Em sua magistral obra literária Churchill: Caminhando com o Destino (Cia das Letras, 2018), o historiador britânico Andrew Roberts precisou de 1,2 mil páginas para narrar a vida de um dos maiores homens da História. No capítulo derradeiro, o autor mostra por que o tempo fez de Sir Winston um personagem maior do que os seus próprios heróis: as batalhas que venceu salvaram a liberdade. A biografia do primeiro-ministro do Reino Unido está registrada em dezenas de outros livros, no cinema e faz parte do dia a dia da civilização ocidental.
Nesta semana, o nome de Churchill apareceu num discurso de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro estava num palanque improvisado no Senado, cercado de pessoas movidas por vingança — aos gritos de “Sem anistia!”. Moraes conseguiu citá-lo para defender justamente o que um dos maiores estadistas do nosso tempo era contra: o fim da liberdade. O togado pregou a censura na internet para “neutralizar” seus críticos. Sobrou ainda para Neville Chamberlain, seu antecessor no posto de primeiro-ministro. Moraes se colocou, nada mais e nada menos, do que na mesma posição de Churchill quando o herói da Segunda Guerra rejeitou o apaziguamento com a Alemanha de Hitler. Ele acha que está fazendo a mesma coisa quando se recusa a aceitar a paz política no Brasil.
“Como é possível achar algum ponto de contato entre a baderna de Brasília e a Alemanha Nazista — ou respeitar gente que se declara contra a ideia fundamental da compaixão humana, presente em todos os apelos por anistia?”, pergunta J.R. Guzzo. “Não tem nenhum nexo, mas nada do que estão pregando é para fazer nexo”, conclui.
O pano de fundo do discurso de Moraes é a celebração de um ano do tumulto do dia 8 de janeiro em Brasília, tema central desta edição. O evento foi organizado por Lula e Janja para alimentar a fantasia de tentativa de golpe de Estado. É uma tese que não para em pé no âmbito jurídico. A análise foi feita pela advogada e pesquisadora Érica Gorga, em entrevista à repórter Loriane Comeli. Érica atua na Universidade de São Paulo (USP) e tem ampla carreira em sala de aula no Brasil e nos Estados Unidos. “Havia uma impossibilidade absoluta de se atingir o resultado, o que torna o crime impossível”, afirma. Segundo ela, não havia um grupo político pronto para assumir o poder nem armas para enfrentar quem resistisse.
Armas que no Brasil continuam nas mãos de criminosos, inclusive quando deixam a cadeia para aproveitar os festejos de Natal. Um dos beneficiados das “saidinhas”, que responde por 18 crimes diferentes, matou a sangue-frio um policial militar em Belo Horizonte. As imagens chocaram o país — mais ainda com a notícia de que o sargento Roger Dias da Cunha era pai de um bebê de cinco meses, que não passará mais nenhum Natal ao seu lado. A reportagem de Rute Moraes mostra que o assunto pode ser resolvido de uma vez por todas se o Senado quiser.
Se o Senado quiser, aliás, pode fazer muitas coisas para recolocar o país no trilho da normalidade.
Boa leitura!
Para o Senado querer alguma coisa é necessário que os senadores tenham a hombridade e a coragem de assumir seu papel perante a República, tenham necessária firmeza para tomar decisões duras que vão certamente incomodar pessoas poderosas que não têm o costume de responder por seus atos.
Então , se observarmos bem , este sujeito é um PSCICOPATA, travestido de POLÍTICO….Estamos atualmente em todo o Mundo (Terra), com escassez de LÍDERES…
Que passe por louco para dar vazão a sua vaidade e sadismo, é esperado.
Agora, se comparar a Winston Churchill é demais.
Alexandre de Moraes é uma aberração moral.
Parabenizo RO pela capa desta semana. Os artigos certamente entrarão para a história. Pediria para imprimir menos imagens dos infames que estão no poder. Mensagens otimistas, muito nos ajudaria.
Poise, seria está a Saída, mas parece que ele não quer
Se tivéssemos no senado um presidente de honra ,estes absurdos não estariam acontecendo,mais o presidente do senado é um ganancioso.
Excelente o texto fa Carta ao Leitor. Contradiz com sabedoria e inteligência, os absurdos do discurso do Ministro, que comparou os fatos ocorridos na segunda guerra mundial, citando Churchill e Chamberlain.
Como sair dessa situação,eu não aguento mais só ver todos chocados mas nada acontecer….
Esse desministro pensa (será que?) Nos os brasileiros somos idiotas e que nos informamos ainda pelo consórcio de mídia, gabinete de imprensa dessa união maléfica STF Lula. Ainda bem que temos vcs.
A ousadia é grande deste tiranete.
Realmente esta biografia de Churchill é magistral, a ponto de nos pegarmos em “meia respiração”.
O homem, a cada página, fazia sempre algum incomum ou extraordinário !!!!!!
Parabéns à Oeste
terei leitura boa no final do semana. Pena que vcês não tem tempo para ver o que acontece no interior do Brasil, com oa invasão de empresas por sindialistas querendo resolver questões trabalhistas no grito e na violência. Daqui pra frente vai piorar e os sindicalistas do PT, pCDb e PSOL tem autorização para atirar e o Moraes vai citar o James Bond.
Esse Alexandre de Moraes pensa que o brasileiro não tem cérebro? É subestimar demais, ele é o inverso de Churchill. E o vídeo que mostra os bandidos comparsas descendo por trás do congresso depois que quebrou tudo antes da invasão, em Nabucodonoscor? Essa corja de ladrão comunista bandido terrorista tem que ir pra cadeia, antes que seja tarde demais
Mais e mais o Moraes parece estar ficando louco. Na verdade, ele não presta.
Oeste precisa seguir mais e mais forte para enfrentar a maldade que grassa nos quatro poderes.