Pela primeira vez desde o início dos conflitos, os ministros das Relações Exteriores Sergey Lavrov (Rússia) e Dmytro Kuleba (Ucrânia) se encontraram para uma negociação nesta quinta-feira, 10. Os chanceleres se reuniram em Antália, na Turquia, sob mediação dos governos turco e israelense.
A conversa durou uma hora e meia, e ambos concederam entrevista depois de deixar a reunião.
Segundo o ministro ucraniano, não houve progresso para chegar a um acordo de cessar-fogo. De acordo com ele, a possibilidade não foi negada por Lavrov, mas o ministro disse que iria tratar do assunto internamente na Rússia. Kuleba ainda afirmou que a situação mais difícil no momento é em Mariupol, no sul do país. O ministro pediu um corredor humanitário na cidade.
Ameaças ao Ocidente
O ministro Sergei Lavrov afirmou que o “Ocidente se comporta de forma perigosa” ao fornecer armas para a Ucrânia. “Aqueles que entregam armas aos ucranianos e mercenários precisam entender o perigo”, disse.
“Nós não viemos para cá para substituir os grupos de conversas que já existem”, observou o chanceler. “Não vamos criar uma rodada paralela. Os próximos passos para atingir as propostas, a parte ucraniana sabe bem o que ela precisa fazer.”
O encontro entre os diplomatas ocorreu um dia depois de Kiev acusar Moscou de bombardear uma maternidade e um hospital infantil em Mariupol — o Kremilin nega o ataque e o descreve como fake news. Pelo menos três pessoas, entre elas uma criança, foram mortas no local, segundo informou à rede britânica BBC o vice-prefeito da cidade.
Outros 17 ficaram feridos, incluindo gestantes. Segundo Lavrov, o hospital já estava sob o controle de radicais ucranianos, e não havia pacientes lá. Até o momento, já houve três reuniões de comitivas dos dois países desde o começo da invasão da Ucrânia pela Rússia, há duas semanas.
Não tem inocente nessa história, a não ser a população dos dois países em conflito, em muito maior grau a população da Ucrânia. Agora, se a questão é a entrada da Ucrânia na OTAN, então me expliquem por que o Putin não invadiu as três repúblicas bálticas (Lituania, Letônia e Estônia) que já fazem parte da OTAN e fazem fronteira com a Rússia e até estão mais próximas de Moscou?
“ Aqueles que entregam armas aos ucranianos e mercenarios precisam entender o perigo “ disse o ministro russo. MAIOR PERIGO corre quem invade e ataca outro País, mata o seu povo e destrói os seus sonhos, a sua família, a sua saúde e sua economia.
O que me chama a atenção é a arrogância do governo russo. Invadem, bombardeiam, destroem, exigem o cessar fogo através da humilhação dos ucranianos, ameaçam outros países vizinhos como Finlânida, Suécia e Georgia, e ainda por cima são extremamente cínicos, dizendo que querem a paz.
Alguém (da mídia) poderia me dizer o que significa extamente “a parte ucraniana sabe bem o que ela precisa fazer”? Vocês sabem o que a “parte ucraniana” precisa fazer? É segredo de Estado ou vocês também não o sabem? Eu continuo não sabendo.