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Abílio Diniz, Luiz Carlos Trabuco, André Esteves, Lírio Parisotto, Rubens Ometto | Foto: Montagem Oeste
Edição 98

“Quem paga e quem recebe” e outras notas

"Esse começo foi ótimo: o dólar caindo, a bolsa subindo. O Brasil ficou muito barato”, afirmou o empresário João Carlos Camargo, em entrevista a Oeste

Bruno Meyer
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O que Abílio Diniz (Península), Lírio Parisotto (Videolar), Rubens Ometto (Cosan), André Esteves (BTG Pactual), Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Candido Pinheiro (Hapvida), Jorge Moll (Rede Dor), Carlos Sanchez (EMS), Fábio Ermírio de Moraes (Votorantim) e Claudio Lottenberg (Albert Einstein) têm em comum? Todos são líderes de grandes empresas brasileiras de variados setores que pagam mensalmente uma taxa para fazer parte do grupo Esfera. Criado em 2021, a entidade quer promover o diálogo do setor produtivo — ou seja, quem paga imposto e gera emprego — com o governo federal e o Congresso Nacional. Faz barulho ao trazer para almoços e jantares as maiores lideranças do Executivo, como o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o do Senado, Rodrigo Pacheco, além do ex-presidente Michel Temer. Na próxima semana, a agenda de encontros envolve Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura.

A mente por trás do Esfera é o empresário João Carlos Camargo, da 89 Investimentos. Ele já tem em sua base 50 nomes estelares do empresariado brasileiro, entre eles os citados acima. Em sua primeira entrevista sobre o grupo, Camargo recebeu Oeste em seu escritório na Vila Olímpia, em São Paulo, para falar dos planos do Esfera para 2022. 

João Carlos Camargo | Foto: Divulgação

Qual é a maior demanda do empresário brasileiro hoje?
Ele quer o Estado enxuto, menor. Quer que o Estado faça a parte social, cuide do pobre, pague o Bolsa Família, cuide da educação, mas que intervenha pouco na economia. Essa é a demanda que a gente mais sente. Desde que começamos, nenhum empresário nos chamou e pediu para mudar a lei para um setor ou diminuir o imposto. O que deixa a gente estimulado é que todo mundo está a fim de melhorar o Brasil. Pega o André Esteves. O cara me fala das empresas de site da China. Ele não é o dono de uma varejista tipo o Magalu para ficar preocupado com isso, mas fica. Estamos sendo superestimulados com o interesse deles. E quero chamar atenção à dedicação que o Abílio Diniz tem pelo Brasil. O cara chama a gente na Península e fica três horas debatendo o país. 

Como começou a ideia do Esfera?
Depois que vieram redes como Facebook, Instagram, LinkedIn, o relacionamento B2B virou piada, porque antigamente precisava conhecer alguém para chegar a outro alguém, não tinha contato. A gente achou que precisava fazer alguma coisa envolvendo relações governamentais. Tem outro aspecto: todo mundo acha que o Brasil é uma merda, que não vai dar certo, que o brasileiro só pensa no bolso dele. Criamos um conceito para pensar na pátria. A pátria é como se fosse um filho seu. Se você não cuidar, ele vai se desvairar. Senti que os empresários estavam se distanciando do Poder Executivo e Legislativo de uma maneira muito grande. Quando veio a Lava Jato, rompeu o cordão. Parou o diálogo, e há uma falha nisso. Vamos resgatar esse diálogo. Não é lobby. Lobby no Brasil é pernóstico. A gente não quer fazer, e nem saberia fazer. Estamos tentando restabelecer o diálogo.

Como?
Para este ano, vamos trazer grandes cérebros e elaborar a Carta de Princípios do Esfera. Não é plano de governo. Queremos apontar os cinco ou seis nós de gargalo que atrapalham o crescimento do país. Deve ficar pronto em junho e vamos entregar a Carta para os cinco mais bem colocados entre os candidatos à Presidência. Quem vai organizar os princípios são os associados e até oito economistas contratados — dois já foram contratados. E não é só apontar o nó de crescimento, mas como supri-los, onde tem a fonte de dinheiro. Não adianta falar: “Precisa construir uma matriz energética melhor”. Vai tirar o dinheiro da onde? Como vai fazer? Quantos anos precisa? Vamos fazer o trabalho de A a Z, apontar se precisa de PPI, concessões, quais leis precisam mudar ou que impedem esse gargalo.

Mas para mudar a lei ou aprovar mudanças é preciso do Congresso Nacional.
Sim, e a gente trabalha muito com o Congresso. Inclusive, se você pegar os integrantes fortes do Esfera, de grande poder econômico, eles querem mais que a gente desenvolva o diálogo com o Legislativo do que com o Executivo, porque eles sabem que quem vai fazer as reformas estruturais é o Congresso. Como o Brasil é muito imediatista, o empresário que pensa pouco quer falar no Executivo, mas o empresário que pensa grande e a longo prazo quer falar no Legislativo, porque sabe que lá é que vai mudar e transformar o Brasil em 30, 40 anos. 

Quais são os planos do grupo em 2022, ano de eleições presidenciais?
Ano passado foi bem animado, e este ano vai ser bem mais. Queremos fazer mais de cem encontros. No primeiro semestre, a ideia é pegar os quatro ou cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas e conversar com o chefe de programa de governo e a equipe econômica, o líder de implementação das diretrizes econômicas. No segundo semestre, queremos chamar os candidatos e fazer uma outra rodada de conversas. Nossa inspiração foi uma coisa que se chama round table, nos Estados Unidos, um encontro levado a sério entre as 185 maiores empresas norte-americanas, com nomes como Jeff Bezos e Bill Gates na presidência desses encontros. Tanto a elite alemã quanto a americana ditam as diretrizes do país. Por quê? Porque ela é boa para o país. Não é uma coisa de proveito próprio ou proveito setorial. Elite é um termo pernóstico no Brasil. Nos Estados Unidos e na Europa, é uma coisa bacana: a elite pensante, que pensa o país daqui a 30 anos. No Brasil, quando você fala de associação brasileira dos tecidos, ou do comércio, ou do varejo, todas as entidades puxam muito as benesses do setor. Nunca foi esse o objetivo do Esfera. Eu misturo banqueiro, comerciante, químico, farmacêutico, varejo em geral, para olhar o Brasil como um todo, pensando nas benesses do país — e não apenas em um setor. Esses formadores de opinião que fazem parte do Esfera são quem paga imposto, gera renda e empregos. 

Como tem sido a relação com o atual governo?
Muito boa. Tenho ido muito a Brasília para fazer contato nos ministérios. É duro, você tem de preparar, conversar, vender o peixe. Fiz um encontro recente com dois ministros, o da Saúde e o da Justiça. E tenho uma tática: a secretária do Queiroga diz que tem vaga no dia 15. Tá bom. Chega o Anderson e diz que também tem vaga dia 15. Ligo para o Queiroga e falo que o Anderson Torres quer assistir. E assim fizemos. Nós temos a certeza de que o presidente da República e os ministros são funcionários públicos, como um diretor de uma agência, de uma Anatel ou Enel. Eles são pagos com nosso dinheiro e nós chamamos eles para dialogar. Como funciona nos eventos? Deixo a palavra por no máximo 20 minutos para o convidado dizer o que ele vem fazendo e depois roda, como se fosse uma round table. Todos os presentes fazem uma colocação ou uma pergunta. Isso é muito frutífero, porque tem muito insight. Tem gente do governo que inclusive me ligou para participar. 

Quem?
Me ligou um número de Brasília, dias atrás. Atendi, porque deveria ser de algum contato que fiz em um ministério. O cara diz que era o chefe do gabinete do diretor-geral da Polícia Federal. Achei inicialmente que era trote. Parei o carro. Não fiz nada errado, mas você começa a imaginar coisas quando fala em Polícia Federal. “O Paulo Maiurino quer falar com o senhor”. Vi que o negócio era verdade, mas sem eu nunca ter falado com ele. Paulo então atende e me pede para contar seus feitos ao grupo. “A imprensa não me dá nota e eu estou fazendo uma gestão onde eu recuperei muito mais dinheiro do que a Lava Jato. Pode marcar?”. Marquei e fizemos. Ele é uma figura.  

O grupo tem um candidato?
Não. Somos um grupo suprapartidário. Não temos candidato. Inclusive, temos um compliance pesado para não favorecer ninguém. Fizemos com o Temer e é irritante quanto ele é bom. Recebi o João Doria em minha casa. Até achava que ele não vinha por causa do Lide. Recebia muito recadinho malcriado de que o Esfera quer ser o Lide. Para mim, é péssima essa comparação, que eu quero tomar o lugar do Lide. O Lide tem 15 mil associados. A gente tem 50, e está bom, tá bom.

Quem da esquerda o senhor já convidou?
Nós todos somos liberais, capitalistas. Até que convidei o Guilherme Boulos em minha casa com associados para conversar. O Boulos chegou com esse discurso: vou aumentar e criar 20 empresas públicas em São Paulo e quem vai fazer Minha Casa Minha Vida é empresa estadual. Tomou porrada do José Olympio (ex-presidente do Credit Suisse) e do Lírio Parisotto. Porrada construtiva, boa. Alguém falou: “A nota para vocês levantarem dinheiro na praça é uma merda. Vão pagar Selic a 10,25%. O Estado vai pagar isso e mais 5%. Deixa a iniciativa privada contratar essa dívida, e você indica onde quer a moradia”. Boulos olhou para todo mundo: “Deixa eu falar uma coisa clara: vocês aqui geram emprego, pagam os impostos, formam a riqueza do país. Fiquem com isso e deixem eu cuidar dos pobres”. Os associados gostaram. Essa turma nunca esperava sentar com o Boulos. 

O senhor crê que todos vão sentar para dialogar com vocês?
Todos serão convidados. Pela pujança do Esfera e pelas pessoas que fazem parte, tem de ser uma pessoa de destaque. Vamos focar no chefe do plano econômico, que pode revelar alguma coisa. O Lula tem três nomes provisórios: Aloizio Mercadante, Guido Mantega e Nelson Barbosa. Qual a nossa ideia? Ligar em março e convidá-los, e assim surge um diálogo: como vocês vão lidar com a autonomia do Banco Central? É mais fácil o chefe falar com franqueza do que o próprio candidato. Do Sergio Moro, vamos chamar o Affonso Pastore (ex-presidente do BC), ou ele indica alguém. Bolsonaro ainda não sinalizou quem seria o próximo ministro da Economia. Ninguém sabe se o Guedes fica. O Guedes já esteve três vezes conosco. Do Doria, a gente chamaria a Zeina Latif ou a Carla Abrão, porque o Henrique Meirelles vai ser candidato a senador. O Ciro não sei quem vai ser. A gente acha que é muito mais frutífero para os integrantes trocar o diálogo com os economistas-chefes dos candidatos do que o próprio candidato. Lógico que o candidato todo mundo vai querer ver, até para sentir o magnetismo.  Nós queremos ser os primeiros no Brasil a fazer prognósticos.

Como funcionaria isso?
Se você entrar no site do TSE, são 43 institutos de pesquisa cadastrados. Tem pesquisa com Lula na frente, Bolsonaro na frente. O cara faz metodologia científica durante dois anos e monta um instituto de pesquisa hoje. Não sabe nem ler direito. Precisamos qualificar as pesquisas. Mas é preciso saber que: pesquisa é o retrato do dia, não da eleição. 

Como o senhor e os empresários enxergam a economia em 2022?
A gente acredita muito. O mercado amadureceu. Todo mundo previa que este ano ia ser uma merda. Este começo foi ótimo: o dólar caindo, a bolsa subindo. O Brasil ficou muito barato. E a confiabilidade hoje de um binário de eleição deixa o mercado confortável. Não há tensão entre um Lula e um Bolsonaro. Pessoal do mercado sabe o que o Lula mais ou menos vai fazer, e o que o Bolsonaro vai fazer. O próprio investidor estrangeiro está colocando o dinheiro aqui porque ele crê que não vai ter terceira via, não vai ter surpresa, vai continuar isso aqui e, assim, tá bom, tá ótimo.

 

Fábrica da GWM, em Iracemápolis | Foto: Divulgação

Rede GWM…

Sétima maior empresa do setor automobilístico no mundo em valor de mercado, avaliada em mais de US$ 76 bilhões, a chinesa Great Wall Motors, ou GWM, vai montar uma rede autorizada para atender 100% do Brasil. A promessa é oferecer serviços em todos os Estados brasileiros. A meta é ambiciosa: até 2023, 130 pontos de venda da montadora em 112 cidades brasileiras. O volume de propostas de grupos de concessionários no Brasil para representação da marca chinesa veio muito maior do que o esperado. 

… Poucos e bons…

 A ideia é concentrar as lojas na mão de, no máximo, 30 grupos. Em vez de lidar com dezenas de empresas, a GWM quer se restringir a esse número. Na visão dos executivos, todos ganham: eles têm maior volume e ganham em escala, e a GWM tem um melhor controle da qualidade do serviço. O responsável por montar a rede de concessionárias é o executivo Alexandre Oliveira. Ele acaba de ser contratado para ser diretor de vendas. Passou uma década no grupo Renault.

…e a linha de frente

A missão atual da GWM é formar a equipe brasileira. Até 2025, a expectativa é gerar 2 mil empregos. Os executivos, além de Oliveira, já estão quase formados. O CEO da operação brasileira é o chinês Koma Li. Oswaldo Ramos, com passagens por Ford e Peugeot, ficará à frente do marketing, produto e distribuição. Zeca Chaves, ex-diretor de redação da Quatro Rodas, será o diretor de comunicação. 

Leia também “‘De olho no agro’ e outras notas”

15 comentários
  1. Marcelo DANTON Silva
    Marcelo DANTON Silva

    SÓ BANDIDO!
    Para deixar bem claro…desde seus avós…SEMPRE VIVERAM nas custas do ESTADO GRANDE…todos seus antepassados entraram na política para “viabilizar” seus “negócios”

  2. Wesley Montechiari Figueira
    Wesley Montechiari Figueira

    Entendo que poderia ser uma ótima iniciativa, mas pelo tom dado ao assunto, já fica de cara bem claro que o Brasil corre o risco de ficar em segundo plano. Entendo que sinalizar Lula como “algo parecido com Moro, Bolsonaro, Ciro” é como passar pano quente numa situação judicialmente insustentável, de um ladrão descarado, “descondenado” pelo STF. Ora, alguém de FATO sabe se o Lula será o “paz e amor” do passado recente? Eles não se tocam do nível do aparelhamento do Estado? E falam ainda em Estado Enxuto? Miopia? Não. Esses caras são inteligentes demais…

  3. VICTOR GUEDES LIMA OTAVIO
    VICTOR GUEDES LIMA OTAVIO

    O entrevistado está enganado em relacao a alguns aspectos: na verdade, quem sempre mandou e manda no brasil é meia duzia de empresarios; empresario nao paga imposto, quem paga é o consumidor, porque o imposto é repassado no preco do produto ou serviço ( taxar lucros e dividendos nem pensar ne?); todo trabalhdor no brasil que ganha acima de 2.500,00 por mes paga imposto de renda; a maioria dos empregos e impostos sao gerados pelas pequenas e medias empresas, que nao tem a menor chance de fazer lobby.
    Que tal um pouco de filantropia senhores empresaros? Invistam nas criancas. Vcs ajudariam muito se conseguissem melhorar a educacao basica no brasil.
    O resto, é lobby vergonhoso. Chega de misturar o publico e o privado.

  4. Julio José Pinto Eira Velha
    Julio José Pinto Eira Velha

    Um destaque para o nome de Zina Latiff, essa senhora que é diretora da XP investimentos, anos atrás em um programa do roda viva, quando ainda era confiável, em uma mesa redonda discutindo sobre corrupção, foi enfática ao dizer que, em favor do mercado deveriam fechar um pouco os olhos para a corrupção, essa é a preferida do Dória para a economia do Brasil? XP que paga pesquisas onde Bolsonaro perde no primeiro turno para o ladrão.

  5. SFLW
    SFLW

    Dizer que governos Bolsonaro ou Lula, tanto faz??? É a mesma coisa??? Estão de sacanagem… Me poupe amigão… Essa turma ai é da esfera da esquerda… Fala que quer estado menor só da boca para fora. Se o cara chegar e criar mais 20, 30 estatais, tá bom para eles. Vão aplaudir. Só que esse será o Lula. Brasil vermelho… Nunca mais!

  6. Machado lson
    Machado lson

    Sugiro reunião com gente do narcotráfico. Tem gerente e administrador muito bom por lá, da plantação e produção até a distribuição por aeronaves, submarinos, etc…, nenhum deles-ou a maioria- descondenado(ainda).
    Boulos vai cuidar dos pobres, martelando na cabeça deles q vcs enriqueceram com a ‘mais valia. Em breve, alcançado o objetivo, vai tomar suas empresas. Vcs ñ sabem nada de história recente ? Vejam as empresas dos países socialistas, tudo com ‘gerentes’ tipo boulos.
    Tolos ou malandros ?

  7. Daniel Magno Baptista
    Daniel Magno Baptista

    Presunçoso ao extremo e com linguagem pedante. Um horror de entrevista…empresário que senta com Lula e Boulos não quer pensar o Brasil, que holofotes e fazer folclore.

  8. Marcelo DANTON Silva
    Marcelo DANTON Silva

    kkkkkkkkkkkkkk
    Nem vou comentar nada viu!
    A ficha corrida de alguns já dá pistas sobre as REAIS intenções……
    Discurso para agradar Gregos & Troianos….
    = P I C A R E T A G E M à Vista

  9. Machado lson
    Machado lson

    Sempre percebi q há muitos, muitos idiotas endinheirados.
    Só importa mesmo o dinheiro entrando, ñ importa se com Guedes, boulos ou luladrão f…. o povo e roubando adoidado
    Esfera, tá mais prá bando.

  10. Luzia Helena Lacetda Nunes Da Silva
    Luzia Helena Lacetda Nunes Da Silva

    Nunca tinha ouvido falar do Esfera.
    Você sempre me colocando a par das coisas.

  11. Paulo Ferreira
    Paulo Ferreira

    A Zelite brasileira não me inspiram confiança. Tomara que tenham mudado mesmo.

  12. Fabio Augusto Boemer Barile
    Fabio Augusto Boemer Barile

    Parei de ler a hora que disse que adoraram o que o boulos falou. vão à merda “elite empresarial”, “patriotas”

  13. Valton Sergio von Tempski-Silka
    Valton Sergio von Tempski-Silka

    Foi bom para mim saber da existência dessa “Esfera”. Eu estava sendo levado pela mídia a ter certeza de que os “Quatro cavaleiros do Apocalipse” estavam chegando a galope, mas, saber que os “Cavaleiros da Távola Redonda (Knights of the Round Table)” formam fileiras contra a investida de boitatás alados, curandeiros de sandálias e esqueletos empunhando alfanjes me deixará dormir mais tranquilo. Sensacional! Sério!

  14. Jota Dabliu
    Jota Dabliu

    Ainda: chamar só economista pro plano vai dar merda, Camargo. Chama tb alguém de perfil pensador, inovador, sei lá, alguém como D. Joāo VI que idealizou o que somos hoje.

  15. Jota Dabliu
    Jota Dabliu

    Chamar lula para conversar vai transformar a esfera num cubo, talvez num quadrado.

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