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Edição 67

Minoria abandonada

Não há esperança de salvação para héteros brancos de olhos claros da classe média  

Augusto Nunes
-

Como todos os jornalistas que viram a cena no cinema americano, também sonhei alguns anos com o dia em que, no comando de uma redação, seria confrontado com uma notícia tão poderosamente inesperada que ocuparia o espaço da manchete sem pedir licença, com o mesmo desembaraço exibido por Lula ao instalar-se por 111 fins de semana no sítio em Atibaia que era dele mas pertencia a um amigo. A carga explosiva da informação permitiria que, de pé na minha sala, eu berrasse a ordem que imobilizaria simultaneamente editorialistas, editores, repórteres, ascensoristas, redatores, fotógrafos, o homem do cafezinho, secretárias, computadores — até o HOMEM, substantivo em maiúsculas reservado exclusivamente ao dono do jornal, aguardaria paralisado na poltrona do seu bunker a explicação para o grito histórico:

— PAREM AS MÁQUINAS!!!

Essa chance chegou quando dirigia a redação do Estadão, na virada dos anos 80 para os 90. E então percebi que essa gente do cinema mente muito. Pretexto para o berro consagrador até havia. No começo da madrugada, quando a edição do dia seguinte estava em trabalhos de parto nas rotativas, a vinheta do Plantão Globo preveniu que lá vinha coisa forte. Era mesmo, confirmou a voz solene do locutor: “Iraque ataca Israel com armas químicas”. A penúltima do Oriente Médio (lá não há a última) alcançou o comando da redação aglomerado em minha sala, não para debater os destinos do Brasil ou redesenhar os rumos da Humanidade, mas para comer pão feito em casa com manteiga feita em casa. Se um de nós sussurrasse um “parem as máquinas” naquele anticlímax, seria desterrado no botequim da esquina.

Sem reduzir o ritmo da ofensiva sobre a gastronomia doméstica, demoramos menos de um minuto para concluir que era o caso de avisar a gráfica para suspender momentaneamente a impressão, escalar um grupo de profissionais para conferir a notícia quanto antes e, verdadeira, ceder-lhe a área mais nobre do Estadão. Embora também estivesse mais interessado na receita do pão do que em improváveis acordos de paz na terra conflagrada, um dos editores executivos resumiu o palpite endossado pelos demais quarentões de larga milhagem: “A Folha vai trocar a manchete e continuar rodando. Gente jovem não sabe segurar a ejaculação”. Assim fez nosso impetuoso concorrente — até que o Plantão Globo reaparecesse na telinha e resolvesse a questão. A mesma voz avisou que o Oriente Médio não chegara a tanto, deu o dito por não dito e pediu desculpas aos telespectadores por eventuais desconfortos. Perdi a chance de parar máquinas no grito. Mas não perderia a piada.

Jornalistas contrários à liberdade de imprensa não se rendem facilmente

Na manhã seguinte, escalei um punhado de repórteres para a missão de altíssima relevância: localizar exemplares da Folha impressos entre o Plantão Globo da falsidade e o Plantão Globo do desmentido. Nos 30 minutos que separaram o furo do fiasco, milhares de folhas sem serventia haviam pousado nas bancas ou nos endereços dos assinantes. Como a direção do concorrente fizera o diabo para recolher as provas do crime, a colheita resultou em 20 papelórios com graves defeitos de fabricação. Mas bastaria uma única escassa primeira página que documentasse a perversidade química para ilustrar o texto que condensou o que ocorrera na madrugada. E justificar o título pronto na cabeça desde a véspera: FOLHA ATACA ISRAEL COM ARMAS QUÍMICAS. “Mas não se preocupem”, tranquilizava o fecho do relato. “No domingo, o ombudsman vai explicar tudo.”

Depois desse remoto incidente, a Folha nunca perdeu nenhuma chance de incluir-me na mais desprezível minoria abandonada, composta de héteros brancos de olhos claros e nascidos em famílias de classe média. Quando silenciei a insolência de Glenn Greenwald, as gralhas do jornal — são tantas que povoam até colunas esportivas assinadas por revolucionários de picadeiro — enxergaram uma erupção de homofobia no que não passou de um tabefe pedagógico. (Notaram como o receptador de material roubado se tornou bem menos disponível para entrevistas em estúdios e debates públicos? Pois é.) No mesmo episódio, afirmei que a diferença de gênero não impede que uma jornalista seja tão cafajeste quanto um similar masculino. Amuada, a inspiradora da constatação diagnosticou-me publicamente: sou um caso grave de misoginia. E então fiquei sabendo que odeio mulheres.

Neto de austríaco e italiana, agora cismaram que devo pedir perdão aos brasileiros negros pelo que fizeram a seus avós os portugueses e ingleses traficantes de escravos (além dos africanos que abasteciam navios negreiros com a captura de integrantes de etnias hostis). Meus antepassados não incluem bandeirantes, mas cresce a pressão para que eu peça desculpas aos antigos donos da terra pelo que fizeram os conquistadores do Brasil, em parceria com tribos que tinham tanto apreço pelos vizinhos quanto pelo Bispo Sardinha. Não importa: se venho de europeus, sou fascista (e um genocida em construção). Devolvo tais exigências com a anotação recorrente: erro de destinatário. Mas jornalistas contrários à liberdade de imprensa não se rendem facilmente.

Neste 25 de junho, por exemplo, estava posto em sossego quando recebi pelo WhatsApp a mensagem cujos trechos essenciais reproduzo sem correções:

“Estou entrando em contato com o senhor para perguntar se gostaria de se posicionar acerca de reportagem que estou apurando sobre racismo. Abaixo, encontrará as perguntas []

1. Na última quarta (23), o senhor disse ao vivo na Rádio Jovem Pan que “Todos os casos, inclusive essa evidente fraude ensaiada pelo deputado, seu irmão, Renan Calheiros e etc. As imagens que nós mostramos, elas falam. Nessas imagens, o rosto fala, os olhos, o tom de voz, o timbre, tudo. Até a tonalidade da pele fala e tal. É evidente que o Onyx, um político muito tarimbado, está dizendo a verdade”. O trecho em negrito foi considerado por ativistas negros como sendo expressão de racismo de sua parte. Gostaria de comentar o caso?”.

 Mandei a resposta em cinco minutos:

“Afirmei já no começo do comentário que, na TV, o rosto fala. Fala com o olhar inseguro, por exemplo. Ou com a boca ressecada. Ou com a tonalidade da pele. Quem mente corre o risco de ficar com o rosto ruborizado, com a pele avermelhada. Quando me exponho ao sol por muito tempo, meu rosto adquire uma tonalidade bronzeada. Quem vê racismo nessa constatação (sem ficar ruborizado) precisa de psiquiatra”.

Na sexta-feira, contei a história na Jovem Pan e li a resposta à reportagem prometida para a edição de domingo. Até agora, continua engavetada. Os editores do jornal devem estar empenhados em provar que sou pelo menos preconceituoso. Vou ajudá-los: sou preconceituoso com jornalistas que não sabem escrever. E despertam meus mais baixos instintos os que passam a vida infiltrados em cargos de chefia.

Leia também “Os vigaristas da adversativa”

49 comentários
  1. José Adeildo Nicolau da Costa
    José Adeildo Nicolau da Costa

    Como seríamos mais felizes se houvessem mais 10 Augustos Nunes no Brasil. Obrigado pelo seus serviços ao nosso país. Deus lhe abençoe.

  2. Marcio Fernandes Calmezini
    Marcio Fernandes Calmezini

    Augusto NUNES, tu és uma enciclopédia, parabéns !! E pra Folha…. bom… não passa de uma simples folha !! abraço.

  3. COLETTO ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA
    COLETTO ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO LTDA

    Sou admirador de seus textos.
    Voce é um profissional correto e entende do português usando muito bem.
    Lamentavelmente temos problemas de “ESCOLA” neste Brasil.
    São tempos sombrios !!!! precisamos rever este pais !!!!

  4. Paulo Rossi
    Paulo Rossi

    Estamos vivendo tempos sombrios:
    “Pessoas brancas possuem um ‘defeito genético recessivo’ e são ‘sub-humanas’.
    Pessoas negras podem literalmente eliminar a raça branca se nós usarmos nosso poder.”
    Yusra Koghali, co-fundadora do “Black Lives Matter”
    Onde vamos parar com esses absurdos?

  5. Dinarte Francisco Pereira Nunes de Andrade
    Dinarte Francisco Pereira Nunes de Andrade

    Caro Augusto Nunes, às vezes você consegue se superar, como neste artigo. Junta em poucas linhas lições de História para quem souber percebê-las, conta causos saborosos como o da manchete apressada e com fina ironia nos faz rir do politicamente correto, que o bom Deus dele nos livre. Obrigado.

  6. Eleandro Machado
    Eleandro Machado

    Augusto, como sempre, irretocável. No momento, o melhor jornalista brasileiro em atuação. Mas tome cuidado, Augusto: de alguma forma, a sabotagem está sendo gestada, numa ampola do sistema suíno onde se refugia a Imprensa Velha Moribunda, a IVM. Sim, a barbárie precisa silenciar a serenidade.

  7. Fernando Luiz Teixeira Dantas
    Fernando Luiz Teixeira Dantas

    Bravo, mestre Augusto! Que texto sublime!

  8. SUZANEIDE LIDIA DE LIMA
    SUZANEIDE LIDIA DE LIMA

    É inacreditável como nem mesmo um jornalista hoje se dá ao trabalho de saber interpretação textual. Belo “tabefe”, Augusto Nunes. Parabéns !

  9. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Excelente texto. Parabéns Augusto Nunes.

  10. Elizeu Loureiro Filho
    Elizeu Loureiro Filho

    Sr. Augusto Nunes, esse seu dom esclarecedor de mostrar, de forma singela e educada, as canalhices de pessoas que se locupletam com o dinheiro dos pagadores de impostos (afinal as verbas federais que iam para os veículos de comunicação vem dos nossos bolsos), sem a reciprocidade da verdade (vide JornaZistas da Foice de São Paulo desejando a morte do Exmo. Presidente da República), é típico dos cínicos de plantão, ou seria desvio de caráter mesmo?
    Parabéns pelo excelente texto.

  11. Marco Aurélio Minafra
    Marco Aurélio Minafra

    A foice de Sp se orgulha, orgulhosamente (pleonasmo de brincadeira!) em ter sido citada pelo Augusto Nunes…. kkkkkkkkkkk!!!
    A Foice deve estar sorrindo de alegria….
    É como dizia meu sábio pai: “Os cães ladram e a caravana passa!”
    Abraços Augusto… e que a proteção de Nossa Senhora e Seu Filho Amado desçam e cubram você!!!

  12. Pedro Marinho Nunes
    Pedro Marinho Nunes

    Excelente, como sempre.

  13. SILVIO TADEU DE AVILA
    SILVIO TADEU DE AVILA

    Boa Augusto.

  14. Nilton Fecchio
    Nilton Fecchio

    Augusto Nunes poderia ter dito isto aos supostos jornalistas:” Eu sou inevitável…”

  15. Érico Borowsky
    Érico Borowsky

    Grande Augusto !
    Que saudades daquele jornalismo
    sério. Infelizmente ficou no passado.

  16. Daniel
    Daniel

    Prezado Augusto. Seu fã desde os tempos da revista Veja e do programa Roda Viva, nunca vi um momento de paz duradoura da crítica que sempre atinge aos repórteres que trabalham pela verdade e pela dignidade do trabalho. Sua trilha profissional deixa um rastro brilhante e dourado, qualidade dos grandes jornalistas. E esse artigo agora escrito mostra seu brio, seu charme, que é como um farol nas encostas rochosas para os navegantes, que não sobreviveriam sem essa luz.

  17. FRANCISCO JOSE GONCALVES
    FRANCISCO JOSE GONCALVES

    Folha de São Paulo um dos piores exemplos do jornalismo do Brasil.

  18. Carlos Benedito Pereira da Silva
    Carlos Benedito Pereira da Silva

    Augusto, vi sua resposta nos “Pingos nos is”. Achei um absurdo o “foca” da Foice. Achei oportuníssima. Mas, acho não se deve perder tempo ou ler esses idiotas. Ostracismo neles. Prestigio a “Oeste”, assinando, lendo e divulgando a revista. Assino o “Jornal da Cidade On Line”, leio e divulgo. Ouço e vejo a Jovem Pan, claro, os “pingos nos is”. Portanto, nós é que devemos selecionar os meios de comunicação que estão praticando o jornalismo sério, honesto, imparcial e isento. Como estes citados, certamente há outros. Não precisa ser a favor do Governo, mas, apenas comprometidos com a verdade. O que essa dita “grande imprensa” não faz.

  19. Nagib José Boulos
    Nagib José Boulos

    Parabéns Augusto.

  20. Sergio Mendes Casro
    Sergio Mendes Casro

    Por pessoas assim é que aguardo ansioso as sextas feiras , para poder desfrutar um pouco da clareza e inteligência de seus textos!

  21. Alberto
    Alberto

    Caro Augusto, até onde pude entender (e por favor me corrija se eu estiver errado), uma das gralhas do grupo Folha/UOL usa a “coluna esportiva” onde defeca pelos dedos para atacar o Presidente Bolsonaro. Refiro-me à besta quadrada que responde pelo nome de Juca Kfouri. Por onde passou na sua vidinha profissional, esse canalha só angariou antipatia. O grupo Folha/UOL é o que se alinha à sua ideologia mentecapta. Mais um coitado gerado pelos bancos da Faculdade de Sociologia da USP verdadeiro antro de comunistas.

    1. FATIMA
      FATIMA

      Augusto, por favor, não invente de morrer. Precisamos da sua voz, da sua caneta, da sua visão de mundo para elevar e nutrir o bom debate. O povo é ávido por verdades não ditas que os medíocres sabujos desviam de nós.
      Tal qual o STF, eles engavetam fatos que incomodam.
      Aguardemos a decisão dos medíocres.

  22. Enoch Bruder
    Enoch Bruder

    Boa Augusto Nunes! Pra cima dessa raça de analfabetos acéfalos com a sua classe e virtude jornalística!!!!Parabéns

  23. Fabricio
    Fabricio

    Muito bom.

  24. Alice Helena Rosante Garcia
    Alice Helena Rosante Garcia

    Valeu Augusto, voce sempre mostra uma visão equilibrada desse manicômio em que se transformou nosso maravilhoso e amado pais

  25. Antonia Marilda Ribeiro Alborgheti
    Antonia Marilda Ribeiro Alborgheti

    o mundo está cada vez mais chato, tudo é racismo, preconceito, misoginia

  26. Roberto Fakir
    Roberto Fakir

    Augusto, só rindo dessa Folha e dessa Globo. Outro dia uma jornalista que era da Folha e agora a “estrela”(sic) da CNN disse que “infelizmente vamos dar um notícia boa” se referindo ao governo federal. Esse tipo de jornalismo prolifera no MUNDO hoje. Por exemplo, pior que Maju Coutinho é difícil arrumar, mas vão dizer que falei isso só porque ela é preta. A coisa está muito feia mesmo.

  27. José Carlos Moreira De Abreu
    José Carlos Moreira De Abreu

    Augusto, não entendi. O seu Nunes é austríaco ou o Silva é italiano?

    1. Augusto Nunes da Silva
      Augusto Nunes da Silva

      Meu avô materno é Menon. Minha avó materna, Zamarioli. Meu avô paterno, catarinense de Santa Luzia, é Nunes da Silva. Minha avó paterna é Gonçalves, cabocla de Rio Claro. Abração, José Carlos

      1. Fabio Zinger Gonzalez
        Fabio Zinger Gonzalez

        Menon tal como o do Percival ?

      2. José Carlos Moreira De Abreu
        José Carlos Moreira De Abreu

        Agora entendi, Augusto.
        Ótimo artigo.
        Abração.

  28. José Carlos Perez
    José Carlos Perez

    Augusto, enquanto você e mais meia dúzia de jornalistas, que considero a nata, continuarem combatendo os esquerdopatas, acredito que a maioria silenciosa ainda terá alguma esperança.

  29. Natan Monteiro
    Natan Monteiro

    Se tudo é racismo, nada é racismo. Se tudo é preconceito, nada é preconceito. Essa turma tem graves problemas mentais, não há outra explicação. Nesses cursos de jornalismo, nem 10% devem saber escrever o português correto, muito menos interpretar. Essas bestas quadradas são abundantes em veículos como Folha de SP, por exemplo.

    1. Persio Nicanor Basso
      Persio Nicanor Basso

      Augusto,
      Parodiando o grande Barão de Itarare, “Saio da vida pública para entrar na privada”.

      1. Adriana Scheliga
        Adriana Scheliga

        Perfeito 👍🏻

    2. Paulo Sergio Tosi
      Paulo Sergio Tosi

      O mesmo vale para os cursos de Direito.

    3. Paulo Sergio Tosi
      Paulo Sergio Tosi

      O mesmo vale para os cursos de Direito. Repleto de analfabetos funcionais desviados para a esquerda…

  30. Claudio Haddad
    Claudio Haddad

    Augusto, se me permite, não gaste seu precioso tempo discutindo com a foice e seus sequazes…lembre-se daquela historia de jogar xadrez com os pombos…

  31. Agnelo A. Borghi
    Agnelo A. Borghi

    Deus do céu. Que bando de debilóides.

  32. Elson Zoppellaro Machado Machado
    Elson Zoppellaro Machado Machado

    Augusto. Você é um mestre.
    Essa gente, ou é canalha ao extremo ou
    de uma tolice tamanha que não merece mínima
    alteração.
    Não lhes dê ouvidos, são o que há de pior,
    uns ‘jornalistas’ de mer…

  33. Luzia Helena Lacetda Nunes Da Silva
    Luzia Helena Lacetda Nunes Da Silva

    É o fim da picada.

  34. Alexandre Chamma
    Alexandre Chamma

    Augusto meu Mestre, você nos brindando na sexta ou no sábado, não importa. O que realmente importa é saber que temos Augusto!

    1. Moacir Salzstein
      Moacir Salzstein

      A Folha de São Paulo é o que há de pior no jornalismo e no esquerdismo brasileiro. Augusto desenha perfeitamente esta desgraça instalada na Barão de Limeira. Parabéns!

  35. Arilton Alves Meireles
    Arilton Alves Meireles

    Vamos trabalhar gente! Se estiver com os dois braços incapacitados para digitar: dite o texto. Se, somado a isto, não puder falar pisque os olhos: um piscado A, dois piscados B e assim por diante! Mas estiver voando de Brasília para São Paulo está perdoado!

    1. Romulo Alves Gomes
      Romulo Alves Gomes

      Augusto Nunes é indispensável! No aguardo!

  36. Eloi
    Eloi

    Augusto só acredito em você
    Acorda não vai terminar bem

  37. Daniel
    Daniel

    Aguardando 😀

    1. Marcelo Gurgel
      Marcelo Gurgel

      Sou um admirador dos seus textos.

      1. Jose
        Jose

        Jornalista no Brasil de hoje deve somente “dar a notícia” porque a interpretação é minha, ou de quem estudou, Interpretação de Textos, quando da matéria no vernáculo pátrio na escola.

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