A criptomoeda Omicron tem chamado a atenção de investidores nos últimos dias. Com o mesmo nome que a cepa mais recente do coronavírus, o ativo se valorizou praticamente 900% no domingo 28.
Entre os dias 27, sábado, e 28, a cotação da criptomoeda Omicron aumentou quase dez vezes — seu valor saltou de R$ 396 para R$ 3.958. Na fim da manhã desta terça-feira, 30, a moeda digital estava sendo cotada a R$ 1.867, de acordo com dados da plataforma CoinMarketCap.
Mesmo com a semelhança no nome, no entanto, a criação a moeda digital não tem relação com a nova variante do coronavírus. O ativo surgiu em 8 de novembro, com a tecnologia da Offchain Labs — companhia que desenvolve soluções de escalabilidade para o blockchain ethereum, que tem a capacidade de promover transações a custos mais baixos.
A novidade financeira funciona com base no código de um projeto já existente da Olympus. O grupo gerou o token OHM, moeda on-line que consiste em uma cesta de ativos digitais, como DAI e Frax.
A criptomoeda Omicron pode ser negociada apenas por meio da exchange descentralizada SushiSwap. Seu funcionamento se dá com contratos digitais, feitos com códigos de programação, para criar mercados para diversos tokens — ecossistemas onde estão inseridos os projetos.