Janja da Silva, para ir diretamente ao assunto, não é uma mulher capaz de se vestir com elegância. Não é culpa dela, e muito menos uma falha moral, mas é aí que está: há mulheres que são elegantes e mulheres que não são. Janja não é. Coco Chanel, se ainda estivesse viva e fosse consultada pela primeira-dama, poderia lhe dar um conselho que ajudou muita gente boa: “Não perca tempo batendo numa parede na esperança de abrir uma porta”. Não vai rolar nunca — se você não nasceu elegante, e nem aprendeu a ser, não insista em ficar mudando de roupa, em trocar de estilista a cada meia hora e, sobretudo, em gastar dinheiro, mesmo que não seja seu. Uma mulher chic deixa sempre, em qualquer circunstância, a lembrança do seu valor como mulher. Uma mulher brega deixa apenas a lembrança da roupa que vestiu. A solução, para quem não consegue se vestir bem, é aparecer o tempo todo com roupas rigorosamente discretas — coisas neutras, básicas, modestas, bem talhadas e que, mais do que tudo, não sejam lembradas por ninguém no dia seguinte.
Janja faz exatamente o contrário. Não pode ver uma jaca sem meter o pé em cima — e o resultado dessa ideia fixa de chamar a atenção com o seu estilo é que ela acaba, realmente, chamando a atenção, mas não mostra estilo nenhum. A questão não está só na roupa, é claro. Se ela quer se vestir com um guarda-roupa de Projac e o senso estético de estilista de subúrbio, mas ficar nisso, tudo bem — mas Janja não quer ficar nisso. Quer, acima de qualquer coisa, ser mais do que é, e aí cria um problema e tanto. Se há uma coisa que nenhum governo precisa neste mundo, sobretudo num país desesperadamente atrasado como o Brasil, é criar baixo-astral, falatório e conversinha boba com a primeira-dama. Já não chega o presidente? No caso de Lula, seria uma bênção que os brasileiros fossem poupados, pelo menos, do convívio com sua mulher — e desse “Janjapallooza” permanente, e pago com fortunas cada vez maiores de dinheiro público, para construir a “imagem” de Janja. Mas não. Do jeito que está, o país tem de pagar duas vezes para o mesmo show.
É caro. Enquanto todos os outros presidentes do Brasil se limitaram a distribuir os problemas que eles próprios criaram, Lula dobrou a dose e acrescentou à sua folha corrida, que caminha para ser a pior de todas as que já foram registradas na história, a conduta de Janja. Trata-se de um desastre em moto-contínuo. Desde o dia da posse, quando deixou claro que iria sempre se exibir mais do que o marido em qualquer cerimônia pública, Janja não largou mais o osso — nem a ficção de que está sendo uma segunda Evita Perón 80 anos depois da original, como se isso fosse possível e como se alguém precisasse de outra Evita Perón hoje em dia. O resultado é isso que se vê aí. Uma figura que desfila há um ano e meio pelo mundo e pelo Brasil numa posição de “protagonismo” mal resolvido — roupa ruim, discurso ruim, turma ruim e, sobretudo, um ar de deslumbrada que descobriu de repente o Erário e opera com um princípio só: “Aproveita, que está tudo pago”. É o Brasil de Janja.
Nada poderia mostrar tão bem esse Brasil subdesenvolvido, trapaceiro e burro quanto o festival que Janja acaba de montar para si própria na Olimpíada de Paris. Foi tudo errado. Ela não foi convidada por ninguém — e por uma questão elementar de boa educação não poderia ter ido à festa. Mas arrancou uma credencial do Comitê Olímpico do Brasil, como o penetra que descola um crachá para entrar no camarote vip em desfile de escola de samba. Como não tinha nada que fazer em Paris, não fez nada. Foi a uma recepção que o presidente Emmanuel Macron, como anfitrião, ofereceu a um monte de gente; entrou, tirou foto e sumiu. Apareceu, em outra foto, com um esquadrão francamente assustador de parceiras, irmãs e camaradas do governo Lula — chamando atenção, mais uma vez, pela coincidência de nunca tirar fotografia ao lado de mulher bonita. Também se fez ver, com um sorriso congelado, junto a jogadoras de futebol feminino com cara de missa de sétimo dia, após mais uma derrota. Num momento de superação, gravou a si mesma lendo um discurso desconexo, com legendas em inglês, no qual dizia que o mundo deve se unir para acabar “com a fome”.
A excursão de Janja a Paris é a cara do governo Lula — uma aberração que gastou, só nos sete primeiros meses deste ano, mais de R$ 830 milhões com viagens, depois de ter gastado mais de R$ 2 bilhões no ano passado
Tudo isso fica uma coisa ainda mais escura quando se faz as contas de quanto Janja torrou em dinheiro do pagador de impostos com o seu passeio a Paris — justo na hora em que ela fala de “fome” e o seu marido exige mais imposto para ajudar os “pobres”. A primeira-dama conseguiu levar consigo sete assessoras e assessores pessoais, com diárias de R$ 6,5 mil a R$ 23 mil, mais passagens, mais o resto, tudo pago por você. São três da Secretaria de Comunicações, três do Gabinete da Presidência e mais um do Cerimonial do Planalto, e pelo menos meia dúzia de seguranças. Uma equipe foi escalada apenas para filmar Janja indo de um lado para o outro. Que interesse público pode haver nisso? Por que uma pessoa precisaria de sete outras para uma viagem em que não vai fazer nada? E por que precisaria ir a Paris falar sobre a fome, quando pode muito bem falar aqui mesmo? Porque tudo é pago com DDO, o recurso mais abundante do governo Lula — “Dinheiro Dos Outros”.
Vamos nos unir para criar um mundo mais solidário, justo e sustentável para todos e todas!
— Janja Lula Silva (@JanjaLula) July 25, 2024
Na manhã desta quinta (25), em Paris, minha mensagem em vídeo convidando governos locais para se unirem à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza foi exibida para prefeitas e prefeitos… pic.twitter.com/8KoryiEwCX
A excursão de Janja a Paris é a cara do governo Lula — uma aberração que gastou, só nos sete primeiros meses deste ano, mais de R$ 830 milhões com viagens, depois de ter gastado mais de R$ 2 bilhões no ano passado. Janja, na verdade, é um produto direto desse Brasil onde o governo funciona como uma usina de reprocessamento permanente da mentira — entra um caminhão de mentira bruta de um lado, sai mentira compactada de outro. Ela própria é uma contrafação ambulante. É a “mãe dos pobres” que detona fortunas vindas do Erário com a compra de sofás, tapetes e lençóis de algodão de “linho egípcio”. É quem garante que o imposto que criaram sobre as “blusinhas” vai ser pago “pelas empresas”, e não pelo comprador — “o ministro Haddad” garantiu a ela. É quem monta uma encenação com mochilas de alimentos sentadas, uma a uma, nas poltronas de um avião prestes a decolar rumo às enchentes do Rio Grande do Sul — como se pacotes de socorro a uma tragédia viajassem com lugar marcado.
Dias atrás o terceiro andar do Palácio do Planalto foi reformado para aumentar a sala de Janja, que não tem nenhum direito de despachar lá, já que não tem cargo nenhum no governo. (É mais ou menos como o ministro Juscelino, o das estradas pagas pelo governo em frente à sua fazenda, cujo pai dá audiências na sua antessala.) A expansão do território de Janja empurrou para outro canto o ministro de fato do Exterior, Celso Amorim, e mais dois gatos gordos do Palácio do Planalto. Nenhum dois três vai abrir o bico, porque têm medo dela e não querem problema — a posição básica de dez entre dez das figuras que hoje governam o Brasil. Mas não é mistério para ninguém que a “coordenação política” de Lula esteja na condição em que está, se a coordenadora é a sua mulher, e se ela funciona assim. O presidente não vê nada de mais — da mesma forma como não viu “nada de mais” na fraude especialmente repulsiva que Nicolás Maduro acaba de cometer nas eleições da Venezuela.
Vai continuar não vendo, e todos eles, Lula, Janja e o governo, vão continuar mentindo. “O ato de mentir não se destina a fazer que as pessoas acreditem na mentira, mas em garantir que ninguém acredite mais em nada”, dizia Hannah Arendt. É um resumo do Brasil de hoje — e isso é pior do que qualquer breguice. Um povo que não consegue mais distinguir verdade de mentira, conclui Arendt, é um povo que não consegue mais distinguir o certo do errado. Não há nada mais importante para o primeiro casal e para todos os que só podem sobreviver nesse regime.
Leia também “O pensamento totalitário”
Se o efeito colateral desse despautério fosse gerar ódio e repugnância no povão, até que valeria a pena. Mas com essa massa de analfabetos e interessados no paternalismo do governo, tenho minhas dúvidas. O que me é mais estranho, é como um presidente supostamente eleito, tenha tantas regalias, mordomias, tenha tanto poder pessoal para destinar verbas públicas, para desperdiça-las para quem bem lhe aprouver. Não há nada limitador desse desperdício de dinheiro público? Todos são coniventes?
Essa meretriz é tão odiada quanto o seu marido bandido.
Mestre Guzzo.
Na relação do Lulsa com Bolsonaro não há somente de ódio, há uma variante de resentimento causada pela sensação incômoda de que o segundo obteve melhores resultados em parâmetros de governo, em popularidade e pela admiração despertada por sua (dele, Bolsonaro) charmosa, bela e elegantementemente discreta esposa. Lula decidiu, então, dar-lhe combate também nessa área, investindo e dando visibilidade a Da. Janja. Parece-me óbvio.
Texto esplendido
SOCORRO !!! JANJA NÃO👎
Irrepreensível. A cafajestagem tomou conta do Brasil.
Narciso só vê sua imagem !!!
O pior é que ela não percebe e/ ou finge não perceber o próprio ridículo. Ou é tão canalha que. só pensa em aproveitar mesmo enquanto pode….
Boa reflexão!
….. ainda conseguimos distinguir o certo do errado…… mas estamos com o saco cheio de toda essa farsa, dessa normalização da sacanagem seja no congresso , no judiciário ou nas forças armadas…….. isto não pode continuar.
estupidez, canalhice, imoralidade, devaneios etc…. tudo isto tem endereço ….”Presidência da República do Brasil”.
sofremos com a falta de representatividade de fato. (de direito só quando não há roubalheira na contagem de votos)
somos expostos pelo mundo afora com tamanha desfaçatez e zombaria com pessoas despreparadas e incapazes para dizer algo da qual discordamos viseralmente.
pobre e podre Brasil
Tragédia pra todo lado. Que fardo pesado o país tá carregando…
Mestre Guzzo, parabéns pelo texto, que relata mais um capítulo da vergonha e humilhação que se vive hoje, neste país.
Oremos para que, esse pesadelo acabe logo.
Perda de tempo. Nao sei pq li sobre essa senhora e tb nao sei qual a razao desse artigo.
So do Guzzo escrever sobre essa pessoa, ja da holofote que nao merece….
Concordo com você.
JR Guzzo não podia tê-la descrito melhor!! Parabéns pelo artigo!!
Ela é ainda pior que a alcunha que seu enteado a denominou. Pois além de a ser, ainda faz com o dinheiro alheio.
nunca tivemos antes na história deste nosso Brasilzão, uma puta representante nas olimpíadas.
na terra da moda mundial – provocando um puta arraso de bom gosto.
vai ter um puta bom gosto lá na casa do chapéu.
estou putamente feliz de saber que seremos lembrados por estas olimpíadas. Marcante mesmo.
vai Brasil …. (só não sei pra onde)
Lucia, felizmente!
Lucia, felizmente!
Nos brasileiros estamos permitindo isso,! Porque reclamar?
A representação desse nossa país é uma vergonha
A representação desse nossa país é uma vergonha
Infelizmente esta mulher vai ser a candidata do Lula !!!
É perigosa esta Esbanja. Vejam que a primeira coisa que os marketeiros fizeram nela foi botar um apelido, igual seu marido descondenado.
Quando a hiena adentra o palácio ela não se torna rainha. O palácio, porém, passa a feder carniça.
Não há como comentar isso…como encontrar palavras pra definir essa aberração….. Porque se você ver alguém acender o fogo com notas de 100 reais… e no momento seguinte essa mesma pessoa tenta nos emocionar apelando para o combate à fome …. Precisa ser muito CANALHA ….. meu Deus…
Não poderíamos ter outro resultado quanto à conduta da boneca deslumbrada, uma vez que ela matava serviço para noivar na jaula.
Do ponto de vista estético e após n tentativas frustradas de não parecer totalmente deselegante, à Janja resta apenas a burka. Mas tem que ser uma burka daquelas em que não aparece nem o dedão do pé. Assim seríamos poupados de ver aquela cara de deslumbrada permanente e aquele sorriso de abóbora de halloween de óculos. Pode ter uma coleção de burkas, quantas quiser. Mas só burkas.
Enquanto tiver ” burros de carga ” que pagam essa breguice a coisa continua.
Como sempre o mestre foi cirúrgico nós seus comentários!
Como sempre o mestre foi cirúrgico nós seus comentários!
O Brasil da Sra JANJA é um Brasil que é só dela, que só existe no seu imaginário fútil, e que não é o Brasil real dos brasileiros. O Brasil da JANJA é, literalmente, o PAÍS DAS MARAVILHAS. Parabéns mais uma vez mestre GUZZO por mais essa pérola.
Como sempre, Mestre GUzzo foi certeiro na descrição muito inteligente mas triste dessa realidade criada por uma corja de alouprados com nosso dinheiro, tendo como ícone essa figura patética e abjeta.
Simplesmente perfeito maravilhoso ler a sua coluna!
Essa gente tem de ser jogada no lixo, de onde nunca deviam ter saído.
Gente, essa sra. é a mulher do ladrão!
O que poderíamos esperar?!
Esse monte de estrume ambulante onde passa deixa um odor fétido. Mas um dia isso passa. Ela já mandou todo mundo se danar.
Texto perfeito É lamentável ver esra desqualificada sempre medidas em reuniões ministeriais, em eventos com autoridades internacionais, onde é para apenas os mandatários, etc…etc… etc…
A sociedade brasileira tem que arranjar um jeito de tirar esse bandido do poder que fraudou as eleições junto com esse STF podre e toda corja de bandidos ladrões comunistas terroristas genocidas narcotraficantes que estão aí tratando a população brasileira como se fosse boneco
Todas e todos faltou o Mussum ” todis”,
ou o ” todes” assassinando a língua portuguesa. Mas isso é de só menos importância. O Taxxad vai dar um jeito de arranjar ” dindin” para as extravagâncias.
Viva o povo brasileiro iludido pelo encantador de jumentos… ou enganado pelas mesmas urnas que acabaram de ” ELEGER ” o Maduro na Venezuela. Guzzo e insuperável.
Mestre Guzzo , como sempre, na mosca!
Quando o establishment autorizou a descondenação de lula para que ele voltasse a cena do crime, frase proferida por seu vice-presidente, não imaginou que a primeira dama, granja da silva, iria buscar um protagonismo no governo que, só vem ridicularizando a sua imagem e contribuindo ainda mais para, o desgaste de um governante inepto é sem compromisso com a nação.
Você tem alguns poderes com seus textos, você sabe. Com este, você me mata de vergonha de ser brasileira.
Esse governo é um lupanar digno da presença dessa aenhora.
Socialista é assim: gosta de ostentar o que consegue desfrutar a custa do trabalho dos outros
Janja representa muito bem esse governo . Uma deslumbrada, medíocre e brega. Não tem classe e muito menos elegância. Aprendeu rapidamente a mentir com o Luladrão.
Cara finíssimo o Guzzo. Como mulher, eu me mataria se fosse da mesma estirpe da Janja ao ler o primeiro parágrafo. Parabéns!
Janja é como mulher uma figura inexpressiva ,burra arrogante que ama entrar de penetra em locais onde nunca foi convidada.Faz isso rotineiramente no Palácio do Planalto, usa salas que nunca deveria e se acha eleita pelo povo como Lula.A pior cena,a mais grotesca que assisti dessa senhora foi em um encontro ou recepção na Índia em que foi filmada roubando canetas em um evento público, pondo as mesmas dentro de sua bolsa.Devo honestamente dizer que as canetas foram roubadas primeiro por seu marido (um monte de canetas) e deu-as a mulher para que rapidamente as escondesse na bolsa.Esse fato define literalmente quem é esse casal.Baixaria é pouco.
Janja é o governo do ladrão: medíocre.
Em matéria de elegância e altivez, a ex primeira dama dos USA Jacqueline Kennedy, que depois tornou-se Onassis continua sendo um símbolo.
Aqui nas terras tupiniquins tivemos recentemente a elegância e beleza de Marcela Temer, sucedida pela beleza e engajamento em prol de causa sociais de Michele Bolsonaro.
Não precisamos passar pela vergonha que nos proporciona essa Janja.
Frase: “A criança não distingue entre o que quer e aquilo que lhe pertence”. Seria esse o caso dessa senhora?
Janja, você é um lixo tóxico para esse país de mentiras e ladroagens. Meu Deus, o que será de nós?
Nada é tão ruim que não possa piorar. Os nossos desgovernantes envergonham à nossa nação.
Rodrigo Pacheco é o comunista responsável pela ditadura comunista em curso no Brasil
Janja é o fruto podre de uma árvore envenenada, cheia de pragas, bichos e doenças cuja casca foi envernizada pelo STF para vencer as eleições e obter o poder.
Guzzo, os seus artigos são aulas magnas de política!
Por que não aproveitou para nadar no Sena? Ao menos teria algo de verdadeiro para contar ao seu visitante de cela preferido. Quem sabe teria até trazido um souvenir do Sena para ele?
É deprimente saber que isso poderia ter sido evitado e que, como não foi, caminhamos a passos largos para nos tornarmos uma Venezuela piorada ou uma Cuba.
Janja que pariu!!!
Adotei essa expressão. Obrigado! KKKKK