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Edição 24

A polêmica em torno das crianças que querem mudar de gênero

O desejo de transformar o corpo não pode ser passageiro, parte do processo de autoconhecimento?

Ella Whelan, da Spiked
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Por 24 anos, o Serviço de Desenvolvimento de Identidade de Gênero (Gids, na sigla em inglês), com sede na Clínica Tavistock (a Tavistock and Portman NHS Foundation Trust), em North London, atende, aconselha e trata crianças e adolescentes diagnosticados com “disforia de gênero”. Isso, como a NHS (o Serviço de Saúde Pública do Reino Unido) descreve, é “a sensação de desconforto que uma pessoa pode ter em função da incompatibilidade entre o sexo biológico e o gênero”. Durante boa parte da existência do Gids, poucos lhe deram muita atenção. Mas nos últimos dez anos isso mudou. Não só as questões da transgeneridade se tornaram objeto de intensa polêmica pública e de debates sobre a legislação, como os diagnósticos de disforia de gênero entre crianças e adolescentes também dispararam. Como o jornal Sunday Times noticiou ano passado: “Desde 2009-10… houve um aumento de mais de 3.200% de pacientes encaminhados ao Gids, de 77 naquele ano para 2.590 em abril”. Além disso, 2019 foi a primeira vez que a maioria (54%) dos pacientes encaminhados para a clínica tinha 14 anos ou menos — alguns chegavam a 4 anos.

Não surpreende que a atividade do Gids na Tavistock esteja sendo alvo de cada vez mais atenção e, mais recentemente, escrutínio público. Em 2018, um relatório interno do então administrador, o dr. David Bell, efetivamente acusou o Gids de acelerar a transição de gênero em crianças e adolescentes. Trazendo citações graves de médicos e membros da equipe insatisfeitos, ele reforçou uma sensação cada vez maior de que o Gids andava ávido demais para encorajar jovens a fazer a transição e potencialmente se submeter a tratamentos médicos irreversíveis. Aliás, desde 2017, mais de 35 médicos pediram demissão por estar preocupados com “diagnósticos excessivos” de disforia de gênero. Sonia Appleby, que trabalha no Gids como a profissional apontada para proteger as crianças, está até movendo uma ação contra a Tavistock com o argumento de que a clínica falha em seu dever de proteger as crianças ao encorajar a equipe a não denunciar casos que indiquem atuação inadequada por parte da instituição.

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De certa forma, no entanto, a polêmica em que o Gids parece mergulhado agora é uma marca do quanto ele avançou.

 De distúrbio (algo negativo e difícil de suportar) para desenvolvimento (uma jornada positiva)

A Clínica de Desenvolvimento de Identidade de Gênero, como era conhecida no início, começou sua vida no Hospital St. George em 1989. Seu fundador, o psiquiatra de crianças e adolescentes Domenico Di Ceglie, decidiu montar a clínica depois de uma série de workshops no hospital com adolescentes e jovens que apresentavam questões com o próprio gênero. Sete anos depois, ela se mudou para seu endereço atual na Tavistock and Portman NHS Foundation Trust, antes de ser nacionalmente contratado pelo NHS da Inglaterra em 2009.

A clínica de Di Ceglie sem dúvida foi inovadora. Até então, a disforia de gênero era entendida em termos da parafilia, como um desejo sexual anormal. Mas em uma conferência em 1996 (rapidamente transformada em uma coleção de artigos intitulada A Stranger in My Own Body), Di Ceglie propôs um novo contexto para entender as questões de gênero dos jovens. Cunhando o termo “organização de identidade de gênero atípica”, ele argumentou que, enquanto em alguns casos problemas de gênero em crianças podem se manifestar como um distúrbio, também há meninos e meninas que vivem “um processo análogo ao desenvolvimento de uma vocação, como um chamado precoce ao sacerdócio ou uma ambição compulsiva e duradoura de buscar um determinado papel profissional”. Em outras palavras, o desejo de mudar de gênero não era mais necessariamente um problema psicológico, quanto mais resultado de um desejo sexual anormal, e sim uma aspiração individual legítima. Aliás, era uma jornada, um processo de desenvolvimento, a ser facilitado, em vez de ser uma condição a ser tratada.

No prefácio a A Stranger in My Own Body, o psicólogo norte-americano John Money também enquadra a disforia de gênero nos mesmos termos. “Como todos os outros aspectos do desenvolvimento, a identidade de gênero pode, de diversas maneiras, sair dos trilhos. Com muita frequência, a reação dos adultos é culpar a vítima e punir ou criminalizar esse desvio”, ele escreve. A questão, de acordo com Money, Di Ceglie e seus contemporâneos, era parar de julgar “o desvio” e começar a entendê-lo e até facilitá-lo como parte do crescimento do indivíduo. Foi um movimento significativo. Ao mudar a linguagem relacionada às questões de identidade de gênero — de distúrbio (algo negativo e difícil de suportar) para desenvolvimento (uma jornada positiva) —, o trabalho de Di Ceglie e de seus colegas começou a modificar a maneira como médicos e profissionais de saúde se relacionavam com seus pacientes que apresentavam questões de gênero. O crescimento do Gids, primeiro no Hospital St. George e depois na Tavistock, consolidou e institucionalizou essa mudança. E, no processo, pavimentou o caminho para cada vez mais crianças com problemas começarem a conceber uma solução para seus problemas em termos de identidade de gênero.

Hoje em dia, o Serviço de Desenvolvimento de Identidade de Gênero da Tavistock é a única clínica especializada, financiada pela NHS e de abrangência nacional desse tipo. Ela é dedicada “a entender a natureza dos obstáculos no desenvolvimento da identidade de gênero e tentar minimizar sua influência negativa”.

O Gids nunca esteve tão ocupado. O número de encaminhamentos para a Tavistock aumentou de 1.408 em 2015-16 para 2.728 em 2019-20. Enquanto boa parte da discussão mais ampla sobre a transgeneridade se concentrou na transição masculina para feminina, os números no Gids revelam uma tendência diferente. Em 2018-19, os encaminhamentos de pessoas com designação feminina no nascimento representaram 74%, com apenas 26% envolvendo pessoas de designação masculina ao nascer.

No entanto, o enorme crescimento do Gids na Tavistock há tempos preocupa algumas pessoas que têm envolvimento próximo com seu trabalho

Há forte pressão para que a mudança de gênero seja feita rapidamente

Conversei com o casal de profissionais de saúde Susan e Marcus Evans em março sobre suas preocupações relacionadas ao Gids. Em diferentes momentos, ambos trabalharam na Tavistock. Marcus, psicoterapeuta, pediu demissão como um de seus administradores em 2019, preocupado com a possibilidade de que as questões levantadas pelo relatório interno do dr. Bell tivessem sido ignoradas, ou “enterradas, nas palavras dele.

Susan, enfermeira psiquiátrica, se demitiu mais de uma década antes do marido. Para ela, os problemas mais evidentes são o número crescente de casos, bem como a rapidez e o aparente descuido com que são tratados. “Eu sentia a pressão para fazer rapidamente a mudança de gênero na certidão de nascimento”, diz ela. “No fim, só pensava: não consigo, não quero mais trabalhar nisso.” Ela agora está envolvida em um caso contra a Tavistock para impedir que bloqueadores de puberdade sejam dados a crianças em transição.

Está claro que eles acreditam que os clínicos do Gids se sentem pressionados política e financeiramente para afirmar a identidade de gênero escolhida pelas crianças, e para fazê-lo rápido. “Você tem tantos encaminhamentos num ano, e a equipe sênior vai dizer, certo, vamos lá, avance com eles!”, conta Susan. Ela e Marcus estão mais preocupados com a pressa com que algumas crianças recebem terapia hormonal ou outros tratamentos. É uma afirmação que o Gids nega. “Contestamos a alegação de que não dedicamos tempo suficiente avaliando crianças e jovens”, um representante me respondeu. “Apenas uma minoria de jovens atendida pelo serviço é encaminhada para qualquer tipo de intervenção física”.

Mesmo assim, Marcus e Susan insistem que a terapia hormonal e outros tratamentos deveriam ser um último recurso e apenas em casos extraordinários. Deve ser algo que acontece depois que todos os outros caminhos de terapia e tratamento de saúde mental foram explorados. Mas muita gente na Tavistock, afirma Marcus, simplesmente “não está interessada nos aspectos negativos do tratamento”. “Existe todo tipo de pressão para dizer, ‘bem, na verdade, não é uma decisão médica, existe alguma diferença em relação a, digamos, uma cirurgia plástica?’.”

Na infância, muitas mudanças ocorrem ao mesmo tempo. É natural que as crianças fiquem confusas

Ocorre que a transição de gênero é, obviamente, um processo muito mais complicado que aquele que envolve uma rinoplastia ou correção de orelhas de abano. A terapia hormonal, por exemplo, é um tratamento sério, de consequências transformadoras. “De jeito nenhum deveria ser algo prescrito para crianças”, diz Susan, citando o potencial futuro de “esterilidade ou infertilidade”. Ela destaca o absurdo de encorajarmos alguns jovens a tomar uma decisão que pode mudar sua vida para sempre. “Existe uma razão para não deixarmos crianças se casarem ou fazer tatuagens. E, de alguma forma, permitimos esse tratamento!”

Marcus e Susan também questionam se os especialistas não têm colocado foco excessivo na identidade de gênero como um tipo de solução universal para certas questões da juventude. “A infância é um processo de desenvolvimento”, explica Marcus. “São muitas mudanças ocorrendo simultaneamente — fisiológicas, psicológicas e sociais. É normal que haja turbulência, confusão e ansiedade. Às vezes, essas coisas se fixam em uma questão específica — por exemplo, o gênero —, mas é um erro deixar-se levar por isso. Como profissional de saúde, você precisa pensar em quem a pessoa é em termos mais amplos.” Em contraponto, de modo geral, entre os chamados “especialistas”, há uma disposição excessiva para reafirmar o desejo declarado de uma pessoa jovem de fazer a transição.

“Deixaram que eu levasse essa ideia adiante, quase como uma fantasia, quando era adolescente”

Em um artigo de 2018 publicado no British Medical Journal, a diretora do Gids Polly Carmichael e outros afirmam que um dos principais critérios para um diagnóstico de disforia em crianças e adolescentes é a evidência de seu “forte desejo de pertencer ao outro gênero ou uma insistência de que é de outro gênero”. Isso, como Susan explica, é conhecido como “persistência” — a saber, quanto tempo uma criança insiste que ele ou ela sabe que está no corpo errado. Se ele ou ela persistir nessa afirmação por muito tempo, é mais provável que isso indique disforia de gênero.

O problema é que os jovens, especialmente as crianças, costumam ser persistentes em todo tipo de coisa, desde qual brinquedo querem ganhar no Natal até serem categóricos que escovar os dentes não é uma necessidade.

Esse problema vem à tona no caso de Keira Bell. Bell foi submetida a cirurgia e medicação para fazer sua transição e se tornar um menino durante os anos da adolescência, e hoje é uma requerente, junto com a Mãe A, em uma ação legal contra a Tavistock, na qual Susan é testemunha. Bell alega que não recebeu um tratamento adequado. Ela afirma que, em vez de questionar suas exigências para fazer a transição, e levar em consideração a precariedade de sua saúde mental na época, os profissionais de medicina e enfermagem da Tavistock permitiram que ela fizesse um tratamento que modificou totalmente sua vida e do qual ela se arrepende hoje. “Deixaram que eu levasse essa ideia adiante, quase como uma fantasia, quando era adolescente”, Bell disse à BBC, “e isso me afetou no longo prazo como adulta.” Quando a repórter da BBC perguntou sobre a importância de ouvir, e não questionar, crianças que afirmam querer fazer uma mudança de gênero, Bell respondeu: “Cabe a instituições como a Tavistock intervir e fazer as crianças repensarem o que estão dizendo”.

Como pais, os próprios Susan e Marcus enfatizam a importância de não se deixar distrair pela “persistência” de um paciente, especialmente uma criança. Marcus explica: “Você ficaria muito desconfiado de alguém que tem muita certeza de que essa é a direção certa. Onde está a ansiedade? Onde está a dúvida? Ter ‘certeza’ de que você quer fazer a transição é tratado como um sinal de saúde — diz-se que o paciente organizou sua mente caótica e definiu que existem um problema e uma solução. Mas o problema é que eles não estão ansiosos o suficiente nem questionando o suficiente”.

Em outras palavras, a persistência de um jovem em afirmar que ele ou ela nasceu no corpo errado pode muito bem indicar um problema psicológico complexo, em vez de apontar na direção de uma solução médica simples, até cirúrgica. O papel do profissional da clínica, sem dúvida, deveria ser questionar a afirmação do jovem, especialmente quando isso pode resultar em uma terapia hormonal que muda a vida da pessoa, ou até em um procedimento cirúrgico. Mas não parece que isso tem acontecido na Tavistock.

Por que nós, adultos, estamos cedendo tão rapidamente aos desejos das crianças?

Para gerações anteriores, o médico era detentor de uma autoridade quase inquestionável — o que às vezes levava a má qualidade de atendimento. Mas será que o pêndulo se moveu demais na direção contrária na Tavistock? Os profissionais de saúde, com anos de conhecimento e atuação nos campos de saúde física e mental, estão agora totalmente dispostos a pular etapas quando os pacientes dizem “pule”?

Essa sem dúvida é uma preocupação de Marcus, que acha que os médicos não se sentem mais autorizados a questionar um paciente, quanto mais dizer o que ele ou ela não quer ouvir. “Houve uma mudança cultural na relação entre médico e paciente”, diz ele. “E isso acompanhou uma transformação na visão que a Tavistock tem de si mesma de um serviço especializado, baseado na teoria — elitista, talvez paternalista — para algo supostamente igualitário.”

Parece haver um complicador adicional. O debate trans pode ter se tornado tão tenso que até os profissionais de saúde não se sentem aptos a questionar tanto pacientes quanto colegas, por medo de ofender.

Talvez o maior problema com o debate sobre crianças trans e seu tratamento seja a existência de tantas questões sem resposta. Como muitos críticos apontaram, não existem dados confiáveis de longo prazo sobre o acompanhamento para pacientes que escolheram fazer a transição. Não sabemos com que frequência ocorre a “destransição”, quantos pacientes continuam tendo problemas de saúde mental depois do tratamento, ou os efeitos de longo prazo do tratamento em si. Mermaids e outras organizações de defesa trans afirmam que os medos relacionados a bloqueadores de puberdade são infundados, e que o tratamento é reversível. Mas até o NHS admite que “pouco se sabe sobre os efeitos de longo prazo de bloqueadores de puberdade ou hormonais em crianças com disforia de gênero”.

Expressar essa incerteza a uma criança ou um adolescente não é fácil. De tão fixados que podem estar na transição de gênero como cura de todos os seus problemas, e de tão jovens e inexperientes que possam ser, eles não são capazes de refletir sobre as consequências de seus desejos.

É por isso que parte da ação de Susan contra a Tavistock se fundamenta na argumentação de que é impossível obter consentimento fundamentado de crianças com menos de 16 anos para a participação nesse tipo de tratamento. Como ela explica: “Uma criança não pode abrir mão ou dar consentimento para algo que afetará sua vida adulta de que ela não tem entendimento conceitual. Se você tentar explicar a alguém de 11 anos que essas pílulas possam talvez dificultar um orgasmo mais para a frente na vida ou a possibilidade de ter filho, é bem provável que ele ou ela diga ‘eca, eu não quero nada disso mesmo, me dê os comprimidos’, porque é criança, não consegue imaginar o que significa ter desejos adultos”.

Precisamos fazer perguntas inquisidoras a nós mesmos também. Afinal, o que aconteceu com nossa sociedade para que milhares de crianças sintam aversão ao próprio corpo a ponto de querer transformá-lo? E o que isso diz sobre nós, adultos, que, em vez de questionar as exigências dessas crianças, estamos tão dispostos a ceder e elas?

Leia também o artigo “Sereias levam as crianças pelo caminho trans”


Ella Whelan é colunista da Spiked e autora de What Women Want: Fun, Freedom and an End to Feminism.

 

13 comentários
  1. Sueli Ribeiro
    Sueli Ribeiro

    Ok, vão tomar hormônios a vida inteira, parem 3 meses pra ver, mulheres voltam a menstruar, homens voltam a ter barba e falar grosso. Quem vai garantir esta eterna ingestão hormonal?
    Quem viver verá!
    Cada qual pode ter suas preferências, não precisa se mutilar. Fazer isto com crianças, é crime!

  2. Sônia Dias Mecking
    Sônia Dias Mecking

    Gravíssimo. Tenho observado essa rapidez com que alguns pais se apressam em concordar com os pequenos. Maturação emocional, psicológica, todos os processos riquíssimos envolvidos nisso, parecem exigir uma paciência que a geração “tecnológica” não está disposta a ter. Quantos distúrbios sociais, quantas deformações de sentimentos que poderiam ser saudáveis, estão á caminho! Bastaria para impedir esse horror , RESPEITO a natureza! E NENHUMA facilitação a essas POLÍTICAS PUBLICAS cheias de CORRUPÇÃO! A revista OESTE reveste-se de maior importância em sua seriedade e trabalho pelo nosso país, diante dessas denúncias CRIMINOSAS!

  3. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    Acho que as Clínicas se preocupam mais com os seus resultados comerciais do que com as crianças. Acho lsso tudo nefasto.

  4. Ana Lúcia Kazan
    Ana Lúcia Kazan

    Em que acho que todos nós devemos ser livres para escolher a vida que queremos levar. que gênero vamos escolher, a quem vamos amar, realmente na infância e adolescência ainda não sabemos quem somos e o que queremos. Parece mesmo haver uma campanha para que essa “escolha” ocorra muito rapidamente sem dar chance e tempo a uma decisão madura e consciente.

  5. Edmundo Baracat Filho
    Edmundo Baracat Filho

    Não tive estômago para ler toda a matéria. Ridícula essa importância dada. Concordo com aqueles que culpam os pais pelo incentivo. Tudo tem seu momento.
    Estudem-se uma lei verdadeira. Crianças jamais podem decidir. Jamais.
    A idade correta, sòmente estudos cientificos sérios podem levar a algum resultado. Mas uma coisa eu sei : – Tanto pais e médicos que participam desse incentivo precoce são portadores de anomalias mentais !! É não ter o que fazer….mentes pervertidas !!

  6. Luiz Antônio Alves
    Luiz Antônio Alves

    Essa é outra situação difícil. No entanto, seria muito bom definir a situação, pois os cientistas de outras áreas necessitam de diagnósticos corretos para tratamento e cura de certas doenças. Um caso que chama atenção, no momento, sem nenhum resquício de preconceito, é que durante a pandemia do C19 só morrem homens e mulheres. Não aparecem gays, trans e outros. É que parte dessa população toma medicamentos compostos, hormônios e até trocam de sexo por cirurgia o que demanda novos medicamentos, incluindo tratamento psicológico. Numa pandemia é importante saber se a vítima está se tratando de alguma doença ou “se ajudando” na definição do sexo. São pessoas mais resistentes ao novo vírus, ou não? Esta é uma indagação científica. Portanto, a definição sobre a questão levantada no artigo é muito complexa, mas é importante a transparência e o desejo da pessoa, por escrito, ser declarada não feminina ou masculina no óbito.

  7. PAULO GOUVEA
    PAULO GOUVEA

    Numa era de muito ressentimento, repleta de significados superficiais, adultos infantis aderem a “causas” progressistas com muito mais força que as próprias crianças. E assim como as crianças, estão sempre desesperados por atenção e ávidos pelo próprio vitimismo. Em nome do marketing pessoal, pais desvirtuam o destino de filhos que, obviamente, são incapazes de julgar as consequências desastrosas de uma pseudo escolha. Nesse caso, a propaganda nunca será a alma do negócio, mas sim, o empobrecimento do espírito.

  8. Roberto Gomes
    Roberto Gomes

    Isso é o fim da Moral e dos Bons costumes. Uma criança não pode ficar exposta a essa libertinagem. Deus nos proteja dessas situações esdrúxulas e imorais. Quem quiser mudar de sexo que o faça quando adulto, nada contra. Cada um sabe onde lhe aperta o calo. Mas criança!!! Aí é demais.

    1. Maria Regina Ferreira Da Luz
      Maria Regina Ferreira Da Luz

      Na minha opinião são os pais, aliás, mais as mães, levadas por essa onda de “regressão moral” que incutem esses absurdos na cabeça da criança. Conheço uma mãe que veste o filho homem de menina, ele tem um ano, com um ano já se sabe que sexo quer ser??????

  9. Jose Carlos Rodrigues Da Silva
    Jose Carlos Rodrigues Da Silva

    Assunto complicado de resolver.

  10. Romulo Alves Gomes
    Romulo Alves Gomes

    Vejo o processo pela ótica da utilização da pauta da Escola de Frankfurt por globalistas. Em certo trecho do texto inclusive há menção aos possiveis efeitos de esterelidade e infertilidade futura de jovens que sofrerem intervenções físicas e químicas em seus corpos, e, como se sabe, o controle populacional é uma meta de globalistas (vide agenda ONU).

  11. Paulo Antonio Neder
    Paulo Antonio Neder

    O que enxergo é uma campanha orquestrada para, maliciosamente, afetar nossos jovens. O problema existe, mas está sendo dimensionado de uma forma absurda, até estimulando a “mudança” de sexo. O adolescente, como regra e bem aponta o artigo, ainda não tem um norte seguro de suas aspirações e reais tendências.

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