O apresentador Fausto Silva, que passou por uma cirurgia de transplante de coração no domingo 27, ocupava o segundo lugar na fila de espera, segundo a Central de Transplantes do Estado de São Paulo. Ainda na madrugada do domingo, a Central, que é vinculada à Secretaria de Saúde estadual, ofereceu um coração à equipe transplantadora de Faustão, que aceitou a oferta do órgão depois de avaliação de compatibilidade.
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Por meio do sistema informatizado de gerenciamento do sistema estadual de transplantes, 12 pacientes atendiam aos requisitos. Desse total, quatro estavam priorizados — Faustão ocupava a segunda posição nesta seleção.
A equipe transplantadora do paciente que ocupava a primeira posição decidiu pela recusa do órgão. As razões da recusa não foram divulgadas pelo Central de Transplantes, mas podem estar relacionadas a incompatibilidades entre receptor e doador. Com isso, a oferta seguiu para o segundo paciente da seleção.
De acordo com Carolina Casadei dos Santos, especialista em insuficiência cardíaca e transplante de coração filiada à Sociedade Brasileira de Cardiologia, são vários os motivos que podem levar a equipe médica a recusar um órgão, como no caso do primeiro paciente da lista.
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Os motivos podem ir desde questões logísticas, como indisponibilidade do paciente para cirurgia imediata, até incompatibilidade anatômica entre doador e receptor.
“A recusa pode ser por questões logísticas, do tempo que levaria para o coração chegar dependendo de onde estivesse esse outro receptor, a questão do peso do paciente, que pode servir para um e não para outro”, explica a Carolina.
Segundo as normas de compatibilidade para transplante de coração, o receptor só pode receber o órgão de um doador com peso que varie até 20% para mais ou para menos em relação ao de quem aguarda o transplante. Um paciente de 80 quilos, por exemplo, só pode receber um órgão de um doador que pese entre 64 kg e 96 kg.
Em São Paulo, o tempo de espera por um transplante de coração, para potenciais receptores do grupo sanguíneo B, como era o caso de Faustão, de 73 anos, oficialmente é de um a três meses — mas pode ser reduzido por urgência.
Governo diz que critérios para transplantes são técnicos
A Central de Transplantes do Estado de São Paulo informou que a disponibilização de órgãos aos pacientes que aguardam por um transplante segue critérios técnicos definidos pela Portaria de Consolidação N°04 de 2017. O documento considera a compatibilidade sanguínea e critérios antropométricos entre doador e receptor, como uma faixa de peso e altura para os doadores ofertados para cada receptor.
Além disso, o órgão afirma que existem “critérios de priorização, definidos por lei, onde potenciais receptores que possuem risco eminente de morte, são elevados em sua posição no cadastro técnico (fila de espera)”.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
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Até onde eu tinha visto, tinha uns 300 na frente dele. Grana, muita grana. Somente isso explica. Nada contra Faustão, mas e como fica os demais que estavam na espera?
Ah…sim! Está tudo esclarecido!! Vivas ao SUS!! Quanta eficiência!
Neste país tudo é narrativa mentirosa ou dinheiro. Simples assim!!
Tem dinheiro? Compra um.
Como foi a fila do transplante de fígado do Roberto Irineu Marinho.
Nada ouvi falar.
Que tal dar uma investigadinha