Apesar de sofrer os efeitos da pandemia global, o setor pode se sair melhor do que a maioria
Que todos vão perder com a crise do coronavírus, é fato. Ainda não é possível estimar os prejuízos econômicos para todas as nações atingidas pela pandemia, mas as previsões não são nada otimistas.
Entretanto, as grandes empresas de tecnologia, as chamadas Big Techs — Google, Microsoft, Facebook, Amazon e Apple —, ainda que sejam afetadas pelo colapso dos mercados, devem se sair melhor do que a maioria, segundo informações do Financial Times.
Essa perspectiva já se reflete no mercado de ações. As ações das cinco empresas, exceto as do Facebook, mantiveram-se melhores do que os índices do mês passado. O declínio de 14% da Amazon é apenas metade da queda observada no S&P 500. Outro dado importante é que, somadas, as reservas líquidas de caixa dessas empresas totalizam pouco mais de 350 bilhões dólares, o que significa que elas têm um bom “colchão” extra de recursos para atravessar a turbulência.
E mais, com o aumento do trabalho remoto, essas gigantes desfrutam de larga vantagem competitiva: “As grandes empresas de tecnologia provavelmente aumentarão seu domínio sobre grandes áreas de atividade digital, acelerando o alcance em novos campos”, informa o Financial Times.
Outra boa notícia é que a ameaça regulatória, que volta e meia ronda o setor, também deve dar uma trégua por enquanto.
As Big Techs, acostumadas a serem um saco de pancadas para políticos em Washington, estão rapidamente se tornando um importante patrimônio nacional. Sejam os esforços do Google para ajudar as pessoas a localizar os testes de coronavírus, a oferta de 100 milhões dólares em dinheiro para empresas menores ou a corrida da Amazon para aumentar seus galpões e equipes de entrega para atender a pedidos essenciais de comércio eletrônico.
Possuo uma empresa de software e nesta semana do dia 23 faremos todo suporte e desenvolvimento remotamente, já que a maioria de nossos clientes já estão acostumados com o fato.