Em reunião com diretores do Banco Central, economistas do mercado financeiro manifestaram preocupação com uma possível escalada populista do governo Lula. O temor é que diante da queda de popularidade o Executivo responda com novos estímulos fiscais, para tentar sustentar artificialmente o crescimento e evitar uma desaceleração.
Iniciativas como o novo consignado privado e um eventual impulso nos investimentos por meio de empresas estatais foram citadas como fontes de preocupação.
Os economistas estão preocupados com a alta da dívida pública e o controle da inflação. Além das consequências para o Brasil de um cenário externo mais complicado, após a eleição de Donald Trump.
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Eleição de 2026 aflige o mercado
A Pesquisa de Sentimento do Investidor do BTG Pactual realizada em fevereiro mostrou que os gestores estão mais preocupados com as eleições de 2026 (47%) do que com a política fiscal do governo federal (42%).
Em janeiro, as posições eram invertidas, com o futuro ciclo eleitoral preocupando apenas 28% dos entrevistados, e o risco fiscal, 60% dos votantes.
Mesmo com um aumento na sensibilidade relativa às eleições de 2026 e ao comportamento dos juros americanos, os investidores se mostraram mais otimistas na comparação com janeiro.
Cerca de 49% dos investidores estão procurando adicionar risco às suas carteiras, acima dos 36% registrados no mês anterior.

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Confiança em queda
A confiança dos consumidores em relação à economia recuou no mês de fevereiro.
O Índice Nacional de Confiança (INC), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), registrou 99 pontos, caindo 2,9% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Quando o índice está abaixo de 100 pontos, significa que a confiança dos consumidores está no campo “pessimista”.
Os dados foram divulgados pela ACSP por meio da plataforma PiniOn. Essa foi a primeira vez desde junho de 2024 que um clima pessimista para com a economia foi registrado pela entidade.
As Regiões Norte e Centro-Oeste registraram as maiores quedas na confiança dos consumidores. No caso da divisão por classes socioeconômicas, também houve recuo generalizado, e ele foi mais acentuado para as famílias da classe C.
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Memórias da Lava Jato
A Petrobras voltou a fazer negócios com empresas envolvidas na Lava Jato. Em um dos setores pivôs do escândalo de corrupção.
A Transpetro, subsidiária de logística da estatal petrolífera, assinou um contrato de R$ 1,6 bilhão com o estaleiro Mac Laren para a construção de quatro navios-tanques.
A obra será feita em parceria com o Grupo Ecovix, envolvido na Lava Jato, atualmente em recuperação judicial.
O primeiro navio deverá ser entregue até o fim de 2026.

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Invasão chinesa
A fabricante chinesa de carros elétricos BYD continua sua conquista do mercado brasileiro, e importou outros 5.500 veículos fabricados na China.
O navio cargueiro BYD Explorer Nº 1 atracou no Portocel, em Aracruz (ES), com a remessa de carros nos modelos Dolphin, Yuan e Song.
A Anfavea, associação que reúne os fabricantes de veículos automotores do Brasil, manifestou “preocupação” com a chegada do navio, pois há mais de 40 mil unidades importadas que já estão estocadas no Brasil.
A entidade pediu que o governo federal volte a cobrar a alíquota de 35% de impostos de importação para veículos elétricos e híbridos. Desde julho de 2024, o imposto baixou em 18% para elétricos, 20% para híbridos plug-in e 25% para híbridos.

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Segurança do Pix em xeque
O vazamento de chaves Pix é considerado uma das principais ocorrências de segurança que impactaram a internet no Brasil no ano passado.
Segundo o relatório anual elaborado pela empresa de segurança cibernética Apura, em 2024 houve uma quantidade recorde de casos de vazamentos relatados pelo Banco Central (BC), com o envolvimento de mais de 260 mil chaves Pix.
Os dados financeiros vazados são utilizados por bandidos para golpes de phishing e engenharia social.
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Hotelaria em expansão
A rede americana de hotéis Wyndham está de olho no mercado brasileiro.
A empresa tem atualmente 35 empreendimentos no país, mas pretende dobrar sua presença nos próximos dois anos.
A decisão chega em um momento interessante para o turismo brasileiro. No ano passado, o Brasil recebeu um número recorde de turistas, quase 7 milhões, e quer superar novos marcos ao longo de 2025.

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Vendendo remédio que nem pão
As vendas do setor farmacêutico no Brasil cresceram 11% em 2024 na comparação com o ano anterior, chegando a R$ 158,4 bilhões.
Segundo dados da Associação dos Distribuidores Farmacêuticos do Brasil (Abafarma), as vendas também cresceram em volume, registrando 8 bilhões de unidades, alta de 6%.
Segundo a entidade, no Brasil operam quase 94 mil farmácias e drogarias. Mais de um terço delas fica na Região Sudeste, com cerca de 37 mil estabelecimentos.
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Embraer no México
A Embraer adicionou a Fly Across MRO à rede de centros de serviços autorizados para aviação executiva, ampliando a atuação da fabricante brasileira no mercado mexicano.
A nova parceira fornecerá manutenção de base para as séries de jatos Phenom e Praetor no Aeroporto Internacional de Toluca.
O acordo também inclui os modelos Legacy 450 e Legacy 500.

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Produção de petróleo em queda
A produção de petróleo do Brasil em janeiro registrou queda de 2% na comparação com o mesmo mês de 2024.
Segundo os dados mensais divulgados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), a extração de gás natural em janeiro foi de mais de 160 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), o que corresponde a uma queda de 0,2% frente a janeiro de 2024.
A produção total, que soma petróleo e gás natural, foi de mais de 4 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia). Desse total, o pré-sal correspondeu a quase 77%, com aproximadamente 3,5 milhões de boe/dia em janeiro.
Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 88% do total produzido no Brasil.
A produção teve origem em cerca de 6.500 poços, sendo mais de 500 marítimos e quase 6 mil terrestres.
Leia também “Lula quer transformar o Brasil na Argentina… dos Kirchner”
Toda semana é a mesma coisa.
Acho que joguei meu dinheiro no lixo.
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