A capa desta edição de Oeste já contém todas as palavras não ditas ou escritas que precisamos saber sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. No título e na foto.
A chamada é avassaladora: “A falência do Estado — A tragédia no Rio Grande do Sul prova que o Brasil está em mãos erradas e que, no fim das contas, o socorro partiu da ação voluntária do povo e da iniciativa privada”.
Em um trecho de seu profundamente triste e real artigo, Silvio Navarro, amante da história das guerras como eu, transporta minha mente para uma ocasião memorável da Segunda Guerra Mundial quando escreve:
“Há uma profusão de vídeos de botes e embarcações pesqueiras retornando com dezenas de pessoas e animais resgatados. Nessa hora, como em qualquer tragédia, surgem heróis anônimos, como aconteceu no incêndio da boate Kiss, que deixou 242 mortos em 2013, no mesmo Rio Grande do Sul. À época, muitos dos 636 sobreviventes deveram a vida ao voluntarismo de civis que arrebentaram paredes a marretadas pelo lado externo e enfrentaram as chamas em busca de alguém — qualquer alguém. No mesmo evento em que Lula riu, sabe-se lá de qual piada que ele mesmo fez, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, foi taxativo: ‘Estão faltando barcos, botes e coletes na cidade. Isso não pode esperar dois dias. Tem que ser hoje, tem que ser agora. Não adianta dizer que tem dinheiro se o dinheiro não chega’.”
Com sua maestria em sintetizar muitas informações em poucas palavras, Silvio encapsulou algumas lembranças históricas na minha memória e as embaralhou com sentimentos que foram conectados ao coração. E, como em um filme, tudo se entrelaçou com o Rio Grande do Sul. Os vídeos e fotos que chegam diariamente são de um cenário de guerra, e o povo gaúcho e a nação brasileira têm demonstrado que chegaram a essa trincheira com o espírito de lutar e morrer uns pelos outros. Civis com a essência de destemidos soldados.
Os próximos parágrafos são parte de páginas de uma antiga guerra que tomou conta do mundo, mas que formam a robusta memória da humanidade, capaz de conectar pessoas e sentimentos em ações — seja em 1940, seja em 2024. Na Inglaterra ou no Rio Grande do Sul.
De barcos de pesca a iates de lazer
Com o pensamento nos gaúchos, a viagem de volta à Segunda Grande Guerra foi para o final de maio de 1940, quando as forças Aliadas se encontravam em uma situação desesperadora, com tropas alemãs avançando rapidamente pela França.
A histórica evacuação de Dunquerque, conhecida oficialmente como Operação Dynamo, foi executada em meio ao caos e à brutalidade das primeiras fases da Segunda Guerra Mundial. As tropas Aliadas foram surpreendidas pela velocidade e ferocidade do Blitzkrieg alemão, e britânicos e franceses foram empurrados para as praias ao redor da cidade portuária de Dunquerque.
Encurralados com as costas voltadas para o mar, centenas de milhares de soldados Aliados enfrentavam a perspectiva sombria de serem mortos ou capturados pelo inimigo, em uma iminente aniquilação. A situação parecia sem esperança, mas, diante do desespero, um plano audacioso emergiu.
A Operação Dynamo foi concebida como um esforço de última hora para resgatar o maior número possível de soldados encurralados. Sob o comando do vice-almirante Bertram Ramsay, a operação convocou a mobilização de todas as embarcações navais disponíveis para transportar tropas das praias de Dunquerque para a segurança através do Canal da Mancha.
A Marinha Real desempenhou um papel importante na evacuação, mas houve limitações. Um dos principais desafios foi a baixa profundidade das águas e as condições da praia em Dunquerque. Navios de guerra maiores enfrentaram dificuldades para navegar nas águas rasas e estavam vulneráveis a ataques inimigos na área confinada. Eles virariam alvos fáceis para os implacáveis aviões alemães.
O que tornou a Operação Dynamo verdadeiramente notável foi o uso sem precedentes de embarcações civis no esforço de resgate. De barcos de pesca a iates de lazer, embarcações de todos os tamanhos e tipos atenderam ao apelo de ajuda, navegando pelas águas traiçoeiras do Canal da Mancha para ajudar na evacuação.
No excelente filme Dunkirk, de 2017, dirigido e produzido pelo britânico Christopher Nolan, o trecho que resume a ideia central do filme e que nos conecta com o Rio Grande do Sul é emocionante. Um piloto de um avião britânico abatido é resgatado boiando no mar e, traumatizado, grita com o homem comum que segue com seu pequeno barco para tentar resgatar soldados a pedido de Winston Churchill na França ocupada: “Você tem que voltar! Seu lugar é em casa!”.
Para o piloto, vivido pelo brilhante ator irlandês Cillian Murphy, o cidadão comum deve deixar a guerra para os profissionais e esperar que os governantes decidam o que fazer. Ele argumenta que o mais prudente é ficar em segurança e se proteger em sua própria casa, enquanto o destino da nação está sendo decidido por mãos “mais experientes”. (Talvez a frase em 2024 fosse algo como: “Vá para casa, o dinheiro vai chegar no tempo certo, que não é agora”.)
A resposta de Mr. Dawson, interpretado espetacularmente por Mark Rylance, não poderia ser mais definitiva e atual: “Se não ajudarmos, não haverá mais casa, filho”.
De 26 de maio a 4 de junho de 1940, uma grande frota de pequenas embarcações se deslocou em muitas idas e vindas entre Dunquerque e as margens da Inglaterra, enfrentando ataques aéreos inimigos, mares revoltos e perigos constantes. Apesar dos riscos avassaladores contra eles, os esforços combinados da Marinha Real e dos voluntários civis conseguiram evacuar aproximadamente 338 mil soldados britânicos e franceses de Dunquerque.
A evacuação de Dunquerque tornou-se um símbolo de resiliência, sacrifício e do espírito indomável do ser humano, por mostrar a extraordinária coragem de pessoas comuns que arriscaram a própria vida para salvar outras e por demonstrar o poder da unidade e solidariedade diante da adversidade. Até hoje, a Operação Dynamo permanece como um dos eventos mais marcantes da Segunda Guerra Mundial — um testemunho da coragem e determinação daqueles que se recusaram a se render nos momentos mais sombrios.
Foi o sucesso da Operação Dynamo que deu ao mundo um dos mais inspiradores discursos da humanidade e pode, tranquilamente, vestir nossa alma e pavimentar o caminho para a recuperação e vitória da tragédia no Rio Grande do Sul, e usando os mesmos princípios dos grandes homens.
Não seria nada arriscado dizer que nosso pobre e amado Brasil jamais terá alguém da estirpe do primeiro-ministro britânico.
Nunca nos renderemos
Depois da bem-sucedida evacuação das tropas britânicas e aliadas de Dunquerque, havia um sentido palpável de alívio misturado com o reconhecimento sombrio das perdas sofridas. Quase 30 mil soldados morreram. A Força Expedicionária Britânica havia sido salva, mas grande parte de seu equipamento e artilharia pesada teve que ser abandonada. Foi nesse contexto que Churchill se dirigiu à Câmara dos Comuns e à nação, e deixou um legado indelével para a humanidade com as seguintes palavras:
“Lutaremos nas praias, lutaremos nos terrenos de desembarque, lutaremos nos campos e nas ruas, lutaremos nas colinas. Nunca nos renderemos!”
As principais linhas de Churchill do discurso exemplificam a determinação em resistir ao avanço do inimigo, mesmo diante de muita dor e de um risco esmagador de insucesso. Elas destacam a disposição para enfrentar o terror onde for necessário e o compromisso com uma determinação inabalável de perseverar contra todas as probabilidades — por mais desesperadoras que sejam.
Provavelmente o mundo não verá outro Churchill tão cedo. E creio que não seria nada arriscado dizer que nosso pobre e amado Brasil jamais terá alguém da estirpe do primeiro-ministro britânico.
No entanto, acredito que a grande geração que salvou o mundo do eixo nazifascista há quase oito décadas, e que era composta de heróis na essência do termo, em pensamento ação, força e capacidade de sacrificar tudo por todos, deixou sementes pelo mundo com seus ideais e sua coragem. Muitas dessas sementes se tornaram árvores frondosas, com raízes robustas e que deram frutos fortes bem longe da Europa, lá longe, numa terra chamada Rio Grande do Sul.
E, se não temos Churchill, temos Teixeirinha, compositor gaúcho de Querência Amada, o “segundo hino do Rio Grande de Sul” e uma ode aos homens de coragem:
“Sou da geração mais nova
Poeta bem macho e guapo
Nas minhas veias escorre
O sangue herói de farrapo”
Mas é em outra estrofe que Teixeirinha descreve, sem saber em 1975, quando compôs a canção no sul, o sentimento de todo brasileiro em 2024 em todo o mundo:
“Meu coração é pequeno
Porque Deus me fez assim
O Rio Grande é bem maior
Mas cabe dentro de mim”
O Rio Grande hoje é gigante, e cabe nos corações de todos nós. Força, irmãos. Estamos com vocês. E nunca vamos nos render.
Leia também “O ovo da serpente”
Brilhante. A História ninguém apaga. Que Deus proteja os gaúchos e o povo brasileiro.
que o Brasil se una e não se renda à uma máfia legalizada pela justiça corrupta
Olá Ana Paula, simplesmente sensacional.
Ana Paula, excelente reflexão, é nos momentos mais difíceis, que descobrimos a nossa força, a nossa coragem e a capacidade solidária e de sacrifício do homem comum, uma pena que essa unidade não se repete para derrubar ditadores, as piores calamidades, no meu ponto de vista, talvez por não termos um líder de coragem como Churchill!
Ana Paula, uma mineirinha supimpa que honra, em grande estilo, todo o nosso povo brasileiro! Obrigado!
Uma bela comparação histórica. Textos assim a imprensa brasileira precisa.
Mais um excelente texto da Ana, e aproveito o espaço para elogiar a iniciativa dela de doar o que for arrecadado com o documentário dela sobre o Papa João Paulo II, mas principalmente elogiar e recomendar que assistam, pois é primoroso e extremamente emocionante, um documentário para a história, pois nós vivemos vendo a atuação do Papa, mas ao longo do tempo não percebemos claramente a importância que teve no ‘desmonte’ do Império do Mal como o outro dos ídolos nosso, R. Reagan, bem definiu a URRS. Comprem e assistam “Não tenham medo”: o chamado de João Paulo II , é imperdível e vão aprender muito. Obrigdo Ana Paula Henkel
Que maravilha de texto, Ana! E ainda de quebra uma bela aula de história , relembrando esse fato heroico tão marcante ! Obrigada !
A nossa esperança é ter Ana Paula Henkel nossa senadora em 2026, para orientar e dirigir o CONGRESSO NACIONAL por 8 anos. Ai sim, a CONSTITUIÇÃO FEDERAL vai ser observada pelo STF.
Ana Paula, você pode se incluir nas heroínas do nosso país. Ao ler seus comentários, na altura de meus oitenta e seis anos de idade ouso ter esperança.
Vocês sabem que a primeira constituição republicana do Brasil foi a Constituição da República Rio-Grandense? Sabe que hoje é 13 de maio, dia da abolição, da lei áurea?
Cara Ana Paula, mineira como eu, eterna musa do vôlei deste nosso Brasil.parabéns
Imperdível os artigos da revista Oeste! Parabéns Ana Paula, ouvi e li seu artigo. Diante desse desgoverno que liderança? Parabéns 👏🏾👏🏾👏🏾
Muito bom, Ana. Sua sensibilidade é incrível.
Putzzzz Ana , q texto!!!! Não à toa o grande mestre Augusto Nunes te chama de parceira. Não à toa vc se encontra nesse time. Não diria “ um grande texto” mas sim, “um belo texto “. Parabéns!!!!
Em 1940, havia um primeiro ministro patriota, comoetente, atuante, resoeitado , hoje, no Brasil, temos um desgoverno, que alem de nao ajudar atrapalha , cuja ação mais destacada na catastrife, fo querer criminalizar criticas à atuação governamental. Se não pudermos fazer isso, ficaremos calados o tempo todo, pois não há mais nada a falar.
Depois de tantos pronunciamentos desastrosos, infelizes, infaustos, péssimos, lamentáveis do Nove Dedos e de seus ministros desaforados e incompetentes, o desgoverno que se aboletou em Brasília está se apavorando cada vez mais com a revolta da população, que se acirrou mais ainda com o descaso federal com a tragédia gaúcha. Até a Globo, na pessoa de William Bonner, peitou o ministro Paulo Pimenta da Comunicação Social, pela indecência de acionar o ministro da Justiça, Lewandowski, outro desavergonhado petista, que por seu turno acionou a Polícia Federal para investigar, postagens de civis, e alguns parlamentares empenhados em ajudar os desabrigados, que na cabeça dessa gente mal-intencionada e autoritária, são fake News porque cobram a ajuda do governo federal nessa hecatombe do Rio Grande do Sul.
Ana Paula, a forma altruísta de escrever, uma felicidade ler seus textos. Parabéns oeste pelo elenco brilhante
Em toda matéria sobre a tragédia gaúcha, vou repetir esta postagem: vejam no youtube: ‘a causa das enchentes foi a construção de molhes na foz da Lagoa dos Patos’. Basicamente, um acidente ambiental: pois desde o Império, o RS vem construindo uma barragem para atender ao porto de Rio Grande, bem na foz da Lagoa dos Patos. É um represamento composto de dois ‘molhes’, os quais vêm sendo alongados ano após ano, estando atualmente com mais de 4 km (!!!) mar adentro, aumentando a profundidade da foz e permitindo a navegação de meganavios. A região de Porto Alegre até Rio Grande é uma planície, sendo que PoA recebe metade das águas que fluem a partir da Serra Gaúcha. Chuva em excesso nas nascentes + represamento da foz de um sistema hidrológico de planície: crônica de um desastre anunciado.
Ana Paula eterna campeã, meu pai foi engenheiro civil “barrageiro”, assim eram chamados os engenheiros da CESP quando trabalhvam nas barragens na década de 60. Ele contava que foi responsável pela prospecção de várias barragens do complexo de Urubupungá. Este trabalho é para estudar através de estudos geológicos e de entrevistas com os moradores ribeirinhos mais antigos, qual era a enchente mais alta do rio Paraná. Através destas informações, eles calculavam a dimensão da barrarem levando em consideração o coeficiente de segurança ou seja estes tipos de catástrofe tem como serem calculadas e de medidas preventivas serem tomadas. Isso comprova que os gaúchos são verdadeiramente vítimas da sociedade mas, não da civil como muito falam mas da sociedade dos governantes incompetentes.
Que tristeza.
Observação: meu querido pai pediu demissão da CESP em 1972 sabe por quê? Não aguentou conviver com o os corruptos da estatal se não se demitisse iria ser conivente, parabéns senhor Angelo Jorge. Infelizmente nada mudou.
Parabéns Ana Paula.
Bom dia . Estou aqui um pouco abaixo de toda essa tragédia , que também pode vir a sofrer com as cheias , pois a lagoa dos patos continua aumentando seu nível . Nós gaúchos temos de agradecer todo seu empenho em criar recursos para nossa gente . Obrigado . Seu artigo é verdadeiro e emocionante .
A resiliência é essencial para superar os desafios e obstáculos que surgem, mas se não estivermos presentes aos sinais e presságios que aparecem pelo caminho, essa resiliência transforma-se em ignorância. Ser melhor e mais forte implica um compromisso com a resiliência, a aprendizagem e o discernimento para se distanciar de influências tóxicas, sejam elas individuais ou ideológicas políticas, temos um governo tóxico e malígno, devemos isolá-lo e eliminar sua fonte de recursos que são os frutos do nosso trabalho. A resiliência surge diante da resistência, cada revés é uma preparação para uma recuperação. As estrelas brilham mais nas noites mais escuras. A operação dynamo brasileira deve continuar até conseguirmos nos livrar desse mal que assola nosso país.
Um pesadelo sem fim se tornou o governo do ladrão que atormenta nossas vidas. Cada dia é uma luta constante contra as forças do mal, cheia de medo e tormento. Como resultado, encontramos consolo no simples ato de dormir – uma fuga temporária dos horrores inimagináveis que nos aguardam no mundo desperto. Muitos podem não compreender completamente a verdadeira extensão do sofrimento. Estamos sob o controle do consórcio Luladrão – STF – metaforicamente, o próprio Satanás. No entanto, recuso-me a permitir que esta aflição me defina ou dite as minhas ações. Apesar da escuridão que me rodeia, persevero com determinação inabalável, determinado a superar este desafio intransponível e recuperar meu país e devolvê-lo à luz da ordem e progresso..
Parabéns Ana Paula! Vc nos toca com a sua sensibilidade.
Emocionante este teu artigo, em nome dos gaúchos, agradeço tuas palavras. A citação da música de nosso artista maior trouxe lágrimas aos olhos. Que Deus e São Pedro, nosso padroeiro, olhem por nós.Oeste, obrigado.
Nunca diga que você não pode fazer algo, ou que algo parece impossível, ou que algo não pode ser feito, por mais desanimador ou angustiante que seja; nós seres humanos somos limitados apenas por aquilo que nos permitimos ser limitados: nossas próprias mentes. Cada um de nós é o dono da sua própria realidade; quando nos tornamos autoconscientes disso: absolutamente tudo no mundo é possível.
Domine a si mesmo e torne-se o rei do mundo ao seu redor. Não deixe que nenhuma probabilidade, castigo, exílio, dúvida, multas, prisão, medo ou QUALQUER agente do governo o impeça de realizar seus sonhos. Nunca seja uma vítima da vida; ou de seus antagonistas que o usam como forragem para satisfazer seus caprichos.
Lembrem-se, Render-se ao regime esquerdopata petralha é uma escolha, nunca é um chamado. A bravura, o heroismo nasce de uma convicção tão profunda que não agir é como não viver. O verdadeiro desafio não é o que está diante de nós. Pelo contrário, é acreditar no que reside dentro de nós. Se você tem a verdade em seu coração, nenhum subterfúgio ou medo poderá detê-lo.
mais um artigo maravilhoso de emocionar !!
Ana Paula Henckel parabéns pelo seu artigo e as comparações históricas!!!
Como brasileira e gaúcha me emocionei muito!!! Que dessa tragedia surja homens e mulheres fortes pra enfrentar o que esta por vir!
Como brasileira e gaúcha me emocionei muito!!! Que dessa tragedia surja homens e mulheres fortes pra enfrentar o que esta por vir!
Obrigado pelo maravilhoso texto, Ana.
A emoção tomou conta de mim ..O povo brasileiro de bem vai continuar ajudando nessa triste tragédia .Texto magnífico ,parabéns Ana Paula ,não temos governo ,mas temos um povo maravilhoso e valente .
Sim. Nunca vamos nos render.
Parabéns Ana Paula! Que matéria excelente!
Ana Paula, fantástica comparação da tragédia no Rio Grande do Sul com a operação Dynamo ( comandada pelo assombroso Winston Churchill).
Só que há um abismo em nossa frente: Não temos um estado.
Um momento tremendamente glorioso em nossa história: A população civil e empresas tomaram as rédeas na ” Operação Dynamo dos Trópicos “