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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Edição 72

Os holofotes voltam a concentrar-se em Paulo Guedes

Com o PIB no mesmo patamar do período pré-pandemia, o ministro volta a ter a bola nos pés faltando 17 meses para o fim do (primeiro) mandato

Gabriel de Arruda Castro

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A gestão de Paulo Guedes à frente do Ministério da Economia estava no seu 365º dia quando autoridades chinesas anunciaram, em 31 de dezembro de 2019, a descoberta de uma doença misteriosa que havia infectado dezenas de pessoas e se propagava rapidamente. O agente causador, que recebeu o nome de novo coronavírus, provocaria mais de 4 milhões de mortes, derrubaria bolsas de valores mundo afora, levaria à paralisação de setores da indústria e geraria gastos adicionais para os governos.

Agora, 17 meses depois do marco zero da pandemia, o Produto Interno Bruto brasileiro voltou ao patamar pré-covid. Outros indicadores da economia, como o nível de emprego, também apontam para uma retomada. Com a gestão marcada por um pesadelo sanitário sem precedentes na era moderna, Guedes tem pouco menos de um ano e meio para definir qual será a sua grande marca. A favor dele, está o fato de ter aprendido muito sobre os meandros de Brasília de 2019 para cá. Contra, estão as condições políticas ainda mais turbulentas que em 2019.

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