De 1º de janeiro e 3 de agosto de 2021 o Brasil sofreu mais de 439 mil ataques cibernéticos, 7,1% de um total de 6,4 milhões realizados em todo o mundo, e assumiu a segunda posição entre os maiores alvos a nível global, atrás apenas dos Estados Unidos, que lidera o ranking com mais de 1,33 milhão (21,7%).
Em terceiro lugar aparece a Coreia do Sul, com 385.808 ataques (6,3%), seguida pelo Reino Unido, com 348.330 (5,7%), e pela China, com 256.985 (4,2%). A informação consta de relatório da empresa especializada Netscout e foi divulgado pela agência EFE.
Leia mais: “Com avanço do agro, Bolsa ganha mais empresas de fora do eixo Rio-SP”
Os dados, coletados pela companhia de soluções digitais e de cibersegurança, correspondem a uma média feita com base no monitoramento em tempo real de cerca de 30% de todo o tráfego de IPs do planeta. Os ataques registrados foram do tipo de negação de serviço distribuído (D, que são aqueles que se utilizam das características e limitações de qualquer rede de serviços para comprometer seu funcionamento.
Os dados indicaram, ainda, que as principais origens dos ataques sofridos pelo Brasil foram EUA (62,4%), o próprio país (60,8%), Reino Unido (21,1%), Holanda (31,1%) e Alemanha (30,9%), considerando que uma única ação criminosa pode vir de múltiplos locais.
Pandemia
O levantamento também comprova uma tendência de aumento de números de ataques acentuada pela pandemia da covid-19, que tornou necessário o isolamento social e provocou uma revolução no uso da internet em todo o mundo, elevando também os riscos cibernéticos.
Em 2020, houve um aumento de 50% na frequência de ataques DDoS na América Latina e de 36% no Brasil, com um total de 10.089.687 em todo o mundo, número 20% superior ao registrado em 2019 pela companhia.
Ciberataques? Só pegarmos o sistema do TSE.
É “impenetrável”.