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Foto: Montagem com Imagem da Shutterstock
Edição 71

A obliteração da linguagem

Eis a verdade: uma elite 'progressista' tem tentado impor o uso desses termos sem sentido por questões ideológicas e para sinalizar falsa virtude

Rodrigo Constantino

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“O convite para reinauguração do Museu da Língua Portuguesa abre com ‘todes’, termo usado por idiotas e que não existe na língua portuguesa. A maior parte do povo das ciências humanas e letras prova que a estupidez pode ter doutorado. Essa é a estupidez de cátedra.” Esse foi o desabafo do filósofo Luiz Felipe Pondé nas redes sociais contra o uso da tal “linguagem neutra” pelo governo de São Paulo.

Já o secretário de Cultura do governo Doria, Sérgio Sá Leitão, politizou o assunto e aproveitou para atacar os adversários: “A abertura do novo Museu da Língua Portuguesa fez aflorar novamente (e de modo intenso) o autoritarismo, a intolerância e o ódio à cultura que Bolsonaro e seus acólitos cultivam com orgulho. Não aceitam que em São Paulo o governo estadual preze a arte, a ciência e a democracia”. Fica a dúvida: o que “todes” tem a ver com arte, ciência ou democracia?

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