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Edição 83

O saneamento que deveria ser básico

Um ano depois da aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento, o Brasil ainda engatinha na universalização de serviços básicos

Edilson Salgueiro

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Há mais de uma década, o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário são direitos humanos fundamentais, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Isso significa que os países signatários se comprometeram formalmente a assegurar esse direito por meio de lei. No papel, o Brasil seguiu à risca a recomendação da Assembleia Geral das Nações Unidas. Mas a realidade é bem diferente.

Segundo um levantamento realizado neste ano pelo Instituto Trata Brasil, principal referência na área, mais de 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável — número equivalente a toda população do Canadá ou do Peru. E 46% não dispõem dos serviços de coleta de esgoto. Além disso, pouco mais de um terço das pessoas desfruta de esgoto tratado — praticamente um luxo no país.

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