Para colunista da Revista Oeste, Geddel Vieira Lima cometeu equívoco ao escolher local para esconder quantia milionária
Preso em 2017, depois que a Polícia Federal encontrou em um apartamento seu R$ 51 milhões em dinheiro vivo, o ex-ministro Geddel Vieira Lima deveria ter escondido o dinheiro em outro local, ironiza Augusto Nunes. De acordo com o colunista da Revista Oeste, o Senado Federal faria o político escapar dos agentes da PF.
O erro do larápio Geddel Vieira Lima foi ter guardado aqueles 50 milhões de reais no apartamento em Salvador. Se tivesse depositado as malas de dinheiro num gabinete do Senado, a Polícia Federal seria proibida de aproximar-se do produto de muitos roubos pela Lei Toffolumbre
— Augusto Nunes (@augustosnunes) July 22, 2020
Divulgada por meio de postagem no Twitter na noite desta quarta-feira, 22, a provocação de Nunes ocorre um dia após os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, serem responsáveis por decisões contrárias ao livre trabalho dos policiais federais — e em favor do senador José Serra (PSDB-SP).
Alvo de operação que investiga crime de caixa dois, Serra teria seu gabinete vasculhado por agentes. Alcolumbre, no entanto, barrou a entrada dos policiais federais no local. Posteriormente, Toffoli suspendeu a ordem de que o gabinete do tucano fosse alvo de busca e apreensão.
Dinheiro em apartamento
Ex-deputado federal e ex-ministro, Geddel foi preso depois que a Polícia Federal apreendeu R$ 51 milhões em espécie em seu apartamento em Salvador. Condenado, ele deixou a cadeia na semana passada, graças ao STF. Conforme noticiou Oeste, Toffoli foi responsável pela decisão que permitiu ao ex-parlamentar cumprir prisão domiciliar.
Mas se o Geddel tivesse feito isso, certamente iria perder uns 30 por cento da grana. 15% para o Batoré e mais 15% para o juiz de araque.
A observação de Augusto Nunes foi perfeita, tanto quanto a do amigo Alberto. Conseguimos colocar um bando de corruptos no Parlamento e esse, outros no STF.