“Vós que entrais, deixai aqui toda a esperança.”
(Palavras escritas no portal de entrada do inferno, em A Divina Comédia, de Dante Alighieri)
Uma das manchetes do jornal de terça-feira, dia 12 de março, informava que 19 assaltos haviam sido registrados no Rio de Janeiro nas últimas horas. Entre as vítimas estava um casal de jovens namorados que passeavam no bairro de Santa Teresa quando foram abordados por três marginais armados. Ao descobrirem que o rapaz não tinha dinheiro, os criminosos ordenaram que ele fosse embora e deixasse a namorada. O jovem se recusou e enfrentou os criminosos, que o assassinaram a tiros.
O rapaz, que tinha 18 anos, era Odylo Costa Neto, filho do jornalista Odylo Costa Filho, diretor de redação de uma importante revista. O jornal que noticiou o crime informava que Odylo Neto havia estudado nos colégios São Bento e São Fernando, onde era considerado excelente aluno. Seus assassinos foram logo identificados; eram dois homens adultos e um menor de 14 anos. O corpo de Odylo foi sepultado no cemitério da Ordem da Penitência, com a presença de políticos e escritores.
O assassinato de Odylo Costa Neto, um crime que marcou o Rio de Janeiro pela covardia dos criminosos e pelo heroísmo da vítima, aconteceu no dia 9 de março de 1963. Seu pai informou a morte do filho ao seu padrinho em uma carta que ressoa através dos anos:
Rio, 10 de março de 1963
Couto
Seu afilhado não existe mais. Escrevo-lhe este bilhete nas vésperas dos seus 65 anos, quando eu e ele contávamos telefonar-lhe com o nosso nome no plural, só para lhe dar essa notícia, impossível de confiar ao telégrafo.
Ele morreu heroicamente, como homem: saltava ontem à noite do bonde com a namorada, eram dez e meia da noite, já vinha para casa. Três assaltantes queriam dinheiro. Não tinha. Quiseram a moça, negou, e como ele estava com a perna engessada (fraturara o pé no sítio) atiraram-lhe, ela crê, que de espoleta. Ele reagiu, desarmado. Um deles deu-lhe um tiro no estômago, bala calibre 22, o tiro atingiu a artéria ilíaca, ele perdeu logo os sentidos e morreu antes de chegar ao Pronto Socorro. Eram dez e meia da noite, perto do ponto da estação de bondes do Curvelo, no começo da rua Santa Cristina (do outro lado morou um dia o poeta Manuel).
O enterro foi hoje às cinco horas. Escrevo-lhe à noite. Ele tinha 18 anos. Acabara de ser aprovado no vestibular de Direito, no de Ciências Sociais – e, na hesitação (aparente) que você conheceu por certo, ia fazer o de Administração da Fundação Getúlio Vargas. Para isso ficou aqui, enquanto íamos sábado ao sítio. Ao contrário do que dizia o Capistrano quando a filha entrou para o convento — “consolação não quero nem preciso” — quero e preciso de consolação. Mas onde achá-la que baste a mim e à Nazareth?
Comunique à madrinha dele.
E nos abençoe.
Seu compadre a amigo
Odylo
***
Depois que tomei consciência de mim mesmo já vivi em três cidades: Salvador, Rio de Janeiro e Washington. De todas as três, o Rio de Janeiro é de longe a mais surpreendente, a mais perigosa e a única maravilhosa. Descrever o Rio para quem nunca pisou aqui é como explicar a cor azul para quem nunca enxergou. Falar das diversas partes, muito diferentes, que compõem o Rio de Janeiro é arriscar ser como o grupo de homens cegos que tenta, através do tato, descrever o que é um elefante. Entender o Rio de Janeiro requer uma vida inteira, e mesmo assim o entendimento pode nos escapar.
Chegamos ao Rio em 1973, eu, meus pais e meus três irmãos. Viemos de Salvador no Opala azul de duas portas do meu pai. Quando ainda estávamos em Petrópolis, desabou um dos piores temporais da história do Rio. Até nos acomodarmos definitivamente, passamos alguns meses morando em uma cabeça de porco — um prédio com centenas de apartamentos minúsculos — de propriedade de um amigo do meu pai. De uma janela dava para ver a estátua do Cristo Redentor.
Durante muito tempo minha relação com o Rio foi de ressentimento e rejeição. Meu pai nos tirou de Salvador, onde vivíamos em uma casa simples, com quintal, cachorro, galinha e, do outro lado da rua, uma mata que era — para mim — maior que a Amazônia, onde caçávamos passarinho com espingarda de ar comprimido e, à noite, esperávamos o pouso de discos voadores vindos do céu profundamente estrelado. Fomos arrancados dessa vida, da liberdade dos amplos espaços do conjunto Paulo VI na Pituba, e enfiados em um apartamento na Voluntários da Pátria.
Meu pai nunca nos explicou a razão da mudança, uma explicação que nós, provavelmente, não tínhamos mesmo idade para entender. Só sabíamos que ele agora trabalhava no edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio — um prédio que parecia um monte de cubos grudados e ficava do lado de uma horrorosa catedral de concreto aparente. Com o tempo, toda a minha mágoa pela mudança foi embora. Hoje amo esta terra desesperadamente. Durante anos meu sonho era retornar à Bahia. Esse sonho agora foi substituído por outro: o de não precisar nunca, jamais, sair do Rio de Janeiro.
Como nunca vivi muito tempo em outra cidade brasileira depois de adulto, não tenho experiência suficiente para comparar a vida no Rio com a vida em outros locais. Mas é possível fazer algumas observações.
Em São Paulo, por exemplo, a pobreza e a riqueza estão, de uma forma geral, bem delimitadas e separadas. No Rio está tudo junto e misturado. As melhores e mais ricas áreas da cidade estão ao lado, no centro ou em volta das áreas pobres. Pobres e ricos frequentam basicamente os mesmos lugares; o principal deles é a praia, o grande melting pot — o panelão de mistura — do Rio de Janeiro. Quando você está vestindo apenas uma sunga ou um biquíni é impossível saber seu patrimônio, sua profissão ou sua preferência política ou amorosa. A estreita faixa de areia sobre a qual foi construída a zona sul carioca é um grande experimento social em evolução que desafia classificações fáceis e clichês ideológicos. A mesma coisa pode ser dita da cidade como um todo, a despeito da repetição, por uma autoproclamada “elite intelectual” — à qual sobra charme e falta conhecimento —, de chavões inadequados e politicamente enviesados, como o que chama o Rio de “cidade partida”. Esses chavões refletem menos a realidade do que a expressão de culpa de um grupo cuja ambição é moldar a consciência e a cultura de toda uma cidade a partir de suas confortáveis coberturas no Leblon.
Os defensores da tese da “cidade partida” vão tentar convencê-lo de que o Rio de Janeiro é uma cidade dividida em duas partes: uma zona sul maravilhosa, com padrão de Primeiro Mundo, e uma zona norte entregue à desordem e ao crime. A realidade é bem diferente, e parecida com a da maioria das cidades brasileiras: não existe lugar no qual a ordem impere e onde você esteja seguro, em hora alguma do dia — nem se você estiver em um condomínio fechado, protegido por seguranças, como demonstraram vários crimes violentos, de grande repercussão, ocorridos dentro de condomínios sofisticados da Barra da Tijuca.
Na realidade, o número de crimes na zona sul deve ser realmente menor do que em outras regiões. Mas isso tem uma explicação óbvia, consistente ignorada por muitas das correntes políticas que dominam o Rio, inclusive — ou principalmente — pela esquerda. O elefante na sala de estar é o narcotráfico, que exerce domínio territorial sobre boa parte da área da cidade, especialmente nos subúrbios. Uma juíza de uma vara de família me disse que aproximadamente 60% do território do município está vedado a oficiais de Justiça. Estão disponíveis na internet mapas que mostram quais facções criminosas controlam cada uma das mais de 1,4 mil favelas do Estado. Esses mapas têm que ser atualizados com frequência.
Muitas ONGs “pesquisadoras” do crime na verdade funcionam como disseminadoras de doutrinação ideológica e como instrumentos de pressão política — de lobby — contra qualquer endurecimento da legislação penal
No Rio de Janeiro a criminalidade foi transformada em uma indústria que alimenta um enorme ecossistema. Além dos próprios criminosos, vivem do crime uma legião de receptadores, vendedores de mercadorias roubadas, burocratas corruptos, fornecedores de serviços de “segurança”, advogados ricos e uma grande quantidade de políticos que dependem do dinheiro do crime. Prosperam também “especialistas” em segurança pública. São servidores públicos, donos de ONGs, ativistas políticos e doutores universitários que ganham a vida coletando (ou inventando), distribuindo e interpretando (quase sempre de forma distorcida) dados sobre o crime, sempre de acordo com a cartilha progressista-marxista. Eles produzem “relatórios” e “pesquisas” que são tomados como verdade absoluta pela mídia.
Muitas ONGs “pesquisadoras” do crime na verdade funcionam como disseminadoras de doutrinação ideológica e como instrumentos de pressão política — de lobby — contra qualquer endurecimento da legislação penal. Não há distorção de fatos ou mentira que essas entidades não usem na promoção de uma pauta que inclui “desencarceramento” (soltura de criminosos), “desarmamento” da população civil (mas não de bandidos) e “descriminalização” das drogas. A maioria dessas ONGs recebe dinheiro do exterior, notadamente da Open Society Foundations, controlada pelo bilionário George Soros, financiador de ativismo de esquerda radical em todo o mundo. Algumas das ONGs assinam lucrativos “convênios” com instituições do Estado (uma delas chegou a faturar quase R$ 1 bilhão por ano prestando serviços administrativos na área de saúde).
Não podemos esquecer os inúmeros “núcleos de pesquisa” e “centros de estudo” da “violência” (eles nunca usam a palavra “criminalidade”) que existem em praticamente todas as universidades estaduais e federais do Rio, cada um deles funcionando como uma maquininha de produzir “trabalhos científicos” sobre segurança. Entre os autores desses trabalhos nunca estão policiais, investigadores ou peritos forenses. Os relatórios, que sempre trazem acusações pesadas contra a polícia e abusam de termos como “massacre” e “chacina”, são assinados por geógrafos, historiadores, sociólogos ou especialistas em sexualidade. Não estou brincando. Uma acadêmica, professora de universidade federal, considerada durante muito tempo como guru de segurança pública no Rio, obteve seu título de mestrado com uma dissertação sobre lesbianismo.
A autossabotagem intelectual e moral afeta até órgãos de segurança do próprio Estado, que foram contaminados pela necessidade de pagar pedágio ideológico à esquerda. Foi assim que o controle da “letalidade policial” foi imposto como meta prioritária em um Estado onde policiais são caçados e criminosos não hesitam em confrontar a polícia abertamente. Um trabalho do coronel Cajueiro, da Polícia Militar do Rio, demonstrou que o porcentual de baixas da Polícia Militar na região metropolitana do Rio é três vezes maior que o porcentual de baixas do exército americano na Segunda Guerra Mundial e sete vezes maior do que na Guerra do Vietnã. O ativismo sem limites da extrema esquerda roubou das próprias instituições de segurança a capacidade de articular moralmente sua missão. Policiais são forçados a se expressar usando um vocabulário essencialmente marxista. Esse pacote autodestrutivo vem embrulhado como defesa de “direitos humanos”, quando seu efeito é exatamente o oposto: facilitar e justificar a hegemonia do crime que impõe um regime brutal nas áreas sob seu domínio.
Esse não é o retrato de uma “cidade partida”. Essa é a descrição de uma cidade louca, onde uma pequena elite — embriagada de extremismo de esquerda e sustentada, direta ou indiretamente, com dinheiro do Estado — perdeu totalmente o contato com a realidade da população. O Rio está infectado por uma pseudointelectualidade alucinada, que assumiu o controle da mídia, da Academia e do Estado e se colocou a serviço de um projeto de poder que mistura marxismo com populismo corrupto.
Desse destino não escapam nem líderes empresariais. Quando eu fazia parte da equipe de transição de um novo governo estadual, com responsabilidade pela coordenação da área de segurança, fui procurado por um grupo de jovens empresários com uma oferta generosa. Eles estavam dispostos a ceder ao governo estadual, sem qualquer custo, um sistema de informações que poderia ser útil no tratamento dos dados criminais coletados das delegacias. Só havia uma condição: o tal sistema teria que ser implantado e gerido pela ONG “Riacho Doce” (nome fictício). Levei um susto e imediatamente protestei. “Vocês têm consciência de que essa ONG é defensora das piores pautas de segurança pública, como “desencarceramento” e “descriminalização das drogas?”, perguntei. Eles se surpreenderam com minha posição. Era evidente que não esperavam encontrar qualquer resistência. Afinal, o sistema sairia de graça para o Estado (essa é uma técnica comum usada por essas ONGs para interferir em setores críticos, principalmente na área de segurança: oferecer produtos e serviços “de graça” — na verdade, tudo muito bem remunerado com as doações que elas recebem, inclusive em dólar). A realidade é que aqueles jovens empresários, que representavam o futuro do Estado, tinham plena consciência da orientação da ONG que indicavam, e acreditavam naquelas ideias.
Como é possível que um jovem empresário defenda pautas como essas? A provável explicação é um despreparo intelectual e cultural gigantesco. Eles queriam colocar uma ONG de extrema esquerda para ajudar na gestão estatal da polícia porque era isso que tinham aprendido na escola, na universidade e na mídia como sendo a forma correta de conduzir a segurança pública. Que outra explicação poderia haver para o fato de que, durante muito tempo, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro manteve na presidência do seu Conselho de Segurança (do qual eu participava como representante do governo estadual) justamente a presidente de uma das ONGs mais radicais na defesa de pautas “progressistas” na segurança pública — uma entidade publicamente associada a George Soros?
Jamais me calei diante dos absurdos que eram frequentemente ditos nas reuniões do Conselho. Lembro particularmente de uma discussão da qual participou também o então presidente da Federação. O tema era a proteção das divisas estaduais contra a entrada de armas e drogas que alimentam o tráfico nas comunidades. A presidente do Conselho, apoiada pelo presidente da Federação, afirmava — aqui eu cito de memória — que “drogas não são o problema, o problema são as armas”. Fui obrigado a apontar o óbvio: o único motivo da entrada de armas no Estado é a existência da demanda dos traficantes de drogas, que usam as armas para proteger seu território e atacar a polícia. Se não houvesse venda de drogas, não haveria armas — pelo menos não na quantidade e letalidade atuais.
Imaginem que precisei explicar isso em um conselho que reunia os principais empresários do Rio. Gasto boa parte do meu tempo apontando fatos óbvios como esse, o que leva alguns a me chamarem de especialista em segurança pública. Não sou. Os especialistas são os policiais, principalmente os que trabalham no Rio de Janeiro. A eles, sempre, todo o meu respeito.
(Continua na próxima edição de Oeste)
Leia também “É muito calor”
Parabéns pelo texto, Mota. O Rio de janeiro não é para amadores e, na minha humilde opinião, já deixou de ser cidade maravilhosa há muito tempo. Agora é cidade do caos e paraíso de políticos corruptos.
Vc é otimo, Motta. Mas eu sou carioca e odeio essa cidade. Tenho muita vontade de ir embora daqui há mais de 20 anos, quando a situação ainda não tinha chegado a esse extremo e atualmente percebo que muitos pensam como eu. Infelizmente por questões de trabalho, ainda não vejo como ir embora. O agravante do RJ é a falta de educação da população. Qualquer canteiro é imundo, as praias viram um lixão no fim de semana, dirigir então, tem de ser paciente. Filas duplas em porta de escola, malandrinhos furando filas em retorno, falta de respeito com pedestres atravessando na faixa, musica alta dentro do condominio, buzinas excessivas, coco de cachorro em toda parte… Posso continuar enumerando que a lista não acaba. Qualquer cidade menor, mesmo no estado do RJ , PRINCIPALMENTE se não tiver praia, é mais agradável
Exatamente isso, Motta. Tudo dominado p
É exatamente isso.
Motta, a sua coluna me fez lembrar a minha experiência de ter vivido por alguns anos na década de 50 e parte da 60, na rua Carlos Góis. Esta rua se encontrava com a favela Praia do Pinto, ao fundo. Quando estava atrasado para as aulas no Colégio Rio de Janeiro, Ipanema, cortava caminho pelo meio dela, onde o que chamava a atenção era a lama negra que ia sendo pisoteada por todos. Trabalhadores, bêbados, carnavalescos, cantores acompanhados por caixa de fósforo, sorrisos banguelas em moças oferecidas e a elite intelectual há alguns passos de distância, Vinicius, Boscoli, Nara, Paulinho da Viola, e outros, compondo em pleno movimento de ir e vir da praia. Ah, os porteiros dos prédios eram respeitados.
Motta que super artigo! Parabéns !
O Brasil é o paraíso de especialistas que não conhecem do assunto que se dizem especialistas.
Roberto Motta, é bonito de ver seu amor pelo Rio de Janeiro.
Grande Mota, a realidade de Salvador hoje é basicamente igual ao Rio de Janeiro. As facções comandando as Comunidades e a Violência absurda. Os baianos não têm mais paz . Infelizmente…
Parabéns, Motta! E você consegue ver chance de mudanças ?
Pois é Motta, e o governo Lula insiste nas câmeras no uniforme policia para quando tiver que fazer uma operação contra o criminoso, filmar sua própria morte. Gente insana que deveria ser obrigada a participar das operações policiais desarmada para convencer os criminosos, traficantes e marginais a entregar suas armas.
Motta, que tal sugerir que as operações policiais fossem comandadas por magistrados das Cortes Superiores. Desarmados logicamente.
Esse Rio de Janeiro é o pior estado, o mais desgraçado de todos os estados brasileiros, a concentração de bandidos ladrões começa pelos administradores, olha as almas de gato, Sérgio Cabral, Pesão, Paes, Witson ,todos são comparsas. Não resolvem porque não querem. Olha o exemplo de El Salvador
Motta, que bom q vc existe para dizer tão compreensivelmente a realidade, que o palavrório contorcionista, infestado e comprometido com a pauta da esquerda tenta diuturnamente nos negar, nas notícias da grande imprensa e nos academicismos errantes. Não deixe de falar e de escrever. Quero mais livros seus! Vida eterna à sua clareza!
Excelente artigo.
Parabéns Motta, excelente artigo, retrato fiel do RJ.
COISA DE LOUCO OU DE PAIXÃO. APESAR DE TODAS AS MAZELAS DO RIO VOCÊ AMA ESSE LUGAR E LUTA POR DIAS MELHORES.
COISA DE LOUCO OU DE PAIXÃO. APESAR DE TODAS AS MAZELAS DO RIO VOCÊ AMA ESSE LUGAR E LUTA POR DIAS MELHORES.
Roberto Motta é certeiro e objetivo em seus comentários.
Deve ser convencido a se candidatar ao governo do Rio ou ao Senado em 2026
“*GUARATINGUETÁ SP BR*” #AcordaBrasil – Um DESgoverno. Como diz a Ana Paula *TRANCA A PAUTA*
Agradeço sua coragem, lucidez e paciência contra esse câncer brasileiro, a criminalidade afagada
Como de costume um artigo impecável do Especialista sim em Seguranca Pública, Roberto Motta. Posso dizer isso de forma segura pois estou na aréa a mais de 30 anos, nas ruas diuturnamente.
Excelente descrição da realidade do Rio, a cidade que de partida não tem nada. Mas, talvez tenha de cidade perdida.