Na segunda-feira 30, a Apple apresentou os novos computadores MacBook Pro. A big tech também lançou três chips — M3, M3 Pro e M3 Max — que estarão nos laptops e desktops da marca.
A empresa anunciou que suas unidades de processamento gráfico (GPUs) foram redesenhadas, algo fundamental do chip. A Nvidia, fabricante de GPUs, domina o mercado nesse setor.
“O maior avanço vem com a GPU”, disse Johny Srouji, chefe de chips da Apple.
Leia também: “Carro elétrico: uma aposta duvidosa”, artigo de Carlo Cauti publicado na edição 183 da Revista Oeste
Os chips personalizados da Apple usam a tecnologia da Arm Holdings, que proporciona melhor duração de bateria aos Macs.
Além da bateria, os “cérebros tecnológicos” entregam, segundo a própria companhia, um melhor desempenho para tarefas, em relação às máquinas que usam o sistema operacional Windows, da Microsoft.
Revitalização da Apple com Macs e chips
A Apple busca uma revitalização em sua unidade Mac, pois aumentou sua participação de mercado para quase 11% desde 2020, quando se separou da Intel e começou a usar os próprios chips personalizados.
O impacto da empresa no mercado estimulou a Qualcomm, conhecida fabricante de chips para celulares, a redobrar seus esforços para desenvolver chips baseados na tecnologia Arm para Windows.
Na semana passada, a Apple informou que planeja lançar um chip que seja mais rápido e mais eficiente em termos de energia do que algumas ofertas da própria empresa.
Na semana passada, a agência de notícias britânica Reuters relatou que a Nvidia também planeja entrar no mercado de computadores, já em 2025.
Analistas esperam que o M3 seja fabricado com a tecnologia de 3 nanômetros da Taiwan Semiconductor Manufacturing Co, que usa a mesma tecnologia para fabricar chips para os modelos top de linha do iPhone 15.