De acordo com a mais recente pesquisa ABC News/Ipsos, a esmagadora maioria dos americanos (86%) acha que o presidente Joe Biden, de 81 anos, é velho demais para cumprir outro mandato como presidente. E que ele não deveria tentar a reeleição em novembro deste ano.
Há uma grande diferença na forma como os partidários veem os seus respectivos nomeados — 73% dos democratas pensam que Biden é “muito velho” para servir, mas apenas 35% dos republicanos pensam que Trump, aos 77 anos, é “muito velho” para servir. Noventa e um por cento dos independentes pensam que Biden é demasiadamente velho para servir, e 71% dizem o mesmo sobre Trump.
A pesquisa aponta que um total de 76% dos eleitores dizem ter grandes preocupações sobre o fato de Biden não ter a saúde física e mental necessária para ser presidente para um segundo mandato. A nova pesquisa segue um relatório divulgado na semana passada do conselheiro especial Robert Hur, que investigou as acusações contra o atual presidente americano pelo mau manuseio de documentos confidenciais. Hur recomendou que Biden não devesse sofrer sanções e penalidades e lançou dúvidas sobre sua aptidão mental. O documento narra repetidas ocasiões em que o presidente teve dificuldade em recordar fatos básicos, e Robert Hur o descreveu como um “homem idoso e bem-intencionado, mas com memória fraca”, e que não foi capaz sequer de lembrar quando seu filho, Beau Biden, morreu de câncer.
O problema é que estamos falando da posição do homem que comanda a nação mais poderosa do planeta e que influencia praticamente todos os movimentos no tabuleiro geopolítico no mundo.
Em 2020, Joe Biden foi eleito em uma corrida conturbada e ainda sem muitas respostas até hoje. Por causa da pandemia de covid-19, Biden foi colocado em um bunker durante toda a campanha que foi feita sem comícios, sem encontro com o povo e sem debates. A “preocupação com a saúde” das pessoas foi o gatilho perfeito para que Biden não precisasse aparecer ou responder questionamentos de quem almeja entrar na Casa Branca.
Para a eleição de 2024, a história é diferente. Bem diferente.
Além do já famoso legado de péssimas políticas domésticas e internacionais e a menor aprovação do público americano em quase 70 anos, Joe Biden coleciona uma série de gafes inacreditáveis e extremamente vergonhosas.
Para rebater o relatório de Hur, Biden convocou uma coletiva de imprensa e negou com raiva as alegações sobre sua memória, dizendo que sua “memória está boa”. No mesmo evento, em 9 de fevereiro, Joe Biden pareceu confundir o México com o Egito, referindo-se ao conflito em curso no Oriente Médio, dizendo: “O presidente do México não quis abrir a fronteira para permitir a entrada de material humanitário. Falei com ele. Eu o convenci a abrir os portões. Conversei com Bibi [Benjamin Netanyahu] para abrir o portão do lado israelense. Tenho pressionado muito, muito mesmo, para levar assistência humanitária a Gaza. Há muitas pessoas inocentes que estão morrendo de fome, pessoas inocentes ou em apuros e morrem, e isso tem que parar”.
O 46º presidente americano, em sua segunda confusão mental apenas na semana passada, ainda falou sobre o encontro com líderes europeus mortos, referindo-se a François Mitterrand, falecido em 1996, em vez do presidente francês Emmanuel Macron, e ao falecido Helmut Kohl, em vez da ex-chanceler alemã Angela Merkel. Foi também neste mesmo mês que Biden parecia incapaz de se lembrar do nome do grupo terrorista Hamas, tropeçando desajeitadamente nas suas palavras durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca e chamando os bárbaros de “oposição”.
As gafes do presidente Joe Biden estão se tornando cada vez mais frequentes em curtíssimos espaços de tempo. De deslizes verbais a incidentes de quase queda, Biden ainda terá grandes dificuldades até novembro para não cair em sua própria e muito aparente dificuldade cognitiva e senilidade. Em três anos na Casa Branca, a coleção de situações embaraçosas é longa, mas 2023 foi, sem dúvida, um ano em que o povo americano jamais esquecerá as gafes de seu commander in chief.
1) Num deslize ocorrido em junho de 2023, o presidente confundiu a guerra em curso na Ucrânia com a guerra do Iraque, que terminou em 2011. Biden falava aos jornalistas na Casa Branca antes de se dirigir a Chicago, quando lhe perguntaram se acreditava que o presidente russo, Vladimir Putin, tinha sido enfraquecido pelo motim do Grupo Wagner naquele verão. Ele respondeu dizendo que o presidente Putin estava “claramente perdendo a guerra no Iraque”.
2) Também em junho de 2023, quando recebeu pela primeira vez Rishi Sunak como primeiro-ministro do Reino Unido na Casa Branca, o presidente Biden acidentalmente se dirigiu a ele pelo seu próprio apelido: “Senhor Presidente”. O primeiro-ministro britânico havia ido a Washington DC durante uma viagem de dois dias, e os dois líderes se reuniram no Salão Oval. Enquanto sorriam e posavam para fotos, Biden disse: “Bom, senhor presidente…”. Corrigindo-se rapidamente, ele brincou piorando a situação: “Acabei de rebaixá-lo, senhor primeiro-ministro”.
3) Em 26 de setembro, enquanto desembarcava do Força Aérea Um, no estado de Michigan, o presidente escorregou da escada e perdeu o equilíbrio por um momento. Num outro incidente semelhante, em 14 de julho, Biden tropeçou nos degraus do Força Aérea Um quando se aproximava para embarcar no avião presidencial na Finlândia.
4) Ainda em setembro, quando Biden se dirigiu às tropas norte-americanas estacionadas no Alasca no aniversário do ataque terrorista de 11 de setembro de 2023, ele disse que visitou Nova York em 12 de setembro de 2001, um dia após o trágico ataque. Ele teria dito que avaliou os danos do Marco Zero, o que foi factualmente incorreto, já que Biden só visitou o Marco Zero em 20 de setembro, e não no dia seguinte ao ataque.
5) Naquele mesmo mês, Biden cometeu outra gafe verbal ao encerrar bizarramente um discurso sobre controle de armas com a proclamação: “Deus salve a Rainha, cara”. Na época, o presidente estava falando com um grupo de defensores da segurança de armas na Cúpula Nacional de Comunidades Mais Seguras, em Connecticut. O deslize certamente levantou sobrancelhas e provocou confusão sobre se ele estava se referindo à Rainha Elizabeth II, que morreu em setembro de 2022, ou à esposa do Rei Carlos III, a Rainha Camilla, que acabara de ser coroada um mês antes em uma grande cerimônia em Londres, à qual o presidente Biden se recusou a comparecer.
6) Ainda em setembro: tudo estava indo bem em uma comum cerimônia para veteranos na Casa Branca, até que Biden pendurou uma medalha no pescoço do capitão aposentado do Exército Larry Taylor em homenagem ao seu serviço na Guerra do Vietnã. Nesse ponto, um Biden sem noção saiu da Sala Leste, mesmo que a cerimônia ainda não tivesse terminado.
7) Biden sofreu outra queda bastante preocupante enquanto subia ao palco da cerimônia de formatura da Academia da Força Aérea, em 2023. O presidente fez o discurso de formatura do evento e permaneceu no palco enquanto os formandos recebiam seus diplomas. Ao sair, ele tropeçou e caiu no chão. Ele foi ajudado por oficiais da Força Aérea e pareceu apontar um saco de areia próximo como a razão do acidente.
8) Quem não se lembra do vídeo de novembro de 2021 que viralizou nas redes sociais, quando Biden foi filmado cochilando na conferência sobre alterações climáticas, a COP26, na Escócia! Por quase 30 segundos, Biden cochilou sem o menor pudor. Diante das câmeras, um assessor socorreu-o levando um café.
9) Um dos momentos mais constrangedores foi quando Biden referiu-se erroneamente ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, como “Vladimir”, durante a cimeira da Otan em Vilnius, na Lituânia. Vladimir, claro, é o primeiro nome de Putin, o presidente da Rússia. “Vladimir e eu… eu não deveríamos estar tão familiarizados”, disse Biden durante uma entrevista coletiva. Ele rapidamente percebeu que cometeu um erro e imediatamente corrigiu. “O senhor Zelensky e eu conversamos sobre o tipo de garantias que poderíamos dar enquanto eu estava na Ucrânia e quando nos reunimos em outros lugares”, acrescentou Biden.
Se as tais gafes de Biden, muitas vezes ignoradas pela velha imprensa americana, fossem os únicos problemas de sua administração, certamente os americanos não estariam considerando o democrata como um dos piores presidentes de sua história. O problema é que Biden traz consigo o peso histórico de péssimas marcas em suas políticas.
Que venha novembro de 2024.
Leia também “A educação como arma (Parte 2)”
Creio que a comparação simplesmente etária é pouco relevante. A questão é o estado de saúde e o grau de “awareness” do Biden.
Que tal Ana nossa senadora em 2026? Vamos pedir-lhe esse favor ao menos por 8 anos?
Tanto o de lá qto o de cá estão gagás.
Lula e Biden poderiam formar uma dupla dos Trapalhões, para ocuparem seus tempos quando finalmente largarem o osso e deixar a sociedade em paz.
Eu ri muito dessas trapalhadas do sr. Biden, espero não ter cuspido pra cima. Oliveira dá a semente de oliva ou como chamamos popularmente de azeitona.
Esse velho gagá que foi colocado na presidência dos EUA pela Nova Ordem dos trilionarios, através da fraude, com toda desgraça é melhor do que esse necropsiado colocado aqui também na fraude pelos ladrões da justiça
Esse velho gagá que foi colocado na fraude pela NOM dos trilionarios com toda loucura e amnésia, ainda é bem melhor do que o neuropsicologia daqui
O Poder inebria, bem poucos famosos terminam a vida pública no auge da sua carreira, alguns ignora o grito do seu corpo gritando por socorro, mas no poder todo ambiente é propicio para exercer seu poder, com doenças gravíssimas e num leito de Hospital, fazem mea culpa (Steven Jobs).. mas já é tarde, os herdeiros estão impacientes para que ele venha a óbito para desfrutarem toda a fortuna que amealharam até os últimos minutos de vida
*Revista Oeste – Edição 204* *Parabéns e não abandonem o Brasil* Ana Paula Henkel você é e sempre será OURO.