Movimentação da plataformas de redes sociais ocorre em meio à pressão feita por anunciantes
As plataformas Facebook, Twitter e YouTube estão oficialmente unidas no combate ao chamado “discurso de ódio”. Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira, 23, a Federação Mundial de Anunciantes (WFA, da sigla em inglês) afirma que as três concorrentes passam a atuar em conjunto para monitorar — e bloquear — conteúdos tido como “prejudiciais.”
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O trabalho das três redes sociais contra a disseminação de “discurso de ódio” contará com a colaboração de agências de publicidade e profissionais de marketing. A WFA afirma que o acordo envolvendo as plataformas têm interesses comerciais. Afinal, o objetivo central do projeto é “aumentar a segurança do consumidor e do anunciante”. Ao decorrer dos últimos meses, empresas retiraram anúncios no Facebook, por exemplo.
De acordo com a WFA, a união fará com que Facebook, Twitter e YouTube passem a:
- Adotar definições em comum contra “conteúdo prejudicial”;
- Criar formatos de relatórios;
- Desenvolver ferramentas para melhorar o gerenciamento das campanhas publicitárias.
“A questão do conteúdo nocivo on-line tornou-se um dos desafios da nossa geração. Como financiadores do ecossistema on-line, os anunciantes têm um papel fundamental a desempenhar na promoção de mudanças positivas e estamos satisfeitos por ter chegado a um acordo com as plataformas sobre um plano de ação e cronograma para fazer as melhorias necessárias”, afirma o diretor-presidente da WFA, Stephan Loerke.
E daí?
Apesar de comemorar a união das redes sociais, a WFA não explicou o que, de fato, será considerado um “conteúdo prejudicial”. A entidade também não informou como se dará a eventual retirada de determinada postagem e qual o papel que os representantes dos anunciantes passam a ter sobre a atuação de Facebook, Twitter e YouTube.
Apenas as grandes corporações multi-pátria arvorando o lugar dos estados socialistas e fazendo seu efetivo controle e censura do cidadão livre.
Eleição d trump, eleição d Bolsonaro, primavera árabe, a exposição da cloroquina, tudo isso são exemplos d ações q se deram por intermédio da internet, quando a grande mídia não quis ser útil ao povo. Imagina se nesses casos existisse algum órgão d controle e impedisse algum ato desses, como ficaria a história hj. Na minha opinião quem detém a informação, detém o poder, e é justamente isso q os poderosos do mundo q sempre tiveram o controle sobre o q iria ser divulgado a população perderam com a internet. Nos países comunistas não existe internet livre, é controlado o conteúdo por exemplo. Talvez venha daí a necessidade d nos dizer o q é certo e o q é errado, para o nosso próprio bem, até pq somos desprovidos d inteligência, e poderíamos continuar a trazer prejuízos à humanidade (eles).
Fatos:
– Conta da chinesa que contou verdades sobre o vírus chinês foi apagada de uma rede social;
– Empregados do Facebook deixam a empresa por discordar das manobras anti-éticas de verificação e exclusão de contas e comentários;
– O $TF cria uma investigação contra “Fake News” sem definição e legalidade, mas prendeu, sequestrou bens e… tá tudo bem!
Ou seja, falar a verdade, defender valores cristãos, criticar qualquer tipo de posição política de esquerda, exigir punição e retidão podem se tornar “discurso de ódio” ou mesmo “conteúdo prejudicial”.
O que nos resta é o Parler.
Meu nome é Silvia, e entendo como conteúdo prejudicial o comentário do ministro Paulo Guedes, do governador do Estado de SP João Agripino Dória e do Deputado estadual ” MAMÃE FALEI ” contra os servidores públicos, chamados de PARASITAS E VAGABUNDOS, pois foram os únicos que estiveram e ainda estão trabalhando na pandemia e na linha de frente. Claro , que em todo setor tem gente com braço curto, mas deviam pensar melhor antes de vomitar palavras ofensivas àqueles que nessa situação são inocentes e não merecem ofensas.
Meu nome é Miguel e penso que, no mínimo, 80% dos servidores públicos são “braço curto” , como a sra. designa os PARASITAS e precisam trabalhar urgentemente pra fazer jus aos altos salários que recebem em comparação com os trabalhadores da iniciativa privada. Privatiza tudo : Correio, Banco do Brasil, etc, etc…etc !
Aí é que está a questão: O que se entende por “conteúdo prejudicial”? Quem irá classificar esse conteúdos são indivíduos da esquerda ou da direita, tanto faz, o resultado nunca será satisfatório para ambas as partes. Não seria melhor deixar isso de livre manifestação e quem iria julgar seria o público? Pelo visto só tenho perguntas.
Faca de dois gumes. Essa linha é muito tênue e pode acabar trazendo prejuízos à liberdade de expressão.