Ministro se defendeu das críticas de que poderia agir como um representante do presidente Jair Bolsonaro no órgão
Sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Jorge Oliveira se defendeu das críticas de que poderia agir como um representante do presidente Jair Bolsonaro no órgão.
“A limitação do ministro de Tribunal de Contas da União é dado pela lei. Entender que um ministro possa atuar como advogado ou em benefício próprio do presidente da República, seja esse [Bolsonaro] ou qualquer outro, é um equívoco”, afirmou Jorge Oliveira.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência não escondeu a amizade que tem com o presidente. “Tenho muito orgulho de ter trabalhado com o então deputado Jair Bolsonaro, como assessor em seu gabinete”, disse Jorge.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal sabatina, nesta terça-feira, 20, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, e o advogado Alexandre Costa Rangel, indicados pelo presidente Jair Bolsonaro para o Tribunal de Contas da União (TCU) e a diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), respectivamente.
Depois da sabatina e da votação na CAE, os nomes deles precisam ser aprovados pelo plenário, o que deve ocorrer até esta quarta-feira, 21.