Se assim continuarmos permitindo, o próximo pouso será na Venezuela via Cuba. Cadê nosso patriotismo e o nosso orgulho de vivermos em uma nação livre e democrática onde devem sempre prevalecer o estado democrático de direito com todas as liberdades democráticas previstas em nossa atual Constituição. È assim que deve ser para o bem de todos que amamos a Pátria Brasileira de verdade, e que almejamos um futuro dígno para nossos filhos, netos e todas as gerações brasileira no futuro, Se não tivermos este foco, será uma pena, será uma desilusão geral, será a infelicidade geral da Nação Brasileira. Somente nos restará o lamento de todos os que queremos ser felizes neste País de um povo bom, trabalhador, ainda de maioria honesta, mas há cada dia mais ameaçado pelo aumento do poder nas mãos dos maus e desonestos. ACORDEM MEU POVO. AJAM FIRME E FORTE. COM CERTEZA VENCEREMOS A”GUERRA!”
FALAR BESTEIRA ATÉ PAPAGAIO FALA . É O CASO DELE
A oratória do Xandão lembra a de Chico Bento, mas este é natural do interior, caipira raiz na imaginação genial de quem o criou.Ja Xandão é um caso curioso de jurista escritor, pós doutor que trupica a cada palavra.
kkkkk.
Estou chocado com o atrevimento desta besta quadrada de abrir a boca para vomitar tantas asneiras com pronúncias tão erradas. Dá para entender o estado de demência em que esse absurdo membro da nossa corte degenerada encontra-se. No entanto, outra questão maior ganha relevância diante de tanta desqualificação: COMO ESSA BESTA QUADRADA PODE CHEGAR AO STF?
Este Moraes deve ter algun desvio psicológico. Defende a democracia proibindo o debate, prendendo por terrorismo armado um grupo sem armas que não aterrorizou ninguém, quer ser auxiliar de acusação contra uma família que apenas retrucou seu filho. Talvez ele desconheça que um dos pilares da democracia é seguir a lei.
Impecável o texto. Parabéns Augusto Nunes, é dessa forma que se mostra a que nível que está a nossa Corte Máxima. Ah! Brasil, essas suas urnas maliciosas, fazem cada uma.
Prezado Augusto Nunes,
Sensacional!
Mestre Augusto texto no 10 ! Difícil saber quem faz os piores discurso, Lula ouo Morae?. Seres desprezíveis.
É na mente de um esquerdopata, o Nosferatú do STF onde reside o pensamento que o pais diminui as atividades produtivas devido o uso de telefones celulares.
Se ele tivesse um pouco mais que dois neurônios, saberia que a atividade produtiva sempre se reduz quando o povo produtivo passa entender que os frutos do seu trabalho esta sendo confiscado por parasitas que vivem as suas custas. O povo que produz não quer servir de forragem aos luxos e caprichos de seus antagonistas.
O comunismo/socialismo não da certo porque o governo sempre acaba com o dinheiro de outros e sem ter pessoas produtivas o país sofre um colápso econômico com as incomensuráveis dispesas e endividamento do governo.
O custo dos juros da dívida contraida pelo regime supera a arrecadação cada vez menor. Ninguem quer saber de trabalhar quando os frutos de seu trabalho é roubado por aqueles que não sabem o significado da palavra trabalho.
Meu mestre Augusto Nunes, não só da Ana, mas meu também. É um orgulho tê-lo como conterrâneo da minha pátria, Brasil. Que benção é você existir!
Augusto, que bênção é você existir. Corrigido mestre!
Há necessidade de uma reforma total do Poder Judiciário! O STF tem que retornar ao seu papel fundamental e não se tornar essa grande peça teatral de quinta categoria, que só engana tolos e interessados. Vamos, acordar Brasil, pois, a Venezuela do Maduro e a Nicarágua do Ortega estão mais próximos do Brasil do Inácio e seus satélites do que podemos imaginar!
AUGUSTO NUNES EXCELENTE E PRECISA ANALISE !!!
VOCE TEM CREDO !!!!!
A VELHA IMPRENSA VIROU PORTA VOZ DO GOVERNO E DESTAS FALIDAS INSTITUIÇÕES !
Quem colocou esse maluco na Suprema Corte foi o Temer
Tirou 10 Augusto… aquele pulha deveria ter um mínimo de honra e se enfircar.
Adorei! Esse discurso do AM tá afinado com os últimos disparates do Lula! Só agrada a globolixo
coisa mais linda foi indicar todas as falas do genial guia da democracia brasileira que não consegue unir verbo e sujeito. devíamos fazer o mesmo com todos começando pelo pinguço do Alvorada.
Amei o texto. Mais uma vez parabéns mestre Augusto Nunes.
Isto é culpa exclusiva do Pacheco capacho covarde. Não ganha nunca mais nada e não terá vida livre nas ruas. Será prisioneiro como todos do STF. Sorte que são bilionários e podem viver onde quiserem.
Esse ser é a prova de que demência pode acometer qualquer um, seja cabeludo ou careca. O pensamento desconexo pode ser outro samba do crioulo doido ou uma salada mista (CONTÉM VENENO). E eu acrescentaria aos cargos dele o de pobre diabo.
Alexandre de Moraes…destruidor do estado democrático de direito e destruidor da língua portuguesa. Para a destruição da língua, talvez o famoso trava língua o “Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma” pudesse ajudá-lo mas para o resto só o manicômio. Esse senhor está em um estado gravíssimo de loucura desenfreada.
Excelente artigo como sempre.Quando fala de improviso esse ministro não consegue se expressar,assassina o Português Um ditador que se vangloria de inspirar o medo, Trágico,a capa dessa edição mostra nitidamente a figura de um insano ,não terá um bom final,está cavando a própria cova.
Maravilhoso artigo! O problema é que no país do faz de contas, só o poder legislativo pode expurgar estes auto intitulados, deuses, e assumir a real função para a qual foram eleitos.
Graças a Deus ainda existem jornalistas lúcidos e corajosos. Do contrário, não nos restaria mais nada.
“…o estado de direito à brasileira tem como alicerces a rede globo.” Rede globo! Venal, parcial, coonestada, insuportável, decadente. Volta e meia sintonizo o estudio i para ver a quantas anda: um bando patético, triste, melancólico, decadente, anêmico, cavaleiros da triste figura, sempre pautados no Bolsonaro, tendo como figura central um tal de Entreguedinho. E que dizer das expressões de reprovação tácita do bonner no JN, quando a câmera volta pra ele após vinculação de noticia contrária ao governo petista? Revoltante, repugnante. Nunca é demais citar o Millor: imprensa é contra, o resto é armazém de secos e molhados.
O Senado tem que destituir o juiz louco do cargo de ministro do supremo antes que ele jogue a corte, já degenerada, em um abismo inconstitucional, cujo restabelecimento dar-se-á somente com a eleição popular de novos membros e regras.
O careca é um medíocre autoritário que se julga importante porque encontrou caminho fácil na covardia do senado da república. É um oportunista destinado à lata do lixo da história.