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Edição 05

Governo Bolsonaro Fase 2

O presidente faz uma manobra arriscada, ao aproximar-se de um grupo do Centrão fisiológico, descartar Sérgio Moro e dar suporte a um plano econômico antiliberal que desagrada a Paulo Guedes

Wilson Lima
Rodolfo Costa
Wesley Oliveira
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O país testemunha nesta sexta-feira, 24, o surgimento de um novo governo. Com a saída do ministro Sergio Moro, a “Fase 2” da Presidência de Jair Bolsonaro deixa de contar com a aprovação automática da população que reverencia o trabalho da operação Lava Jato. Outro ministro-chave no núcleo central de comando, Paulo Guedes, dá sinais de desconforto com o programa Pró-Brasil, tido como excessivamente intervencionista, o que assusta os liberais, um pequeno mas influente grupo da base de apoio ao governo na sociedade. A ala militar ganha ainda mais poder e negocia a adesão da fatia do Centrão fisiológico que não segue a cartilha do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Trata-se, portanto, de um governo com características bem distintas daquelas que marcaram os primeiros 15 meses de gestão. Tantas novidades já seriam motivo de tensão em tempos de normalidade. Em meio à pandemia da covid-19, são extremamente arriscadas.

A interferência direta no comando da Polícia Federal pode ter sido resultado de um cálculo infeliz por parte de Bolsonaro. Na prática, a entrevista coletiva em que Sergio Moro anunciou seu pedido de demissão dá elementos para um eventual pedido de abertura de processo de impeachment. Ao afirmar que o presidente sugeriu interferir politicamente na estrutura da PF, Moro oferece dados para que Bolsonaro possa vir a ser enquadrado no Artigo 9º da Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950, que trata de crimes de responsabilidade por parte da Presidência da República. Pela lei, o presidente não pode “usar de violência ou ameaça contra funcionário público para coagi-lo a proceder ilegalmente”. Naturalmente, num hipotético processo de impedimento, provas teriam de ser apresentadas ao Congresso. Como Moro diz uma coisa e o presidente desmente, seria a palavra de um contra a do outro. Caberia ao Legislativo escolher em quem acreditar. Há ainda outra questão legal, esta não necessariamente ligada a Bolsonaro: o fato de Moro não ter assinado o ato de exoneração do ex-diretor da PF Maurício Valeixo indica que houve uma falsificação; alguém entrou no sistema eletrônico e assinou pelo ex-ministro — em juridiquês, é o que se chama “ato de ofício”.

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A mão pesada na Polícia Federal demonstra que Bolsonaro aposta na radicalização e cria um ambiente adverso ao exercício da própria liderança.

De todo modo, integrantes do Palácio do Planalto acreditam ser possível recuperar a popularidade do presidente ao mudar o curso da narrativa. De herói, Moro se tornaria um vilão, um traidor, quando não aceitou as indicações de Bolsonaro para a PF. Dessa forma, avaliam que o presidente poderia repetir, com Moro, o que conseguiu com Mandetta: recuperar popularidade mesmo diante da demissão de um auxiliar igualmente pop. E mais: com base política mais forte no Congresso, seria possível tocar o governo sem grandes sobressaltos a partir de agora.

Insatisfeitos com a saída de Moro mas pragmáticos, os militares aguardam a temperatura baixar para retomar na próxima segunda-feira as negociações com o Legislativo. O empenho é buscar em votos no Parlamento algo que compense em parte o prejuízo no quesito apoio popular. Ceder espaços de poder para uma fatia do Centrão é a alternativa. Apesar dos riscos que isso implica, os militares acreditam que seja possível estabelecer um pacto claro com a turma que sempre vive escapando do camburão da polícia. E a regra número 1 desse pacto é a intransigência absoluta com irregularidades. Ou seja: “Roubou, cai fora”.

Dois ministros generais estão na linha de frente das conversações: Braga Netto, da Casa Civil, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo. Há algumas semanas eles buscam um entendimento com deputados e senadores para tentar avançar as pautas de interesse do Executivo com apoio de partidos como Progressistas, PL, PSD, MDB e até uma ala do DEM contrária a Rodrigo Maia. No empenho pela pacificação com o Congresso, os militares convenceram Bolsonaro a estreitar relações com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM–AP).

Os resultados foram imediatos. Alcolumbre segurou a tramitação do projeto de lei de socorro a Estados e municípios aprovado pela Câmara, o PL 149, que estabelece a distribuição de R$ 80 bilhões sem contrapartida nem fiscalização. Graças a uma manobra regimental apoiada pelos aliados de ocasião, o próprio Alcolumbre será o relator do tema no Senado. Aumentam as chances de que a farra fiscal seja interrompida.

Para assegurar a evolução sistemática das negociações, o general Ramos passou a acompanhar todas as reuniões de Bolsonaro com parlamentares do Centrão.

Foram convocados nomes poderosos, como Baleia Rossi (MDB-SP) e Arthur Lira (Progressistas-AL), o líder informal do Centrão que está enrolado com a Lava Jato e festejou a saída de Sergio Moro do Ministério. Somente com Fábio Faria (PSD-RN), representante do presidente do partido, Gilberto Kassab, foram quatro encontros.

Segundo a tática militar, o presidente é poupado de conversas “no varejo”, aquelas em que há discussões acerca de cargos específicos. Bolsonaro não participou, por exemplo, do encontro amistoso que o general Ramos teve com Arthur Lira, na sexta-feira 17. Esteve presente uma parlamentar de destaque da base bolsonarista, Carla Zambelli (PSL-SP). Os acordos por cargos começavam a ganhar forma.

Leia também “Arthur Lira, O Sombra” na Edição 4

Em público, o presidente mantém firme o discurso contra o “toma lá dá cá”. Foi esse o tom da fala de Bolsonaro no domingo 19, na manifestação em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. Se não apoiaram abertamente o movimento, os militares têm feito bom uso das consequências. Argumentam com os parlamentares que o presidente não é tutelado, tem poder de botar o povo nas ruas e não admitirá desvios de conduta por parte de quem passar a integrar os quadros do Executivo.

No momento, as considerações dizem respeito ao tamanho da fatia que será entregue ao Centrão. A avaliação é que, mesmo tendo oferecido a cabeça de Sergio Moro, o que agradou aos antilava-jatistas, o Planalto terá de dar muito mais, em dinheiro e em cargos. “Como o governo começou tarde essa articulação, precisará correr para conseguir avançar rapidamente”, avalia o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), aliado do presidente Bolsonaro.

“O governo não tem base nenhuma. Sempre que tenta impor alguma pauta, ela não avança. Então, tem mesmo de distribuir cargos e conversar com os partidos.”

Teme-se, agora, a reação da chamada “ala ideológica”, composta de bolsonaristas inspirados pelo escritor Olavo de Carvalho. Aos poucos, os militares têm conseguido reduzir as ações desse grupo. O almirante Flávio Rocha, titular da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), restringiu o acesso direto a Bolsonaro e passou a controlar um dos principais olavistas, Filipe G. Martins. Sob a alçada do almirante, Martins, assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, deixou de atuar de modo independente. Os movimentos dele e de sua equipe vêm sendo monitorados com atenção redobrada.

Influência crescente

Seja qual for a configuração deste governo Bolsonaro — Fase 2, o grupo militar terá influência decisiva não apenas na articulação política mas também na economia. O plano Pró-Brasil, anunciado na quarta-feira 22, foi integralmente idealizado por ministros-generais: Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa). Embora não se discuta a necessidade de ação firme por parte do Estado para reduzir o tamanho da catástrofe econômica em consequência da pandemia da covid-19, o Pró-Brasil, que promete R$ 30 bilhões em obras públicas e criação de 1 milhão de empregos, tem características excessivamente intervencionistas. O plano desagrada ao ministro Paulo Guedes e sua equipe.

Leia mais sobre o plano Pró-Brasil no artigo de Alexandre Borges desta Edição 5

Desde o início do governo Bolsonaro, os militares vêm ganhando espaço. No início, eram sete entre os 22 ministros. Agora, são nove. O grupo assumiu duas pastas tidas como fundamentais para o funcionamento da estrutura do Poder Executivo: Secretaria-Geral e Casa Civil. A primeira foi comandada por Gustavo Bebianno, primeiro ministro exonerado após não dar respostas efetivas ao presidente sobre a crise das candidaturas de laranjas do PSL; a segunda era tocada por Onyx Lorenzoni (DEM-RS), apontado como responsável pela desarticulação política em momentos decisivos. Nos dois casos, as mudanças mostraram-se positivas para o governo.

Experientes na gestão de crises, os militares contiveram as tensões entre o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL–SP) e o embaixador da China, Yang Wanming. Também foram fundamentais para evitar conflitos ainda mais exacerbados entre o presidente e Luiz Henrique Mandetta e reestruturar o comando do Ministério da Saúde. O novo ministro, Nelson Teich, foi indicado pelo general Augusto Heleno. Na Secretaria Executiva da pasta, Heleno e o almirante Flávio Rocha puseram um homem de confiança, o general Eduardo Pazuello. Não foram poucas as intervenções de Heleno como “bombeiro”. Algumas, ele ganhou; outras, perdeu, como no caso do general Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, e também agora, no episódio que resultou no pedido de demissão de Sergio Moro.

Mesmo rodeado por generais e observando muitos de seus conselhos, o capitão Bolsonaro é quem tem a palavra final em todas as decisões do governo. E ele está cada vez mais imprevisível.

QUEM É QUEM — OS PRINCIPAIS MILITARES NO GOVERNO BOLSONARO

O CONSELHEIRO — General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, 68 anos, natural de Cruz Alta (RS), ex-comandante do Exército: tido como o homem que traz luz ao presidente em momentos de crise. Ganhou a confiança de Bolsonaro ainda na campanha de 2018 e desde então coloca-se como um pêndulo de sensatez mesmo em situações extremas. É visto por militares como um “anjo da guarda” do presidente justamente por levá-lo a recuar em momentos estratégicos. Utiliza-se de seu prestígio junto à caserna para dar sinais a Bolsonaro sobre as ações elogiadas e criticadas pelos militares.

 

O COORDENADOR — General Walter Souza Braga Netto, 63 anos, natural de Belo Horizonte (MG), ministro-chefe da Casa Civil: faz a coordenação e o gerenciamento dos ministérios. Operacionaliza as decisões estratégicas do Planalto. Ex-chefe da intervenção federal no Rio de Janeiro, é visto como o principal responsável pela aproximação do governo com o Centrão. Articula as ações desenvolvimentistas para recuperar o Brasil da pandemia da covid-19. Considerado ríspido nos bastidores, é respeitado principalmente pela classe política por ser visto como homem que costuma cumprir acordos e por ter o real “poder da caneta”.

 

O CONCILIADOR — General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, 72 anos, natural de Curitiba (PR), ministro do Gabinete de Segurança Institucional: muitas vezes visto como integrante da ala ideológica do governo, o general Heleno tem uma função justamente contrária. Ele aglutina a visão utópica da ala ideológica com o pragmatismo da política real. Por isso, consegue ser respeitado tanto pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) quanto por membros do Exército. O elo construído com as duas frentes o torna o mais versátil dos ministros militares. Além de conciliador, é conselheiro dos próprios ministros e um influenciador das estratégias traçadas.

 

(Brasília - DF, 04/07/2019) Solenidade de Posse do General Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República. Foto: Marcos Corrêa/PRO ARTICULADOR — General Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, 63 anos, natural do Rio de Janeiro (RJ), ministro-chefe da Secretaria de Governo: se Braga Netto é o homem por trás da coordenação do governo, Ramos é o responsável por executar boa parte das missões político-partidárias. É essencial no processo de aglutinação de apoio de deputados e senadores junto ao governo federal. Homem simples e de bom trato, Ramos ganhou a confiança do Congresso e diminuiu a resistência dos deputados aos militares a partir de gestos simples, como ligações afáveis aos líderes ou reuniões estratégicas com integrantes de bancadas.

 

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas , durante a coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, sobre as ações de enfrentamento no combate ao coronavírusO EXECUTOR — Capitão Tarcísio Gomes de Freitas, 44 anos, natural do Rio de Janeiro (RJ), ministro da Infraestrutura: é visto como o maior modelo de gestão dentro do governo Jair Bolsonaro. Mantém fidelidade canina ao presidente e não se envolve em polêmicas. E, se isso não fosse suficiente, ainda é o ministro que entrega os melhores resultados. É bem quisto tanto na ala militar, da qual faz parte, quanto na ala ideológica do governo. Carlos Bolsonaro, em algumas reuniões governamentais de que  participou, já fez questão de elogiar publicamente a atuação de Freitas junto a outros auxiliares presidenciais.

 

O APAZIGUADOR — General Fernando Azevedo e Silva, 66 anos, natural do Rio de Janeiro (RJ), ministro da Defesa: é visto como um dos principais responsáveis por arrefecer os ânimos entre membros do Poder Executivo e dos demais poderes. Zela muito pela estabilidade e defende o bom funcionamento das instituições. Ex-assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, atuou para diminuir tensões como no desconforto gerado pela manifestação em frente ao Quartel-General do Exército. No último domingo, 19, deu sua palavra ao presidente da Suprema Corte de que atuaria para conter possíveis críticas do Executivo a ações do Supremo.

 

O JAMES BOND — Almirante Flávio Augusto Viana Rocha, natural de Fortaleza (CE), secretário de Assuntos Estratégicos: tornou-se os olhos de Bolsonaro no Ministério da Saúde. Trabalha vinculado diretamente ao gabinete presidencial e recebeu do presidente da República a missão de ajudar na transição entre Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich no combate ao coronavírus. Ocupa posição estratégica no tabuleiro de xadrez do Planalto. Mantém os olavistas subordinados diretamente a ele e, assim, faz um contraponto em uma área que estava fora da influência dos militares. A presença do almirante ajuda a minar os ruídos e problemas enfrentados entre as duas “alas” na Presidência.

 

35 comentários
  1. Marcos De La Penha Chiacchio
    Marcos De La Penha Chiacchio

    Como os que não gostaram do tom da reportagem, assim como eu, já escreveram tudo que eu escreveria, apenas digo vou cancelar minha assinatura. Para ler contra o Governo já existem outras revistas.

  2. Melci Miguel Borella
    Melci Miguel Borella

    EU NÃO VOU ME ALONGAR, MAS UMA REVISTA QUE NASCE COM ESSE PENSAMENTO, PROVAVELMENTE PENSA QUE SEUS LEITORES SERÃO MANIPULADOS.
    EU SÓ GOSTARIA QUE ALGUÉM DA REVISTA, RESPONDESSE UMA PERGUNTA:
    VOCÊS ACREDITAM QUE O VAGABUNDO DO ADÉLIO AGIU SOZINHO?
    SE A RESPOSTA FOR SIM, ENTÃO DEVO CANCELAR MINHA ASSINATURA IMEDIATAMENTE, PORQUE SERIA MAIS UMA PORCARIA PARA SER LIDA.
    AGORA SE A RESPOSTA FOR NÃO, ENTÃO TÍNHAMOS UM COVARDE NO MINISTÉRIO.

  3. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    Ótima matéria mostrando o que esperar dos novos atores, os militares e políticos. Certamente Bolsonaro ganhará a tão necessária governabilidade, mas ficará muito próximo de enterrar o seu discurso de posse, qdo prometeu um país moderno com pouca intervenção do Governo Federal (mais Brasil e menos Brasília) e transparência (honestidade). De certo, tiramos o PT e sua quadrilha do poder.

  4. Ronaldo Paes Barreto
    Ronaldo Paes Barreto

    Se o congresso é feito de mais de 400 ladrões na câmara e 50 no senado como é que o governo poderia fazer para governar. Ou os generais se unem e dão um golpe. Todo mundo é contra a ditadura. Ou faz uma negociação para ter maioria. Como ninguém aceita o golpe, decidiram, através dos generais, negociar com o congresso. Isto é elementar. Tem de desarmar a bomba ativada pelo Rodrigo Maia. Outra coisa : o Moro estava conspirando contra Bolsonaro com o Dória, A Joice, O FHC e o ministro Alexandre de Moraes. Dória com sua quarentena mentirosa e o fechamento da economia queria derrubar Bolsonaro. E ainda insiste com números mentirosos de sua equipe que não ocorreram. Tem-se de resistir a esta sacanagem.

  5. BENHUR ANTONIO BACEGA
    BENHUR ANTONIO BACEGA

    Boa análise! Não que concorde com os rumos que preconizados por ela, mas, quanto a uma análise, está perfeita. É pena que Bolsonaro tenda a compor com os nauseantes membros do Centrão, ou seja, da escória da POLÍTICA, conceitualmente entendida. Teremos de conviver com os miasmas disso. Então, quanto aos contornos da situação dados pela análise da revista, concordo plenamente, pois é assim que vinha comentando com o meu grupo de discussões. Enfim, é a mesma visão que detenho.

  6. Paulo Antonio Neder
    Paulo Antonio Neder

    Paulo Antonio Neder.
    No Brasil se canonizam pessoas antes de morrerem. Foi o que ocorreu com São Moro. Primeiro artigo, dos que li, dessa Revista que me decepciona.

  7. Paulo Antonio Neder
    Paulo Antonio Neder

    No Brasil se canonizam pessoas antes de morrerem. Foi o que ocorreu com São Moro. Primeiro artigo, dos que li, dessa Revista que me decepciona.

  8. Eduardo Preto
    Eduardo Preto

    Eu queria meu dinheiro de volta.

  9. Jackson Torres De Oliveira
    Jackson Torres De Oliveira

    A matéria faz um bom resumo do momento político atual. Saber o que vai acontecer em termos de apoio popular ao presidente é uma verdadeira loteria. A batalha para evitar a paralisia política do país com propostas de impeachment e CPI’s será árdua. A recessão econômica mundial que bate à porta exigirá um verdadeiro plano Marshal. Só podemos torcer para que a fase 2 do governo possa realmente acontecer, sem a interferência dos conspiradores, golpistas e bandidos de sempre.

  10. Anibal Hercules Tosetto
    Anibal Hercules Tosetto

    Lula, um ex-presidente, ex-presidiário livre graças aos indicados para o STF, aparentemente carta fora do baralho, ou será recolocada pelos casuísmos tão comuns no Brasil?
    Lula e Bolsonaro, duas faces de uma mesma moeda cunhada na república federativa do populismo.
    O Lula é “O Cara”, o Bolsonaro é “O Corona”. Não adianta escolher em qual dos dois apostar, sempre os apostadores sairão perdendo.

  11. Otacílio Cordeiro Da Silva
    Otacílio Cordeiro Da Silva

    Difícil comentar uma situação dessas. Não é coisa para amadores, a não ser por esporte, ou por desejar fazer parte do processo também. Não entendo nada de bastidores de governo. Minha bandeira política em qualquer instância é lutar contra o comunismo. Os nomes não me importam. Meu apoio ao nosso presidente não muda nada em qualquer circunstância, exceto no dia em que abandonar esta bandeira.

  12. Natan Carvalho Monteiro Nunes
    Natan Carvalho Monteiro Nunes

    Discordo em vários pontos da reportagem de capa. Vamos lá… 1) O artigo já inicia afirmando uma coisa, no mínimo, bem difícil de se afirmar: “Com a saída do ministro Sergio Moro, a “Fase 2” da Presidência de Jair Bolsonaro deixa de contar com a aprovação automática da população que reverencia o trabalho da operação Lava Jato”. Como assim? Não existem brasileiros que apoiam a Lava-Jato e que, mesmo assim, continuarão apoiando o PR? 2) O dito “desconforto” do Paulo Guedes…gostaria que a equipe de jornalistas dessem mais evidências disso. Foram superficiais e já tiraram conclusões com poucas premissas. 3) Sobre a suposta “interferência” na PF, gostaria que a equipe dissesse onde está a vedação da indicação do Diretor-Geral pelo PR. Leiam a Lei 13.047/2014 – ‘Art. 2º-C “O cargo de Diretor-Geral, NOMEADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, é privativo de delegado de Polícia Federal integrante da classe especial’”. Outra coisa foi sobre os pedidos para deixar o cargo por parte do Maurício Valeixo, feitos reiteradas vezes, e noticiado pela imprensa antes da publicação dessa edição da revista. Ocultaram esse detalhe. 4) Pedido de impeachment baseado no Artigo 9º da Lei nº 1.079/50? Onde houve a coação por parte do PR? Já está provado isso? Se sim, gostaria que trouxessem.

    Eu gostei de saída do Sérgio Moro? Não, confesso que fiquei chateado no momento em que soube do pedido de demissão. Mas a vida segue, e nenhum ministro é insubstituível. No dia que provarem algum ilícito, corrupção etc. envolvendo a Administração Central, aí sim deixaria de apoiar o governo, mas até lá, me apego aos fatos.

    *Gostaria que a equipe de reportagem fizesse um artigo sobre as considerações do PR, feitas às 17h deste dia 24.

    1. Alerrandro Leal Farias
      Alerrandro Leal Farias

      O compromisso verbalizado pelo PR, antes mesmo de assumir a presidência, foi a de dar autonomia aos ministros para montar uma equipe técnica, sem indicações políticas. Se JB calculou mal ao verbalizar, em público, essa “carta-branca” (termo empregado por ele próprio), sem prever que, no futuro, poderia se ver obrigado a não ratificar uma indicação qualquer dos seus ministros, problema exclusivo do seu discurso que o levou ao Poder. Essa conversa, agora, de que os ministros têm “autonomia” e não “soberania” para escolher auxiliares e de que a Lei lhe atribui a prerrogativa de indicar e nomear o DG da PF, por exemplo, é invocado apenas para encobrir a promessa feita pelo PR. A desculpa de que Valeixo não deu “a devida importância” às investigações sobre se Adélio tinha ou não patrocinador não cola posto que foi o STF quem barrou o prosseguimento das investigações sobre os advogados do esfaqueador. O porquê do STF tomar essa decisão, são outros 500. Cabe indagar lá, na Suprema Corte. Nem Valeixo nem Ramagen podem prosseguir numa investigação com um obstáculo jurídico deste tamanho. Essa assinatura “virtual” eletrônica, no DOU, classificando a demissão de Valeixo como a pedido tb carece de explicação. JB falou mais de uma vez que SE seus filhos cometessem ou fossem acusados de crimes, deixaria a investigação rolar no seu curso normal. “São maiores de idade”, disse o PR, certa vez. AINDA não acredito em ligação da família Bolsonaro com milícia, mas que o Flávio está envolvido no esquema de rachadinha na ALERJ, ah, isso está. O valor é baixo ? 1,2milhão? Sim, se comparado ao do Eduardo Ceciliano-PT/RJ (49 milhões), é troco. Mas para nós, brasileiros mortais, pode corresponder a uma vida de 40 anos de muito trabalho. Não existe homem meio-honesto. A desculpa de que os valores em jogo são inexpressivos em relação à era PT tb não cola. Já estourou e voltou à tona o fato do Eduardo Bolsonaro, aluno da UFRJ, aos 18 anos, ser assessor, em Bsb, do então Dep Roberto Jefferson. Pode isso? Google, prints de twitter, fotos de carnaval e reveillón, nada passa despercebido na Era da Informação Digital. Nós, brasileiros, não podemos ser ingênuos. Não se trata de expurgar o PT e vir a ser tolerante com novos esquemas de Poder e acobertamento de ações não republicanas. Temos de continuar a buscar (eleger) um grupo que chegue ao Poder com foco exclusivo na melhoria das condições de vida do brasileiro pobre, muitos ainda sem água encanada e sem sistema de esgotamento sanitário, melhores condições para empreender e gerar empregos. Moro é um operador do Direito. Sabia das consequências de suas ilações. Creio que ele deva ter provas daquilo que revelou no dia 24/04. Vamos aguardar. Mas há muitas perguntas importantes que devem ser respondidas por JB e por seus defensores mais aguerridos: a. por que não vetou o juiz de garantias, a favor prisão em segunda instância? b. Tirou o COAF do MJSP? c. Aproxima-se de Artur Lira, cede cargos importantes a deputados sabidamente corruptos? d. Por que não manda o Carlos Bolsonaro dedicar-se à sua vereança, no Rio? Temos de ficar alertas. Política não é torcida. São fatos, ações, acordos, valores, resultados etc

  13. miguel Gym
    miguel Gym

    Pode-se ver a queda de Moro como resultado da sua inexperiência política em circular nos altos escalões do governo.Excelente Magistrado, morreu como figura “decorativa”no Min.da Justiça.Já tinha sido destruído pelo Supremo e Congresso:acabaram com Lava-jato,M.Público,combate corrupção,prisão em II Instância,soltura de presos corruptos, fritura pacote anticrime etc…Moro morreu IMPASSÍVEL.Não sabia o “caminho das pedras”como Tomás Bastos na era Lula. Bolsonaro de mãos atadas,após um ano de recuperação do país,não podia governar sem base parlamentar,caos da pandemia e golpe branco.Teve de subir no palanque e avisar o povo.Agora monta seu governo com as FFAA de intermediários políticos e precisa agir com precisão cirúrgica e forte.É básico um Serviço de Informações e Segurança para uma estratégia de defesa.O resto é noção infantil do poder.

    1. Welliton Alves Toledo
      Welliton Alves Toledo

      Perfeito o comentário.

      1. Francisco Jose Tenório Magalhães
        Francisco Jose Tenório Magalhães

        Não sei se algum membro da gang petista ou algum defensor direto ou indireto do criminoso Lula teria a falta de escrúpulos do Moro para fazer o que ele fez. Até na bandidagem existe um código de ética e, dificilmente, bandidos como o Lula ou bandidos que o defendem desrespeitariam esse regramento comum da patifaria.

      2. Luiz Eduardo Borges Leal
        Luiz Eduardo Borges Leal

        Em resumo a direita na mãos dos milicos mais uma vez e que pensam igual aos petistas..Estamos fodidos!!!

    2. MARIA EMILIA
      MARIA EMILIA

      Discordo. Moro fez um trabalho de formiga no ministério: enfraqueceu o crime organizado, transferindo os chefões para lugares distantes de suas bases; melhorou todos os índices da criminalidade; fortaleceu a PF a ponto de Bolsonaro colocá-la nos calcanhares dos prefeitos e governadores ligo que a farra da gastança começou. Fez bem em sair, este governo, agora, é ladeira abaixo. Tutelado pelos militares, Bolsonaro é uma sombra de quem dizia ser. Um pobre coitado, que vai ter ataques de vaidade cada vez mais incontroláveis, até ser apeado do poder.

      1. Mario Mello Mattos
        Mario Mello Mattos

        É por aí …

      2. Mario Mello Mattos
        Mario Mello Mattos

        De fato, JB aplicou um ‘Pede pra sair’ no Moro. O desprestígio do ministro já vinha acontecendo há um bom tempo. Suspeito que o objetivo de governo é tentar garantir a pauta econômica no Congresso, onde Moro, por razões óbvias, é odiado pela maioria. O futuro dirá …

    3. Luiz Carlos Paixão
      Luiz Carlos Paixão

      Achei o artigo tendencioso antecipa fatos até mesmo falsos, que pena; não gosto de militância em jornalismo; assinei essa revista na esperança de um jornalismo profissional, existem jornalistas nesta revista com esse perfil mas, neste artigo sinceramente deixa a desejar.
      O que posso afirmar é que Moro fracassou:
      – quem mandou matar nosso Presidente?
      -por que não agiu firme com os governadores no descumprimento de nossa constituição,
      – por que deixa o STF tão a vontade para legislar,
      – por que savotou tanto nosso direito ao porte de armas?
      Finalmente gostaria de acalmar esse jornalistas que escreveram esse artigo: não fiquem cagando de medo dos militares, eles são bonzinhos! Ok?

    4. Jackson Torres De Oliveira
      Jackson Torres De Oliveira

      Sucinto e preciso.

    5. Neusa Sergio
      Neusa Sergio

      Prezados, estou iniciante nos bastidores da política. Estou aprendendo, por isso prefiro a análise imparcial da Revista Oeste. Aos meus olhos de agora, aqui foi descrito os bastidores de Gestão de Crise, espero que os resultados sejam satisfatórios.Fase 2 de Bolsonaro natural que exista forte negociação política justificada pela pandemia mundial. Acordos sim, corrupção não.

  14. Fabricio
    Fabricio

    Vem ai o Mourão. Pode escrever.

    1. Francisco Jose Tenório Magalhães
      Francisco Jose Tenório Magalhães

      Vou dar outra chance à revista. Próxima matéria fraca e tendenciosa como essa cancelo a assinatura

      1. Eric Kuhne
        Eric Kuhne

        Bolsonaro estava lutando sozinho contra o “mecanismo”. Os parlamentares corruptos se juntaram e não o deixavam governar. Agora Bolsonaro, através dos militares, se rendeu também ao Toma Lá Dá Cá, e isso é grave, não foi pra isso que foi eleito. Política é podre mesmo, não se salva quase ninguém, mas era melhor os militares endurecerem o jogo, ao invés de entrarem nessa podridão de ceder cargos e cabeças (a do Moro foi um desastre, e ele mesmo se mostrou indigno da forma que saiu)

      2. Renato Ramos De Carvalho
        Renato Ramos De Carvalho

        Excelente matéria. Traça um perfil dos principais assessores do presidente, pertencentes ao.estamento militar, com suas motivções e objetivos. Estou muito satisfeito ser assinante dessa revista. Sai há muito tempo da Veja, Estadão e estou saindo do Os Antagonistas e da Crusoe. Encontrei aqui um porto seguro para me manter bem informado. Parabéns.

      3. Henrique Matheus Perex
        Henrique Matheus Perex

        Matéria fraca, baixou bem a qualidade da revista, para esse tipo de matéria já temos a Veja, IstoÉ…

      4. Jocelaine Fagundes Inchausthi
        Jocelaine Fagundes Inchausthi

        Boa noite, moçada. Como disse o colega acima, se não evitarem o tom tendencioso da Revista, vou rever minha assinatura pois é com tristeza que vejo a decisão tomada por Moro de expor situações com as quais ele concordou além de não gostar de gente que usa indiretas que suscitam suspeitas, que saem de uma situação falando mal, virando o COCHO. Não custaria nada a ninguém sair de cabeça erguida e em silêncio ?.Vou mandar aqui duas mensagens :
        A primeira mensagem: Resumindo o cenário atual, apesar das calúnias, difamações, do pessimismo e dos discursos negativos da oposição, o Brasil estava indo muito bem, o PIB aumentou, os juros tiveram queda histórica, a bolsa de valores teve altas históricas, a criminalidade diminuiu, o desemprego diminuiu, o salário aumentou, pouquinho mas aumentou, a economia cresceu, empresas e industrias abrindo, promessas e posicionamentos políticos se cumprindo, e muito mais. De repente veio uma pandemia (que se sabe orquestrada, aqui no Brasil com fins politiqueiros) que trouxe uma “crise na saúde”, que gerou uma “crise econômica” que está gerando uma “crise política”. Todas essas crises eram de se esperar, primeiro porque o comando do Ministério da Saúde não era e nem estava nenhum pouco preparado para enfrentar uma epidemia, segundo, que o ataque aos empregos gerados antes da tal pandemia, era o ponto alvo da oposição, em terceiro vem o desrespeito dos 2 poderes podres, Congresso e STF ao Presidente da República, que permitiram aos governadores deitar e rolar, com a conivência do Ministro da Justiça que no bimestre do pandemônio, sumiu, se omitiu, uma barbaridade. Se antes, a oposição criava caso com um simples espirro, agora a exoneração de um ministro virou um escândalo nacional, lembrando que nos governos anteriores, ninguém sabia o que era um ministro, muito menos quem eles eram. Esses cargos sempre foram ocupados com politicagem, às escondidas e ninguém nunca reclamou de nada. Agora, pela pressão da mídia podre e da oposição, qualquer coisa que acontece no Planalto, é transformada em um fim de mundo. Nas semanas passadas, aconteceu a mudança do ministro da saúde,(o qual após demissão do governo, é atração principal no congresso do MBL) agora, a saída feia de Moro, sabendo-se que o mesmo vinha há tempos,omitindo fatos e responsabilidades ao Presidente, não obedecendo à hierarquia, lembrando que a oposição nunca elogiou o presidente por ter nomeado nenhum desses ministros e muito menos elogiou algum desses ministros ou suas competências, pelo contrário, todos os ministros do governo eram taxados de loucos e incompetentes pela oposição. Sobre o diretor da PF nem se fala, ninguém nem sabe quem é nem nunca ouviu falar, mas agora virou a bola da vez. Ou seja, pra oposição nenhum membro do governo nunca prestou, mas somente depois que qualquer um deles deixam o governo, de repente eles viram santos e bajulados por ela. Para a oposição, ainda ontem Moro era o golpista que prendeu o dito cujo inocente, mas a partir do momento que deixou o cargo virou um herói, a mesma coisa aconteceu com o Mutretta, ou seja, a oposição sempre vai ser do contra, eles sempre vão criar um discurso pra tentar destruir Bolsonaro. Esses discursos hipócritas e tendenciosos da oposição já são esperados, mas vale a pena chamar atenção, não se deixem enganar por quem perdeu as eleições e perdeu o poder pra Bolsonaro. Já é de esperar que eles façam de tudo pra destruir Bolsonaro com o objetivo de voltar ao poder.
        A segunda mensagem: Vou tentar resumir um livro em uma página. Nunca me esqueço dos motivos que me fizeram votar em Bolsonaro. E relembro para o eleitor, que o escolheu, principalmente pelas suas ideologias políticas, algumas ideologias políticas dos candidatos da oposição que Bolsonaro veio para combater. A oposição é a favor do aborto, das drogas, da ideologia de gênero para crianças, a favor da causa LGBT, como foi visto nos últimos anos a disseminação dessas ideias, até mesmo usando dinheiro público para promover parada gay e produzir material didático infantil através do MEC para doutrinação homossexual de crianças. Nesse meio existe até mesmo políticas em defesa da pedofilia, querendo descaracteriza-la como crime, colocando-a apenas como um desvio psicológico. A oposição é contra a família tradicional, nos últimos anos até aqui, já conseguiram mudar a constituição e já descaracterizaram a família tradicional, antes era homem, mulher e sua prole, pai e mãe, agora familia é qualquer coisa, até os conceitos de pai e mãe querem destruir. A oposição promoveu e promove lutas de classes, joga brancos contra negros, heteros contra gays, ricos contra pobres, homens contra mulheres, vide feminismo e muitas outras coisas, é o “nós contra eles”, usam o povo como massa de manobra, põe uns contra os outros com a estratégia de dividir para conquistar vide marxismo. A oposição é contra os valores tradicionais da sociedade, contra valores religiosos cristãos que são a crença da maioria dos brasileiros. A oposição é contra polícia que é generalizada e taxada como agressora, corrupta e incompetente. A oposição defende políticas a favor de bandidos, que são taxados como vítimas da sociedade, é a favor de políticas de desencarceramento, diminuição de pena, audiências de custódia para liberar bandidos até mesmo no ato da prisão, é o “prende e solta”. A oposição é a favor de políticas de desarmamento da população, só bandidos podem andar armados, o cidadão não tem o direito de defesa da sua própria vida ou de defesa da sua família. A oposição é a favor da censura da mídia e da internet, contra a liberdade de expressão, vide marco civil da internet e propostas de campanha que incluíam regulação da mídia. A oposição não respeita o direito de propriedade privada, vide MST e MSTS. A oposição é contra o capitalismo, à favor do comunismo e socialismo, é contra o livre comércio. É inimiga dos Estados Unidos e amiga de ditaduras esquerdistas como Cuba e Venezuela, é parceira política dessas ditaduras e tem esses países de quinta categoria como referência para reproduzirem suas políticas no Brasil. Enfim, existem muitas outras coisas que poderiam ser ditas e o texto ficaria ainda maior, mas basta dizer que Bolsonaro tem uma ideologia política totalmente contrária a toda essa patifaria, ele veio para acabar com a festa dessa corja, por isso que ela está tão empenhada em destruir Bolsonaro a todo custo para voltar ao poder. É capaz de falar e de fazer qualquer coisa para alcançar seus objetivos mesquinhos na tentativa de voltar ao poder. Nunca esquecer dos ideais políticos que Bolsonaro representa, não cair na lábia da oposição que vai falar e fazer de tudo para destruir a imagem do nosso presidente eleito democraticamente. Perdeu as eleições e agora está tentando virar o jogo, então não entrar no jogo dela é importante. Por mais que Bolsonaro erre, ele é humano e falho como qualquer outra pessoa… por mais que ele erre feio, muito feio mesmo, não entrar no jogo deles. Na pior das hipóteses, se Bolsonaro for tudo de ruim que dizem, mesmo assim seria menos pior do que todas essas ideologias nefastas que eles defendem e que tem destruído nossa nação. É pior que Bolsonaro já temos 35 anos de vivência e experiência, Lembrar que tudo é importante, porém o mais importante no final das contas é a ideologia política que cada candidato defende. Uma ideologia política ruim pode tirar seu direito a liberdade de expressão, pode tirar seu direito de defesa da própria vida, pode até mesmo tirar a sua vida ou a vida de outros inocentes. Uma ideologia política ruim pode te alienar, te escravizar, pode tirar tuas posses, tirar tua saúde, pode destruir a educação, a inocência e o futuro dos teus filhos, pode perseguir tua fé, teus ideais e tua liberdade de ir e vir. Uma ideologia política ruim pode fazer tudo isso e muito mais, por isso antes de cair na lábia da oposição e pensar em abandonar Bolsonaro, não esquecer que outro vai ter que ocupar o lugar dele, e quem será? Pode ter certeza que os mesmos que te enganaram e te colocaram contra Bolsonaro vão estar prontos para voltar, e dessa vez com ódio e sede de vingança para nunca mais sair do poder. Nunca te deixes enganar por eles, oposição, as consequências podem ser muito graves. Vamos permanecer sóbrios, analisar as coisas com calma, não se deixar levar pelas emoções e pelos enganos, precisamos permanecer atentos e conscientes. Estamos numa guerra, e tal qual exige atitudes extremas, Bolsonaro não pode ser muito ético com quem é bandido inescrupuloso. Não considero errado tentar uma aproximação com quem não está aliado ao Maia – o “astravancador” do progresso do Brasil. Sabemos que existem momentos em que é preciso conciliar. Exigir cavalheirismo numa situação em que engessam o Presidente numa CF redigida por comunistas, que nem eles respeitam é um pouco demais e foi isso que li no artigo da revista…Está dado o recado. Que Deus abençoe e proteja a todos nós.

      5. Rosângela Baptista da Silva
        Rosângela Baptista da Silva

        O comentário foi infinitamente melhor do que a tendenciosa e oposicionista reportagem de capa. Parabéns!

      6. Flavio M Borges
        Flavio M Borges

        Perfeito o comentário.

      7. Tereza Machado
        Tereza Machado

        Acho que nesse caso deveria seguir a Crusoé. Outra linha. Deve ser a sua.

      8. Ubirajara Barbosa
        Ubirajara Barbosa

        O papel do jornalismo sério, é pesquisar e levar o resultado de sua pesquisa ao leitor, para que ele, a partir das informações obtidas, crie sua própria opinião a respeito, aumente a sua capacidade de interpretação e compreensão do que acontece ao seu redor. Ele expõe mas não impõe. É justamente isso o que a Revista Oeste tem feito.

      9. Márcio André de Alcântara Souza
        Márcio André de Alcântara Souza

        Concordo.

    2. Euzenil Maria Nascimento Silva
      Euzenil Maria Nascimento Silva

      #forabolsonaro

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