Presidente cita “problema” ocorrido com o senador Chico Rodrigues
A situação enfrentada pelo senador Chico Rodrigues (DEM-RR) ganhou espaço na live realizada na noite de hoje pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele falou que o país viu ontem à noite o “problema” protagonizado pelo parlamentar, pego com notas de dinheiro entre as nádegas. O mandatário aproveitou, entretanto, para enfatizar que seu governo segue sem casos de corrupção. “Não tem corrupção no governo”, cravou.
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“Tivemos um problema agora em Roraima que foi externado desde ontem. Uma operação da Polícia Federal”, observou Bolsonaro sobre a ação que teve o Chico Rodrigues, então vice-líder do governo no Senado. Nesse sentido, o presidente fez questão de indicar que não interfere nos trabalhos da PF. Acompanhando do ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, e do controlador-geral da União, Wagner Rosário, ele deu espaço para a explicação de que os dois órgãos estavam investigando em conjunto denúncias de possíveis irregularidades relacionadas à verba destinada para a área da saúde de Roraima e outros Estados brasileiros.
Em relação ao senador flagrado com dinheiro na cueca, Bolsonaro enfatizou que Chico Rodrigues não faz diretamente parte da equipe sob sua gestão. Informou ter 18 parlamentares ao todo como vice-líderes no Congresso Nacional, que são definidos a partir das lideranças partidárias. Destacou ainda que o parlamentar era aparentemente bem quisto por seus pares da política. “Uma pessoa que gozava do carinho e do prestígio de quase todos”, comentou. O presidente pontuou que o senador não é mais vice-líder e lamentou o ocorrido.
Corrupção no governo?
Ao reclamar da cobertura de parte da imprensa, que apresentou títulos e chamadas destacando que Chico Rodrigues era vice-líder do governo no Senado, Bolsonaro listou que o seu governo é formado por ministros de Estado e presidentes de empresas estatais e dos bancos públicos. Nessa parte, voltou a dizer, na mesma live, que não há casos de corrupção. “Quando falo que não tem corrupção no governo, eu repito: não tem.”
