Permissão é prevista em três situações específicas, segundo parecer da entidade
O Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou nesta quinta-feira, 23, o uso da hidroxicloroquina no tratamento de pessoas com sintomas leves da Covid-19.
O uso do medicamento será condicionado à prévia autorização do paciente, de acordo com o parecer divulgado pelo CFM.
O presidente do CFM, Mauro Luiz Britto Ribeiro, anunciou a liberação do uso da cloroquina logo após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, nesta manhã. Segundo Ribeiro, o medicamento poderá ser utilizado em três situações:
1. Quando o paciente está em estado crítico, internado em terapia intensiva, com lesão pulmonar estabelecida. A hidroxicloroquina pode ser usada pelos médicos “por compaixão”. Isso ocorre quando o paciente já está fora de possibilidade terapêutica e o médico, com autorização da família, utiliza a substância;
2. Quando o paciente, com sintomas da covid-19, chega ao hospital. Existe um momento de replicação viral em que a droga pode ser usada pelo médico com autorização do paciente e familiares;
3. Quando o paciente tem sintomas leves, parecidos com o da gripe comum. Nesse caso, o médico pode usar a hidroxicloroquina, descartando a possibilidade de que o paciente tenha: influenza A ou B, dengue, ou H1N1. Também nesse caso, a decisão deve ser compartilhada com o paciente.
Redução de internações
Como foi noticiado por Oeste, assim que os primeiros casos de coronavírus desembarcaram no Brasil, hospitais da Prevent Senior em São Paulo passaram a ser alvo de desconfiança. Isso porque, por se tratar de um plano de saúde voltado especificamente para idosos, muitos pacientes que lá chegaram com covid-19 acabaram não resistindo e 59% das mortes na capital paulista naqueles dias ocorreram em unidades da rede.
Depois desse registro e de ter dois médicos infectados, a Prevent optou por escolher um caminho que considerou seguro: passou a oferecer terapia precoce com hidroxicloroquina associada ao antibiótico azitromicina logo que os pacientes davam entrada em suas unidades de saúde.
O tratamento foi oferecido a 636 pacientes, dos quais 412 (64,7%) aceitaram receber o remédio contra 224 (35,3%) que não quiseram.
Os resultados mostram a efetividade da terapia: dos pacientes que se dispuseram a ser tratados com o combo, apenas 1,9% deles tiveram de ser internados, em comparação com 5,4% dos que não foram medicados.
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Nossa o CFM descobriu a pólvora… há quanto tempo já tínhamos infectologistas dizendo exatamente isso: é pra ser usado no início, quando os pulmões já estão gravemente comprometidos é difícil reverter o quadro…Mas não…zombaram… chamaram os médicos da Prevent Sênior de loucos (não foi dr. mutreta?) o presidente era o Dr Cloroquina…e agora? CHUPEM QUE A CANA É DOCE