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Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública | Foto: Wallace Martins/Futura Press
Edição 193

Lula dobrou a aposta

O petista indicou Flávio Dino para o STF poucos dias depois de assessores do ministro da Justiça terem sido flagrados com mulher de chefe do tráfico e de manifestações de rua contra a atuação do Supremo

Silvio Navarro
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O artigo 2º da Constituição Federal diz: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Nesta semana, o consórcio que administra o país, formado por alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo presidente Lula, deu mais um passo para rasgar o que foi escrito para ser lei. O atual ministro da Justiça, Flávio Dino, que largou a magistratura no passado justamente para virar político e tem mandato de senador, foi indicado para a Corte. Não há mais resquício de independência na Praça dos Três Poderes.

Para chegar ao Supremo, Dino precisa do aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e do Plenário do Senado. Nos dois casos, depende de maioria simples dos presentes em votações secretas. As sessões foram agendadas para o dia 13 de dezembro.

Flávio Dino e Lula | Foto: Ricardo Stuckert/PR

A escolha do comunista para a cadeira de Rosa Weber, aposentada desde setembro, foi decidida na última sexta-feira, 24, num jantar no Palácio da Alvorada, por três pessoas: Lula e os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. O recém-chegado ao tribunal Cristiano Zanin, ex-advogado do petista, estava presente. O encontro do trio, aliás, foi idêntico ao que precedeu a indicação de Zanin, em junho, além da seleção dos novos integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Flávio Dino e Lula | Foto: Reprodução

Desde a saída de Rosa Weber, Lula dava sinais de que não tinha nenhuma pressa em definir seu sucessor. O principal motivo é que não achava uma saída para agradar a militância de esquerda — ou seja, uma mulher deveria ocupar a vaga, preferencialmente negra. O anúncio de Dino, contudo, precisou ser acelerado porque uma onda surgiu para incomodar esse consórcio do poder. 

O primeiro fator foi a constatação de que houve uma mudança de cenário no Senado neste semestre, a única instituição com poder regulatório do STF, segundo a Constituição. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e consequentemente do Congresso Nacional, desistiu de barrar as pautas que desagradam tanto ao STF quanto ao PT — aprovação do marco temporal para terras indígenas, veto ao porte de drogas e fim de decisões monocráticas do tribunal. Esta última foi o verdadeiro gatilho para a agitação dos togados.

Depois da aprovação da emenda constitucional que barra as canetadas individuais dos ministros, o Supremo alvoroçou-se. Num discurso duro e regado a bile, o decano da Corte, Gilmar Mendes, chamou os senadores de “pigmeus morais”.

Dino e Pacheco
Depois de a CCJ chancelar o nome de Dino, o indicado segue diretamente para o plenário do Senado, onde precisa dos votos de 41 dos 81 senadores para ser aprovado | Foto: Reprodução/Twitter X

“Esta Casa não é composta por covardes, por medrosos e não admite intimidações”, disse Gilmar Mendes. “Os senadores estão travestidos de estadistas presuntivos e a encerraram melancolicamente como inequívocos pigmeus morais.”

Pela primeira vez, Rodrigo Pacheco não recuou e defendeu a Casa que preside do ataque disparado do outro lado da praça. Num grupo de WhatsApp com 20 senadores, por exemplo, foram compartilhadas mensagens como: “Até que enfim ele assumiu a presidência do Senado”.

Em entrevista logo em seguida ao jornal Folha de S.Paulo, Pacheco disse que o Legislativo deveria determinar um tempo de mandato fixo para os togados — provavelmente de oito anos, como o dos senadores. Argumentos não faltam: caso passe pelo crivo do Senado, Flávio Dino ficará no STF até 2043. Gilmar Mendes chegou em 2002 e pode seguir na Corte até 2030. Como os próprios ministros admitem que o STF tomou gosto pela política, nada mais justo do que limitar o período de mandato, como ocorre no Legislativo.

Paralelamente, no último fim de semana, outro fator entrou na equação. Uma multidão lotou a Avenida Paulista para defender o impeachment de Alexandre de Moraes, num prenúncio de superação do trauma do dia 8 de janeiro. Parte da artéria central da cidade de São Paulo foi coberta de camisas verde-amarelas, como não se via desde 7 de setembro de 2022, e discursos inflamados nos caminhões de som causaram calafrios em Brasília — o principal foi: “A próxima manifestação será maior e, depois, maior ainda”.

O terceiro fator nessa trama é uma mudança de tom em algumas instituições democráticas contra os abusos do Supremo. O estopim foi a morte de Cleriston Pereira da Cunha, esquecido por Alexandre de Moraes no presídio da Papuda por causa dos atos do dia 8 de janeiro. Ele tinha problemas graves de saúde. O Ministério Público, que solicitara sua libertação, protestou abertamente. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também passou a demonstrar descontentamento com os abusos da Corte — advogados seguem proibidos de efetuar a sustentação oral no plenário e estão sendo humilhados por Moraes em sessões pela internet. Também parte da imprensa tradicional, timidamente, está perdendo o medo de criticar os togados e de mostrar em editoriais as digitais autoritárias do PT.

O resultado dessa onda que se ergue contra o ativismo político do Judiciário foi o anúncio, na segunda-feira 27, do nome de Flávio Dino para o Supremo. Lula imediatamente tomou um avião para a Arábia Saudita e o Catar. O petista espera que, quando desembarcar para uma escala em Brasília, Dino já tenha conseguido o número mínimo de votos no Senado.

“Ao apelar para interpretações heterodoxas da lei e da Constituição e atropelar o papel institucional do Ministério da Justiça, o senhor Dino deveria ter sido desconsiderado como candidato ao Supremo. No entanto, como o critério para a escolha não é jurídico, isso pouco importa.”
(Editorial do jornal O Estado de S. Paulo)

Aposta dobrada

Em Brasília, tanto a oposição quanto o PT ou qualquer político que não tenha lado nessa história afirmam que a opção por Dino foi um gesto particular de Lula para Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. No mês passado, quando a fervura contra o STF começou a aumentar, Mendes disse em Paris: “Se hoje nós temos a eleição do presidente Lula, isso se deveu a uma decisão do Supremo Tribunal Federal”. Foi um recado, sem rodeios, para que o petista não se esqueça de como foi o percurso desde a prisão até o Palácio do Planalto.

É importante frisar que o PT tinha outro nome para a cadeira no Supremo: Jorge Messias, o “Bessias”, atual advogado-geral da União. Até hoje a revelação de que assessores de Dino receberam duas vezes a “Dama do Tráfico”, alcunha da mulher de um dos líderes do Comando Vermelho, é atribuída a um vazamento da bancada petista. O mal-estar foi tão grande que auxiliares do ministro fizeram postagens sobre traição nas redes sociais. 

Emissoras de TV que noticiam diariamente os humores de Dino divulgaram que Lula mandou Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e o ministro Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação) — a contragosto — defenderem o comunista em público. Na quinta-feira 30, o portal Metrópoles informou que Lula proibiu Dino de se licenciar do cargo porque seu número 2, o comunista Ricardo Cappelli, jogou a encrenca com o PT no Twitter/X. 

Notícia no portal Metrópoles (30/11/2023) | Foto: Reprodução/Metrópoles

Dino elegeu-se senador pelo Maranhão, mas não passou nem um dia no gabinete porque já havia sido nomeado para a pasta da Justiça e Segurança Pública. Em 11 meses, a segurança se deteriorou em todas as regiões: Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Norte foram palco de ataques de facções criminosas em série. A operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio e no Porto de Santos não conseguiu um único resultado até agora — pelo contrário, abriu uma crise com os funcionários da Receita Federal nas alfândegas.

No Maranhão, sua atuação como governador por oito anos tampouco pode ser usada como vitrine: o Estado tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Há dois beneficiários do Bolsa Família para cada trabalhador com carteira assinada. A situação do sistema prisional é caótica.

Dino ainda transformou a Polícia Federal numa guarda política a serviço do regime. Não à toa, os agentes passaram o ano cumprindo operações relacionadas aos inquéritos de Moraes. Dino e o colega se aproximaram a tal ponto que o magistrado chegou a interromper o voto de André Mendonça, durante um julgamento do 8 de janeiro, para defendê-lo. Na ocasião, Mendonça questionou o fato de Dino ter assistido ao tumulto em Brasília “de camarote”, como ele mesmo disse ao Fantástico, da Rede Globo. E lembrou que ele já ocupou o Ministério da Justiça no passado.

“Eu queria, o Brasil quer ver esses vídeos do Ministério da Justiça”, disse Mendonça. Ao que Moraes retrucou: “Vossa excelência vem no plenário do Supremo Tribunal Federal, que foi destruído, para dizer que houve uma conspiração do governo contra o próprio governo? Tenha dó.”

YouTube video

Esse não foi o único episódio. Ele foi o primeiro a atuar como bombeiro depois da confusão — até hoje não explicada — envolvendo o filho de Moraes no Aeroporto de Roma. Mandou a Polícia Federal numa operação de busca e apreensão contra uma família no interior paulista e chancelou uma perícia nas imagens enviadas pela Itália que não concluiu nada.

Nesta semana, colunistas da mídia chegaram a comparar o estilo beligerante dos dois. Dino é um retrato do primeiro ano de Lula no poder: parece movido a vingança, é um soldado do partido e trabalha pelo cerceamento de liberdades — principalmente a de imprensa. Neste último ponto, Moraes pode ganhar mais um aliado na Corte.

O comunista também estreitou laços com o atual presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso. Foi ele quem convidou o magistrado para discursar no congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), braço juvenil do PCdoB, em julho. Barroso se sentiu tão à vontade no palco que afrouxou a gravata, tirou o paletó e bradou: “Nós derrotamos o bolsonarismo”.

A ciranda se completa com Gilmar Mendes. Flávio Dino foi diretor da Escola de Direito de Brasília (EDB), do grupo empresarial de Mendes. Na época, o sócio do magistrado era Paulo Gustavo Gonet. No mesmo dia em que Dino foi indicado para o Supremo, Gonet foi escolhido para a Procuradoria-Geral da República. Pela primeira vez, o responsável pela acusação no tribunal seria “amigo de longa data” — como Gilmar fez questão de frisar nas redes sociais — do juiz da causa. O consórcio resolveu chutar o balde.

Leia também “Um país que respira”

32 comentários
  1. Daniel BG
    Daniel BG

    Fui conferir no X a publicação do chorão-por-zanin (que show de mau gosto) e A QUANTIDADE de brasileiros dizendo a verdade para o todo-poderoso é digna de uma visitação por todos.

  2. Daniel BG
    Daniel BG

    A citar os “alguns ministros do STF”. São os que rasgaram a constituição: Fachin, Barroso, o advogado do PT – Tôffoli, Moraes, Mendes, Weber, (in memoriam h LEWANDOWSKI que ainda se intromete), Carmen Lucia, Fux, Zanin, o advogado pessoal do ladrão. A DITADURA ESTÁ COMPOSTA.

  3. Fernando Guercio Duarte
    Fernando Guercio Duarte

    O Brasil acabou, quem puder se mande daqui, mas cuidado a Venezuela é logo aí.

  4. Daniel Miranda Lewin
    Daniel Miranda Lewin

    TEMPOS DIFÍCIEIS….

  5. Jorge Magalhães
    Jorge Magalhães

    A Frente Parlamentar da Agricultura conta com 50 senadores, número mais do que suficiente para barrar Dino. Eu sei que essa FPA é tão pusilânime quanto todos os outros, mas vale a pena tentar. Então, entrevistem todos os ditos senadores e os coloquem contra a parede! É a contribuição que a imprensa decente pode dar ao Brasil.

  6. Maurício Zanardes Pereira
    Maurício Zanardes Pereira

    Com a ascensão destes dois,”Dino e Gonet”, a quadrilha estará quase completa.
    Enquanto o chefão faz turismo internacional com a sua “ESBANJA”, o resto do bando fica por aqui tocando o terror!! SOCORRO BATMAM!!

  7. Denis R.
    Denis R.

    Mesmo que Dino seja aprovado na sabatina do senado sempre vai haver uma última chance de removê-lo do poder (… ele certamente continuará cometendo inúmeras arbitrariedades!). Basta que nós brasileiros, os verdadeiros detentores do poder, elejamos senadores responsáveis e compromissados com a moralização da nossa política/judiciário. Todos sabemos que o senado tem as ferramentas constitucionais para resolver este tipo de situação. Precisam apenas utilizá-las!

  8. Helder Gouveia
    Helder Gouveia

    Chegará o momento deles responderem

  9. Guilherme Marchiori de Assis
    Guilherme Marchiori de Assis

    Esse país não tem jeito. Na verdade, para mim, acabou a democracia. Me envergonho de ter nascido no Brasil e me orgulho de ter renunciado à minha cidadania. Para mim chega!

  10. CÉSAR AUGUSTO LUIZ PEREIRA DA SILVA
    CÉSAR AUGUSTO LUIZ PEREIRA DA SILVA

    Caso o Senado tenha um mínimo de vergonha na cara e coragem, não precisa mais nada, Lula da Silva, o ex-presidiário, perderá a aposta. Dobrada!
    Porém, não alimentamos esperanças, muito menos expectativas nestes políticos com o rabo preso pela corrupção.

  11. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Se os Senadores da República ainda pensam em continuar na vida pública, dependendo de votos dos eleitores, é melhor barrar esta indicação sem escrúpulos e nenhum pudor.

  12. Dalva da Silva Prado
    Dalva da Silva Prado

    A competência de Silvio Navarro, pode alertar os políticos, principalmente senadores, a respeito dos votos dos eleitores nas próximas eleições. Já que o único objetivo deles é permanecer no poder, precisam saber que a população acompanha atentamente o voto deles no congresso. Quem sabe, o medo de não ser reeleito, faça suas excelências terem um raciocínio lógico.

  13. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Uma reunião com Lula, Flavio Dino, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, causa inveja nas maiores quadrilhas criminosas do país.

  14. Celso Ricardo Kfouri Caetano
    Celso Ricardo Kfouri Caetano

    Excelente o artigo e também os comentários dos assinantes, mas uma coisa me chama muito a atenção e me ponho a pensar se além das mazelas terrenas há também alguma coisa do Alto ou do Baixo para justificar como um camarada que deixou o estado do Maranhão em índices sociais e econômicos desastrosos pode preencher uma vaga no senado obviamente com o voto do maranhense. Rememorando desgraças, penso aqui no Collor um desastre, efetuou o maior confisco no pais e depois do impeachment foi colocado pelo povo de Alagoas de volta ao senado. Vá entender o eleitor nordestino!!!!!!!

  15. Zulene Reis
    Zulene Reis

    Parabéns m, Silvio Navarro! Vale a pena ser assinante da Oeste para ter informações verdadeiras.

  16. Frederico Oliveira dos Santos Melo
    Frederico Oliveira dos Santos Melo

    Perderam a vergonha e o pudor!

  17. ELIAS
    ELIAS

    As ações e indicações do governo indicam inequivocamente o rumo do autoritarismo e instalação do estado totalitário traçado, com o beneplácito da imprensa e a complacência obsequiosa do Congresso Nacional. Alguém acredita honestamente que ainda haja saída para o nosso país?

    1. Mary Rodrigues De Oliveira Rios
      Mary Rodrigues De Oliveira Rios

      Sinceramente, não vejo saída se esse Dino for para o STF…

    2. Renato Perim
      Renato Perim

      Claro que tem saída, Elias. Várias saídas. O BR ainda tem aeroportos internacionais.

  18. MARCIO MARQUES PRADO
    MARCIO MARQUES PRADO

    O ‘Consórcio’ tomou o poder. A única salvação é o… PT, acreditem! Só uma briga interna lá poderá romper com a bandidagem, o que é pouco provável. Assim, Paulista, Av. Atlântica, Porto Alegre, Belô, Curitiba, Brasília e demais espaços de manifestação, deverão ser protagonistas, até o restabelecimento da ordem entre os poderes. Vamos deixar barato?

  19. Marco Antonio Pereira
    Marco Antonio Pereira

    Nao de estranhar a aproximação entre os dois pois , certamente, há muitos interesses comuns por baixo dos panos

  20. Olnei Pinto
    Olnei Pinto

    A sujeira ficará completa quando da posse destes dois indicados e os ratos assumirão a corte.

  21. MNJM
    MNJM

    Silvio parabéns pela matéria, como sempre preciso em suas colocações. Como vale apena ser assinante da Oeste.
    Dino e Moraes são dois tiranos, se merecem. Os senadores se honrassem os votos recebidos não votariam favoráveis a esse comunista, Infelizmente, muitos são covardes e tem inquéritos no STF, ou seja, telhado de vidro, querem mais defender a sua pele, o país que se lasque.
    O povo tem que aumentar a pressão nas ruas contra a tirania desses togados IMORAIS.

    1. Silvio Navarro

      Muito obrigado! Abraço

  22. Luiz Fernando Malheiro de Oliveira Filho
    Luiz Fernando Malheiro de Oliveira Filho

    Em primeiro lugar, excelente matéria. Agora eu pergunto: com essa máfia comandando o governo federal, STF e as 2 casas legislativas, e ainda por cima sendo comprados com o nosso dinheiro, dinheiro do contribuinte, esse país realmente tem alguma chance? Assim que ele entrar (e vai entrar…não tem como), acabou de vez a democracia, liberdade de expressão, big techs deixarão o país e e vamos ficar pior que China e Venezuela. Rodrigo CAPACHO e Lira são serviçais do STF e do Lula. Tem interesses pessoais enormes e se dão mal sempre que começam a levantar a voz contra Lula e togados. JÁ ERA !!

    1. Silvio Navarro

      Obrigado, Luiz! Abraço

      1. Nelci Terezinha Canal
        Nelci Terezinha Canal

        É por esses artigos que assino a Revista Oeste . Parabéns!

  23. Joaquim Días do Nascimento Júnior
    Joaquim Días do Nascimento Júnior

    O que mais podemos esperar de Brasília? A Praça dos Três Poderes, aliado a PGR, OAB, PF, RF, os Melancias das Forças Armadas simplesmente resolveram acabar com o País de vez e provavelmente devolver as chaves aos índios, isto é claro se as ONGs deixarem.
    É um escarnio completo Flávio Dino no STF. É o coroamento da insensatez. Mas pior do que retirar um bandido da cadeia e conduzi-lo ao Planalto talvez não haja comparativo, e este ato se deu exatamente pelo mesmo STF que quer acolher efusivamente Flávio Dino. Já vi muitos argumentos de que uma vez ou outra o Supremo agasalhou os chamados “juristas de aluguel”, agora, porém, com alguns nomes que o compõem ou podem vir a compô-lo, no futuro, esta assertiva toma uma consistência tremenda e altamente preocupante.
    Não fosse suficiente, a revelação de que os Melancias deixariam o STF atrapalhar o Governo Bolsonaro acabou por enterrar por completo qualquer apelo moral que as Forças Armadas pudessem querer ter. O Brasil atual levará muito tempo para apagar a pior imagem que poderia passar interna e externamente.

  24. Claudio Sadi Deon
    Claudio Sadi Deon

    Parabéns pela reportagem, grande Silvio Navarro. Precisamos de jornalistas isentos que sabem decifrar o que vem acontecendo a tempos..Por isso larguei o jornalismo tradicional e vendido e assinei a Revista Oeste..aqui a turma é top..

    1. Silvio Navarro

      Obrigado, Claudio! Bem-vindo ao time!

  25. Raimundo Rabelo Lucas
    Raimundo Rabelo Lucas

    É muita esculhambação. É muita bandidagem. É muita sem-vergonhice. Tá difícil de se viver no Brasil. Não tem a quem recorrer. Presidido por um meliante que foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro. Possui uma dita suprema corte de maioria de ministros FORAS DA LEI. Forças militares acovardadas. Congresso de maioria desprovida do interesse nacional. Uma outrora Policia Federal que merecia o respeito dos brasileiros honestos, hoje é uma polícia de uma figura asquerosa que é o tal do flavio Dino, A única saída seria o povo tomar de volta o poder que está nas mãos desses desqualificados morais.

  26. Lucas C. Parnoff
    Lucas C. Parnoff

    Essas são as informações que o Povo precisa saber para que as pessoas possam reivindicar e possivelmente evitar a Ditadura comunista aqui no Brasil.

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