Durante a pandemia de covid-19, certos temas — a origem do vírus chinês, a necessidade de distanciamento social e a eficácia da vacina, por exemplo —foram promovidos a dogmas incontestáveis. Quem ousasse debater essas verdades oficiais era sumariamente cancelado, censurado ou desmonetizado. Nas eleições presidenciais de 2022, ingressou nesse grupo especial a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Há uma semana, foi também proibido discutir o aborto. “Poucas vezes a criminalização das opiniões contrárias foi tão neurótica quanto neste caso”, observou J.R. Guzzo no artigo de capa desta edição. “Que crime poderia haver nisso? Há pessoas a favor do aborto. Há pessoas que são contra. Há as que propõem um prazo máximo para a sua realização — neste caso, cinco meses de gravidez. Todas têm razões legítimas para pensar como pensam; ninguém pode ser impedido de defender uma posição ou a outra.”
O veto à liberdade de opinião e ao direito de pensar é cada vez mais abrangente. Agora, exemplifica Guzzo, também não se pode pedir provas científicas da “crise climática” ou defender a anistia para os condenados do 8 de janeiro de 2023. E está em vigor há cinco anos a intolerância inaugural: ninguém deve criticar a atuação do STF ou decisões autocráticas de seus ministros. Quem ousa desafiar a regra não escrita pode ser incluído no distópico Inquérito das Fake News ou num de seus clones.
Para dispor de controles que garantam a imposição da própria vontade, o STF abriu licitação para contratar uma empresa incumbida de monitorar 24 horas por dia, sete dias por semana, o que se publica sobre o Tribunal e seus 11 togados nas redes sociais. Além de saber o que se discute, a empresa precisará mapear quem fala e de onde fala. Apenas regimes ditatoriais recorrem a mecanismos semelhantes.
Enquanto a censura se avoluma e a economia encolhe, Lula e Janja acabam de desfrutar de outra viagem ao exterior. Na Itália, o casal se hospedou no hotel Borgo Egnazia, na região da Puglia, um dos mais luxuosos da Europa. “As diárias alcançam a cifra de R$ 71 mil”, mostra a reportagem de Rachel Díaz e Thiago Vieira.
O presidente e a primeira-dama dão a impressão de que vão se tornando viciados em torrar dinheiro extorquido dos pagadores de impostos. Somados um tapete (R$ 114 mil), um “sofá reclinável comprado sem licitação” (R$ 65 mil), uma cama (R$ 42 mil) e outros luxos semelhantes, o valor desperdiçado em móveis e na reforma do Alvorada e da Granja do Torto ultrapassou a cifra de R$ 26 milhões.
Lula se autodenomina Pai dos Pobres desde o século passado. Hoje, vive a vida de multimilionário. E a conta é paga por nós.
Boa leitura.
Branca Nunes,
Diretora de Redação
Ué, escrevi o comentário em português e aí é publicado em inglês! Ôxe!
The STF finds everything very beautiful what the Lula x Janja couple has been doing with Brazil! Where are the togados to stop the absurd pretensions of the most scrota presidential couple that passes by the presidency of the Tupiniquim Republic! Sad, not to mention scabrous!
Em pleno ano de 2024, ninguém pode se dizer enganado pelo líder da quadrilha do PT. Quem ainda o apoia é por má intenção mesmo.
Pai dos pobres é uma mentira, esbanja dinheiro dos pagadores de impostos.
O problema maior é que ele está aí por feaude elaborada pela justiça, ou melhor, por bandidos de lesa-pátria que estão nas cortes superiores
Uma edição PESADA, mas necessária de ser carregada.