O bilionário Elon Musk declarou na quarta-feira 30 que o chip cerebral desenvolvido por sua empresa, a Neuralink, vai começar a ser testado em humanos em menos de seis meses. A novidade foi anunciada durante um evento público online.
Segundo a Neurolink, o dispositivo sem fio para o cérebro pode permitir que pacientes com deficiência se movam e se comuniquem novamente. Do tamanho de uma moeda, o chip segue em fase de testes em animais, como macacos e porcos, há alguns anos.
“Queremos ser extremamente cuidadosos e ter certeza de que funcionará bem antes de colocar um dispositivo em um ser humano”, afirmou Musk. “Mas acho que submetemos a maioria de nossa papelada ao FDA (a agência norte-americana reguladora de medicamentos) e achamos que provavelmente em cerca de seis meses poderemos ter nosso primeiro Neuralink em um ser humano.”
Um dos homens mais ricos do mundo, Elon Musk é CEO da Tesla, diretor-técnico da SpaceX e dono do Twitter. Em mensagem publicada nas redes sociais, o bilionário disse que os arquivos da empresa de comunicação sobre “supressão da liberdade de expressão” serão publicados em breve, na própria plataforma.
The Twitter Files on free speech suppression soon to be published on Twitter itself. The public deserves to know what really happened …
— Elon Musk (@elonmusk) November 28, 2022
Caixa-preta do Twitter
No ano passado, o ex-chefe de segurança de dados do Twitter Peiter Zatko denunciou uma série de irregularidades na plataforma, que teria enganado agências reguladoras federais e o próprio conselho de administração da empresa. O executivo alegou que a big tech omitiu “deficiências extremas e flagrantes” no sistema de defesa contra invasores.
Segundo o jornal The Washington Post, Zatko entregou à Securities and Exchange Commission, agência de regulamentação do mercado financeiro, um documento de 80 páginas. Esse material mostrou dezenas de fraudes e ilicitudes cometidas nos últimos anos.
Zatko também disse ao periódico que o Twitter quebrou um acordo firmado em 2011 com a Federal Trade Commission, uma agência de defesa do consumidor e antitruste, ao utilizar servidores com software desatualizado. Essa defasagem torna a empresa um alvo mais fácil de ser atingido.
O denunciante também acusa o Twitter e seu antigo CEO Parag Agrawl de terem mentido sobre o número de contas falsas ativas na plataforma. Esse incidente bloqueou temporariamente a compra da big tech por Musk. Neste ano, contudo, a aquisição do Twitter foi confirmada.
Que legal. Uma luz no fim do túnel: inteligência e caráter a jumentos esquerdopatas..