STF quer decidir se ex-juiz Moro poderia ou não julgar o presidiário Lula em sessão presencial, antes da aposentadoria de Celso de Mello
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar a suspeição do ex-ministro Sergio Moro no julgamento do presidiário Luís Inácio Lula da Silva até setembro.
“Virá antes da aposentadoria do decano Celso de Mello, espero que já no segundo semestre retornemos a turma num plenário físico, porque não é muito fácil dialogar com as pessoas e perceber um entendimento ou não entendimento nesse plenário virtual, a dinâmica muda”, disse o ministro Gilmar Mendes em entrevista à CNN Brasil.
A Corte trabalha de forma remota desde abril, por causa da pandemia de coronavírus.
Até o julgamento de Moro no STF, Mendes espera que as sessões já estejam retomadas fisicamente.
A defesa do presidiário alega que o ex-magistrado pode não ter sido imparcial no julgamento porque, em seguida, tornou-se ministro do presidente Jair Bolsonaro.
Da mesma forma, os defensores de Lula insistem que Moro trabalhava com a acusação para prendê-lo.
Condenação em segunda instância
Gilmar Mendes também comentou sobre a polêmica da condenação em segunda instância.
Em novembro de 2019, o STF entendeu que um réu só pode cumprir a pena depois de esgotados todos os recursos, o que levou Lula a ser solto.
O Congresso, porém, avaliará a questão tão logo as sessões presenciais possam ser retomadas.
“Devemos aguardar a deliberação do Congresso Nacional e saber qual vai ser seu teor”, disse, em conclusão, o ministro. “endo a defender alguma mudança na constituição que permita a prisão provisória em segundo grau, mas não mais que isso, mas isso tem que ser discutido”.
Leia também: STF está sendo usado para fins políticos, diz senador do DEM
Não confio nesse STF.
Deste STF podemos esperar tudo.
Perfeitamente…
A coisa está cheirando marmelada.
Julgar políticos corruptos não encontram tempo, mesmo com 200 assessores cada um. Mas ficar nestas picuinhas para soltar bandidos, encontram tempo de sobra. Experimentem fazer isto que verão a reação do povo e não se arrependam.