Segundo o relatório 2021 Global Fintech Rankings, o Brasil é o maior ecossistema de fintechs da América Latina & Caribe e se consolida como um dos grandes em nível global. O ranking continua com o Uruguai, ocupando a segunda posição, e o México, na terceira. Colômbia e Chile são quarto e quinto da lista, respectivamente. O Brasil também escalou cinco posições no ranking global, alcançando a 14ª colocação. Estados Unidos, Reino Unidos, Israel, Singapura e Suíça lideram a classificação.
O relatório, produzido pela Findexable em parceria com a Mambu, uma fintech alemã de soluções bancárias na nuvem, afirma que, mesmo com a pandemia de covid-19, 2020 foi um ano de grande expansão para essas startups. Segundo o diretor-geral da Mambu no Brasil, Sergio Constantini, “as fintechs são empresas de tomada de decisão ágil, que atendem a necessidades muito variadas de clientes do setor financeiro e estão revolucionando esses serviços, que se tornam cada vez mais fáceis, rápidos e simples”.
As empresas também estão mais diversificadas geograficamente. Mais de 20% dos países dos 83 da lista são estreantes no relatório, como os africanos Seychelles, Ruanda, Tunísia, Zimbábue e Somália.
Cidades
A cidade de São Paulo, uma das responsáveis pelo resultado do Brasil, tornou-se o quarto maior ecossistema de fintechs do mundo, ao subir uma posição. Ela fica atrás apenas de São Francisco (1ª do ranking), Londres (2ª) e Nova York (3ª). Estão no top 20 regional outros seis municípios brasileiros: Belo Horizonte (7ª posição), Rio de Janeiro (10ª), Curitiba (11ª), Porto Alegre (12ª), Florianópolis (16ª) e Brasília (17ª).
Crescimento
O setor também recebeu investimentos significativos em 2020, segundo o relatório. O montante investido foi de US$ 199 bilhões para US$ 440 bilhões, entre abril de 2020 e abril de 2021. O número de “unicórnios” (startups privadas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) entre as fintechs cresceu de 61 para 108, no mesmo período.
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Com informações do site Valor Investe
Errado. Do mundo!!