O uso excessivo das redes sociais afeta o desenvolvimento do cérebro adolescente, concluiu um estudo da Universidade da Carolina do Norte (UNC), nos Estados Unidos.
A revista Jama Pediatrics, da Associação Médica Norte-Americana, publicou a pesquisa em 3 de janeiro. Trata-se do primeiro estudo de longo prazo sobre o desenvolvimento neural adolescente e o uso da tecnologia.
Durante três anos, os pesquisadores acompanharam 169 estudantes de escolas públicas da zona rural da Carolina do Norte. Os jovens tinham entre 13 e 17 anos.
Os pesquisadores concluíram que, em razão do aumento do uso das redes sociais, os cérebros dos adolescentes podem se tornar mais sensíveis e antecipar recompensas e punições.
“A maioria dos adolescentes começa a usar tecnologia e mídia social em um dos períodos mais importantes para o desenvolvimento do cérebro durante nossa vida”, disse o coautor do estudo, Mitch Prinstein, diretor de Ciências da Associação Americana de Psicologia.
Vício em redes sociais modifica a anatomia do cérebro
No início do estudo, os participantes relataram com que frequência verificavam três mídias sociais populares: Facebook, Instagram e Snapchat. Suas respostas variaram de menos de uma vez a mais de 20 vezes por dia.
Os cérebros dos adolescentes que verificavam as redes sociais com frequência – mais de 15 vezes por dia – tornaram-se mais sensíveis a respostas sociais.
O estudo ressalta que as redes sociais enviam aos adolescentes um fluxo constante e imprevisível de feedback social, por meio de comentários, curtidas, notificações e mensagens — o que influencia em como os jovens reagem às situações sociais na vida real.
Um estudo de 2017, feito por pesquisadores ligados à Universidade do Sul da Califórnia, já havia concluído que o vício em redes sociais causa mudanças na anatomia do cérebro similares às provocadas pelo vício em drogas ou jogos de azar.
Não é a toa que o cunho “Snowflake” (floquinho de neve), e Mimizento (mais para as terras tupiniquins), se tornaram complementares ao definir um sistema de vida. Isso começou quando a mídia tradicional já tentava instrumentalizar as redes através da criação dos tais “influencers”, e depois os abandonou a sorte das empresas, ou de sua popularidade. Mas nem todos conseguem pegar carona na onda, e o reflexo disso, está no modo de vida dos pré-adolescentes que passaram a ver isso como valor moral para a vida. Só que mesmo o mundo que os criou, e depois os abandonou, é temporal e passageiro, e as influências não são eternas. Hoje em dia, não temos mais “reis da caça aos pokemons” ou “o maior colecionador de DragonBall-Z do youtube”. O tempo passou e a recompensa interna que eles criaram dentro daquele nicho de tempo, não serve mais. Parece chato o que vou dizer, mas o retorno aos valores familiares, como um sonho de uma profissão, poderia dar a essas gerações, muito mais longevidade aos valores reais de vida conquistados. Há bons exemplos: jogadores de futebol que se tornaram médicos, jogadores de vôlei que se tornaram engenheiros, etc.
Resumindo. A molecada fica retardada, falta um parafuso na cabeça. Combina bem com este mundo maluco, doido, neurótico, esquerdista globalista e sem nenhuma solução.