Na manhã de terça feira, dia 11 de setembro de 2001, o New York Times foi impresso com manchetes sobre células-tronco, o estado de desânimo da economia americana, o alto potencial publicitário dos programas matinais na TV e as novas regras para os uniformes escolares.
Ninguém pode prever quando um dia será histórico, e a vida como ela era estava nas páginas do NYT: o filme de sucesso era Rush Hour 2, com Jackie Chan. Brooke Shields estrelava uma montagem de Cabaret na Broadway. A megastore J&R ainda vendia projetores de slides. Previsão do tempo: máxima de 26 graus, ventos de nordeste mantendo o dia ensolarado.
Na página 14, havia uma notícia sobre o Afeganistão: Ahmed Shah Massoud, o último líder da resistência ao grupo terrorista Talibã, provavelmente havia morrido em consequência de um atentado realizado dois dias antes. Mas quem se importava com o Afeganistão?
Às 5h41 daquela madrugada de terça-feira, o Afeganistão começou a ir de encontro aos Estados Unidos. A edição do New York Times ainda estava sendo distribuída nas bancas de Manhattan. E um egípcio (educado na Alemanha) chamado Mohamed Atta passou pela segurança do Aeroporto de Portland, no Estado do Maine. Vestia camisa azul e trazia uma bolsa a tiracolo. Atta pegou o voo para o Aeroporto Logan, em Boston, onde pousou às 6h45.
Em Boston, Mohamed Atta fez a conexão para o voo 11 da American Airlines. Se instalou na poltrona 8D da primeira classe. Um comissário olhou nos olhos malignos de Atta e sentiu um arrepio. Mas não podia tomar nenhuma providência baseado num arrepio. O Boeing 767, registro N334AA, decolou da pista 4R às 7h59, com destino a Los Angeles.
Aproximadamente às 8h14 daquele 11 de setembro, Atta e quatro cúmplices usaram facas de plástico para derrubar três comissários de voo e invadir a cabine de comando. O egípcio, que tinha formação básica de piloto, cortou a comunicação externa e se dirigiu aos passageiros em pânico. Uma parte do que ele disse acabou sendo transmitida para a torre de Boston às 8h24: ”Nós temos alguns aviões. Apenas fiquem quietos e vocês estarão bem. Estamos retornando ao aeroporto. Se tentarem fazer algum movimento, vão colocar vocês mesmos e o avião em perigo. Apenas fiquem quietos”.
Atta desviou o N334AA de sua rota e se dirigiu para o coração financeiro de New York. Mirou a torre norte do edifício mais alto da cidade, o World Trade Center, e acelerou, provavelmente aos gritos de “Allahu Akbar” (“Deus é o maior”). Espatifou-se com seus quatro cúmplices e 87 vítimas a 748 quilômetros por hora entre os andares 93 e 98, fazendo explodir 38 mil litros de combustível. Eram 8 horas, 46 minutos e 40 segundos da terça-feira ensolarada.
Os documentos secretos de Osama Bin Laden
Minutos depois, outro avião atingiu a torre sul do Trade Center. Um terceiro se jogou no edifício do Pentágono, em Washington. Um quarto foi derrubado pelos próprios passageiros antes de atingir outro alvo na capital do país, provavelmente o edifício do Capitólio. No total, morreram 2.977 pessoas de várias nacionalidades.
Dezenove psicopatas com uma causa haviam atingido o coração do Ocidente e mostrado ao mundo que nada mais parecia seguro. O então presidente, George W. Bush, foi apanhado completamente de surpresa, cumprindo um inocente programa de rotina numa escolinha infantil da Flórida. Embarcado às pressas para o Air Force One, o avião presidencial, Bush ficou sabendo dos detalhes. Tentou controlar as emoções e a sensação de impotência. “Eu não sabia ainda quem eles eram”, declarou Bush recentemente. “Mas uma coisa entrou para minha lista de tarefas: chutar a bunda deles”.
Em pouco tempo, foi descoberto que o atentado havia sido executado pela organização Al-Qaeda (“A Base”), chefiada por um saudita chamado Osama Bin Laden. E que a ação havia sido cuidadosamente planejada num acampamento terrorista do Afeganistão, país sobre o qual ninguém tinha muito interesse na época. A Al-Qaeda era hóspede de honra dos militantes do Talibã, que haviam tomado o país quatro anos antes e retrocedido à Idade Média.
O “chute na bunda” só foi terminar em maio de 2011 (já no governo Barack Obama), quando comandos dos US Navy Seals invadiram uma casa em Abbottabad, no Paquistão, e fuzilaram Osama Bin Laden. Nessa invasão, os seals levaram para casa uma preciosa carga de 470 mil documentos digitais, que incluíam as comunicações internas entre Bin Laden e seus liderados. Uma das analistas desses documentos foi Nelly Lahoud, que revelou na revista Foreing Affairs alguns segredos do que se passava na cabeça do terrorista-chefe.
Bin Laden era o filho e herdeiro de um rico empreiteiro da Arábia Saudita. Mas, como acontece em tantas famílias ricas, tornou-se um extremista devotado a expulsar os “infiéis” de seu país. Como tantos outros, também usou a “causa palestina” para justificar seus impulsos homicidas. Sua Al-Qaeda já tinha derramado muito sangue em atentados contra embaixadas americanas na África e no ataque suicida a um navio de guerra dos EUA no Iêmen.
Mas Bin Laden tinha um sonho cultivado havia décadas: atacar dentro do território americano, em vingança pelo apoio dos EUA à criação do estado de Israel. Ele queria, de acordo com os documentos apreendidos, quebrar o “mito da invencibilidade americana”. “Eu juro por Alá todo-poderoso, que levantou os céus sem esforço”, escreveu o saudita, “que nem a América nem qualquer um que vive lá desfrutarão de segurança até que a segurança se torne uma realidade para nós que moramos na Palestina, e antes que todos os exércitos infiéis deixem a terra de Maomé”.
Na sua visão de profeta enlouquecido, Bin Laden cometeu um grave erro de cálculo. Ele achava que seu ataque à América provocaria o mesmo efeito que a Guerra do Vietnã. No seu delírio, ao ver as torres desabando, o povo americano iria para as ruas exigir a retirada das tropas de qualquer país com maioria muçulmana.
Os atentados de 11 de setembro realmente serviram de inspiração para milhares de perturbados em busca de uma causa, especialmente jovens. A morte de quase 3 mil pessoas foi comemorada nas ruas da Faixa de Gaza e em bares e restaurantes de Beirute. E não só. Esquerdistas (inclusive no Brasil) passaram a enxergar na indústria de mortes aleatórias da Al-Qaeda uma valiosa aliada na “luta contra o imperialismo”. Militantes nas redações de jornais e revistas transformaram o 11 de setembro num discreto dia de comemoração.
O cálculo de Bin Laden não deu muito certo. Os americanos saíram às ruas, sim, mas para exigir uma resposta dura, certeira e fatal a quem tinha ousado matar seus parentes e amigos de maneira tão fútil. Começou então a “guerra ao terror”. No mês seguinte aos atentados, uma coalisão liderada pelos EUA invadiu o Afeganistão, varreu o Talibã e foi caçar os membros da Al-Qaeda. O “exército anti-imperialista” de Osama Bin Laden teve de se esconder por anos nas inóspitas cavernas de Tora Bora. Dependia de fitas cassete contrabandeadas para se comunicar com seus militantes.
Água caindo no vazio
O resto dessa história, todos conhecemos. Pelos próximos 20 anos, os EUA levaram para o Afeganistão um total de 800 mil soldados. A Alemanha engajou 150 mil, o Reino Unido, 100 mil e a França, 23.200. Mais de 2.440 soldados americanos morreram em combate. Washington gastou US$ 2,2 bilhões nessa ocupação.
A Guerra do Afeganistão se tornou um permanente enxugamento de gelo, sem nenhuma perspectiva. A cada dia que passava, o Talibã voltava com mais força, e a Al-Qaeda retomava suas atividades no país. O ex-presidente Donald Trump já havia percebido isso ao negociar um frágil acordo “de paz” com o Talibã em Doha, que o ex-embaixador Ryan Crocker definiu como um “acordo de rendição”. “A conversa”, segundo Crocker, “era toda como a gente sairia sem que o Talibã atirasse em nós durante a retirada.”
O novo presidente Joe Biden escreveu o último capítulo dessa intervenção. “Os Estados Unidos cumpriram o que foram fazer no Afeganistão”, definiu antes da retirada. “O objetivo era pegar os terroristas que nos atacaram no 11 de setembro, fazer justiça com Osama Bin Laden e degradar a ameaça terrorista. Nós atingimos esses objetivos.”
Mas a retirada em si foi a catástrofe vergonhosa que todos nós testemunhamos com angústia. (Menos os que torciam pelo “combate ao imperialismo”, claro.) “Nossa civilização nasceu otimista e iluminada, pelo menos para os padrões da época”, escreveu o colunista Bret Stephens para o New York Times. “Agora, a sensação é que está sumindo numa senilidade paranoica. Biden se tornou o emblema desse momento: obstinado, mas instável, ambicioso, mas inepto. (…) Estamos comemorando a primeira grande vitória jihadista sobre a América em 2001, logo depois de entregar a segunda grande vitória jihadista sobre a América, em 2021. O memorial do 11 de setembro no One World Trade Center — água caindo em um vazio e, em seguida, gotejando fora da vista em outro vazio — nunca pareceu tão adequado”.
A saída em si foi um erro? Seria o caso de as forças ocidentais terem ficado indefinidamente no país? É bom não esquecer que o Afeganistão é um país indomável. O poderoso Império Britânico levou uma surra dos afegãos em 1842. A União Soviética tentou converter o país ao comunismo em 1978 e foi chutada de lá sem dó 14 anos depois.
Foi o retrato da derrota do país mais poderoso do mundo contra um grupo de bandoleiros
“A permanência dos EUA no Afeganistão não sugere que qualquer intromissão continuada faria algum bem”, escreveu Brian Doherty para a revista Reason. “A maior parte de nossa ajuda e dinheiro de reconstrução foi desperdiçada em aparências ou encheu os bolsos de oficiais e empreiteiros corruptos. Os EUA nunca conseguiram ter uma compreensão melhor da dinâmica interna do país, que era geralmente unido pela desconfiança e pelo desprezo por ocupantes estrangeiros. Não interessa quanto dinheiro os EUA atirassem nele, o governo do Afeganistão nunca produziria nenhuma aparência de segurança na maior parte do país.”
A ereção eterna
Quando o major-general Christopher T. Donahue, comandante da 82ª Divisão Aerotransportada do Exército dos EUA, entrou pela rampa do C-17 nos últimos minutos do dia 30 de agosto, uma era acabou. Donahue foi o último militar ocidental a deixar o Afeganistão antes que a turba do Talibã invadisse a pista e tomasse posse do aeroporto. Foi o retrato da derrota do país mais poderoso do mundo contra um grupo de bandoleiros.
Major-general Christopher T. Donahue foi o último militar ocidental a sair do Afeganistão | Foto: Departamento de Defesa Americano
O que nos faz lembrar da profética capa da Economist com o homem mascarado e a frase “Ele e sua espécie estarão entre nós pelo resto de nossas vidas”. A capa é de 1972, quando terroristas ligados à Organização de Libertação da Palestina invadiram o alojamento das Olimpíadas de Munique e acabaram matando 11 atletas israelenses.
A figura encapuzada que apareceu no terraço do alojamento passou a nos assombrar. Ele parecia não ter um rosto. Era a nova imagem do fanatismo cego e desumanizado. A Al-Qaeda foi uma espécie de “evolução” dessa nova espécie. O atentado de 11 de setembro nos colocou frente a frente com a figura sinistra do assassino em massa de cérebro lavado. Para cada militante, morrer matando pessoas a esmo o transformará em mártir. Dessa forma, vai ter direito a um paraíso com 80 mil criados e 72 virgens, que poderá deflorar para sempre. “Cada vez que nós dormirmos com uma houri (linda e jovem mulher), nós vamos encontrá-la virgem”, descreve o estudioso do Alcorão Al-Suyuti, morto em 1505. “Além disso, o pênis do eleito nunca amolece. A ereção é eterna.”
Isso é o islamismo? Não, o islamismo é muito mais complexo que isso. Essa é uma versão malandra, explorada por chefes de gangues para convencer jovens idiotas com os hormônios em ebulição a se matar por eles com um colete-bomba. Mas esses terroristas aprenderam que qualquer crítica a seus métodos pode ser encaixada no rótulo de “islamofobia” pelas legiões ocidentais da correção política. Que são muito seletivas nas causas que defendem.
Mortos por drones
Hoje a Al-Qaeda parece uma organização moderada perto do que veio depois. O atentado de 11 de setembro tinha uma lógica interna, um senso estético diabólico e uma sofisticada organização interna que causaram espanto nas forças de segurança dos EUA. Afinal, Osama Bin Laden entendia de organização — estudou administração de empresas na Universidade Rei Abdul Aziz.
O Isis, ou Estado Islâmico, era uma das muitas “filiais” da Al-Qaeda. Mas se transformou em algo muito maior, e conseguiu durante certo período dominar dois países ao mesmo tempo num único “califado”, a Síria e o Iraque. O que era disciplina e objetividade na Al-Qaeda se transformou em brutalidade sádica e perversão com o Isis.
Eles pertencem à era das redes sociais, e usavam drones para filmar decapitações em massa em praias paradisíacas. Publicavam uma revista digital de alta qualidade gráfica convocando simpatizantes do mundo inteiro a viver numa utopia cheia de sangue e sexo. Para isso, não precisariam virar mártires — mulheres eram escravizadas para uso dos combatentes ainda em vida.
O horror caótico provocado pelo Isis levou à rara aliança de países adversários, como EUA e Rússia. Isolado, o Estado Islâmico foi expulso do Iraque e da Síria, e agora desafia o Talibã no próprio Afeganistão. Fora isso, disputa com a Al-Qaeda outro “mercado” promissor para suas ambições insanas: a África. Estão muito ativos em Moçambique e na faixa ao sul do Saara, conhecido como Sahel.
Terroristas islâmicos redobraram o ânimo com a vitória do Talibã. A afiliada da Al-Qaeda acredita (e tem razões para ser otimista) que a República do Mali será o próximo Afeganistão. As forças de segurança francesas, que nunca perdem a chance de decepcionar, anunciaram que no próximo ano vão cortar metade da presença militar (de 5.100 soldados) na África Ocidental. Já mandou fechar três bases no norte do Mali, justamente onde a situação é mais crítica.
Hoje, a República do Mali vive o caos político, com dois golpes de estado em nove meses e a ameaça de 4 mil extremistas. Os grupos terroristas islâmicos já estão se expandindo para os vizinhos Burkina Fasso e Níger. Costa do Marfim, Benin e Senegal começaram a ser atacados. E a Nigéria sofre há tempos com Boko Haram, que se orgulha de sua ligação com a Al-Qaeda. Especialistas em segurança consideram que o que aconteceu no Afeganistão pode ser café pequeno perto do que está sendo preparado na África.
A nossa guerra de cada dia
“Eles” venceram e vão continuar vencendo? É bom lembrar que, logo depois do 11 de setembro, o mundo ficou paralisado pelo medo por algum tempo. Mas foi acertando seus métodos de segurança, começando por trancar os pilotos na cabine por dentro. Vinte anos depois, essas organizações não estão conseguindo mais realizar suas ações espetaculares em países do ocidente. O último grande evento aconteceu em Paris no horrível 13 de novembro de 2015, quando terroristas do Isis iniciaram uma série de ataques coordenados que mataram 130 pessoas, especialmente no auditório do Bataclan.
Novas tecnologias aumentam a segurança a cada dia. As câmeras estão espalhadas por todos os lugares, e a vigilância eletrônica cada vez mais eficiente. Terroristas estão sendo mortos por drones, sem que seja necessário invadir países para caçá-los.
O próprio Afeganistão mudou após 20 anos de presença ocidental. Os afegãos sentiram o gosto de poder escutar música, de assistir a telejornal apresentado por homens de terno e mulheres com roupas femininas e maquiagem. E as mulheres aprenderam que podem estudar, trabalhar e andar desacompanhadas e sem burca pelas ruas. Vinte anos depois, elas estão dando trabalho aos talibãs, arriscando suas vidas em protestos cada vez mais ousados. Luzes foram acesas no país durante essas duas décadas. E se negam a apagar de novo.
Não estamos diante de um choque de civilizações. Como no Brasil e em todas as partes do mundo, grupos como Talibã, Al-Qaeda e Isis são pequenas minorias que impõem sua vontade à força. A maioria das populações quer, como qualquer um, levar uma vida produtiva e progredir, dentro de suas crenças.
O historiador britânico Lawrence Freedman tem uma visão estrategicamente otimista sobre o atual momento: “A retirada do Afeganistão muito provavelmente vai nos fazer concluir que não existe a necessidade de nenhuma mudança política fundamental. (…) Os aliados da América vão esperar que, sem as distrações de uma campanha fútil, haverá um foco mais afiado em desafios estratégicos mais vitais, da hostilidade russa à crescente assertividade da China. De certa maneira, esse será um retorno à agenda que estava sendo seguida antes dos ataques da Al-Qaeda a New York e Washington, duas décadas atrás”.
O vigésimo aniversário do ataque às Torres Gêmeas e o retorno do Talibã dão sinais de um período aparentemente desanimador. Mas, a longo prazo, fazem parte da nossa guerra de cada dia: a luta por liberdade, civilização e progresso contra ideologias totalitárias usadas por bandos criminosos. Essa luta é travada, a cada dia, em Cabul, New York, Hong Kong ou Brasília.
Leia também “O Circo Brasil Vermelho“
Excelente artigo. Parabéns Dagomir.
Vão acabar com Tudo.
De fato “eles” venceram. Só não é exatamente quem vocês pensam.
Este trecho ilustra bem a vossa inocência:
“Novas tecnologias aumentam a segurança a cada dia. As câmeras estão espalhadas por todos os lugares, e a vigilância eletrônica cada vez mais eficiente”
É exatamente a mesma narrativa da pandemídia. Sim, eles venceram 🙁
Ótimo artigo. Faltou uma estratégia mais inteligente nessa ocupação americana no Afeganistão, no sentido de fazer o povo jovem afegão apoiá-los. Se o Isis e até os comunistas ainda estão conseguindo aliciar jovens e crianças no mundo todo, porquê os ocidentais não conseguem fazer o mesmo?
Ufa! Um texto que faz gente prender a respiração.
Bastante assustadora é a parte escrita no seguinte excerto: [Esquerdistas (inclusive no Brasil) passaram a enxergar na indústria de mortes aleatórias da Al-Qaeda uma valiosa aliada na “luta contra o imperialismo”].
Das 3 vertentes anti ocidente, Oriente Médio, Rússia e China, o que poderemos esperar?
E ainda estamos lutando pela legalização da prisão em 2ª instância…
Excelente texto.
Acho muito difícil invadir países que vivem outros regimes e cultura e trazê-los para nossos valores ocidentais.Usam sua religião extremista como escudo para atacar e matar.O movimento para real mudança necessita partir dentro de seu próprio povo.
Texto admirável, fielmente preciso, a ser “arquivado” como “opúsculo de bolso” para consulta permanente.
Não esqueçamos dessa realidade. Ela existe e é perigosa.
Excelente artigo!