A fotografia escolhida por Daniela Giorno, diretora de arte de Oeste, para ilustrar a capa desta edição é o retrato perfeito do terceiro mandato de Lula. Mistura estrabismo político, confusão mental e distorção da realidade. Nesta semana, ao igualar o Holocausto nazista à reação de Israel ao ataque terrorista do Hamas, Lula conseguiu jogar a diplomacia brasileira na sarjeta.
Inegavelmente, essa declaração figura entre as maiores barbaridades já ditas por Lula. Mas o páreo é duro. Recentemente, por exemplo, ele não só convidou Vladimir Putin para vir ao Brasil como subestimou a morte suspeitíssima do dissidente Alexei Navalny numa colônia penal: “Para que essa pressa de acusar alguém?”, perguntou Lula. “Se a morte está sob suspeita, nós temos de, primeiro, fazer uma investigação”.
Meses atrás, Lula candidatou-se a mediador do conflito entre Putin e o ucraniano Volodymyr Zelensky, e avisou que a paz seria decretada numa mesa de bar: “Essa guerra, por tudo que eu compreendo, leio e escuto, seria resolvida aqui no Brasil tomando cerveja, se não na primeira, na segunda; se não, na terceira; se não desse na terceira, até acabar as garrafas para um acordo de paz”.
A reportagem de Silvio Navarro lista esses e outros episódios que fazem do Brasil um anão diplomático. “O governo brasileiro entregou 125 toneladas de leite em pó, arroz e milho para Cuba, a título de ‘promover a segurança alimentar e nutricional da América Latina’”, conta Navarro. A ilha comunista deve ao Brasil US$ 500 milhões emprestados pelo BNDES, com juros de pai para filho, torrados na construção do Porto de Mariel.
“Lula foi capaz de ser declarado persona non grata, ou indesejável, num país que em seus 76 anos de existência nunca fez mal nenhum ao Brasil ou aos brasileiros — ao contrário, sempre ajudou, quando foi possível”, constata J.R Guzzo, no artigo de capa desta edição. “Falta de tato, de diplomacia, de respeito à história, de fidelidade aos fatos”, resume Alexandre Garcia. “Por causa de Lula, podemos perder um essencial fornecedor de avanços científicos.”
Ficar ao lado do Hamas e hostilizar Israel é exatamente o oposto do que quer a grande maioria do povo brasileiro — cujos interesses Lula deveria encampar. “Em vez de tentar algum pedido de desculpas, pelo menos dirigido aos judeus em geral, para deixar os danos no tamanho em que estavam, Lula dobrou a aposta”, afirma Guzzo. “Chamou de volta o embaixador do Brasil em Israel, o que poderia fazer de mais próximo a um rompimento de relações diplomáticas. Quer entrar em guerra sem declaração de guerra.”
Na edição 204 de Oeste, publicada uma semana antes da discurseira sobre o Holocausto, Augusto Nunes foi profético: “A apresentação na Etiópia do besteirol ensaiado no Egito deverá apressar a trajetória descendente do político que, ao contrário de Getúlio Vargas, saiu da História para cair na vida bandida. Tomara que Lula seja na etapa final desta viagem mais Lula do que nunca”. O presidente conseguiu superar as piores expectativas.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
Moraes apresenta tese sobre milícia digital e golpismo em concurso interno na USP
Ministro, que concentra investigações sobre trama golpista sob Bolsonaro, é único candidato para professor titular
Tenho o direito de saber como o sr. Ministro do STF consegue morar e trabalhar na Corte em Brasília e também ser professor de faculdades em São Paulo
Com a adesão do PT,ao Nacional Socialismo, os petistas, estão mudando sorrateiramente de nome.
A lista, até agora descoberta pelo Moussade, é a seguinte:
1)Gleice Bormmam
2)Hamas Azis
3)Randolfe Hitler
4) Lindibergue Nurembergue
5) Jaques da Valquiria
6)Ricardo Dachau
Se alguém souber mais de algum nome, é só enviar.
Agradecemos.
essa foto de capa da edição 205 da Revista Oeste não poderia ser melhor. Digna de prêmio de fotografia.
retrata um ser mediocre e idiota além de míope, com claras distopias importantes dos fatos e revela, também, como abjeto é. Um néscio.
desprovido de moral e de juízo, não tem responsabilidade alguma com a coisa pública, pois revelou-se um ladrão requintado, cercado de aceclas obedientes e desvairados.
dono atual do sistema judicial que faz trabalho extraordinário a seu favor e também do congresso (senado e câmara de deputados) pois o mensalão voltou e com força e descaramento.
Pobre e Podre Brasil.
É isto mesmo, vergonha.
Vergonha este DESGOVERNO
O termo correto não é vergonha, a Revista Oeste possui em seu corpo de profissionais, pessoas extremamente polidas e essa característica cultural dos membros, dá um tom mais ameno, para o relato de fatos que são extremamente tenebrosos. Um termo educado e realista seria ABSURDO, o componente principal encontrado nas narrativas da classe política retrógada, que povoa a cena política brasileira.
A insanidade das declarações é tamanha que a palavra PICADEIRO também serve para dar idéia da dimensão do desvio de função, que assola ao estado brasileiro.
Não consigo chorar e nem rir, o quadro de esquizofrenia governamental é digno de misericórdia e o pior de tudo é saber que o cidadão brasileiro é quem paga por isso, mais gerações condenadas pelo pior estado mental de todos, o estado da vingança contra a ordem e o progresso, até quando?
Esse Lula e esse Alexandre de Moraes estão os maiores árbitros que o Brasil já viu em todos os tempos
Uns 10 minutos atrás passei num pé de Cambará que está florido e no jradim do meu castelo no fundo do sertão. Está com um enxame de mangangavas e borboletas, além de abelhas e irapuás. Entrei em casa para tomar um chimarrão antes do almoço e parei na frente do notebook para ler o que está exposto na revista deste final de semana. Encolhi meu pensamento. Ainda não estou preparado psicologicamente para entender o presidente que está ensaiando gosto pelo nazismo desde que elogiou o hitler numa etnrevista antiga com o Juca Kifuri. Ou seja, assito um teatro da natureza e logo em seguida, o teatro do absurdo.