Um projeto pioneiro no Judiciário levou o metaverso à Vara do Trabalho do município de Colíder, em Mato Grosso. Uma parceria do Tribunal Regional do Trabalho com a empresa View 3D Studio criou a versão digital da unidade, espelhando a versão do mundo real.
Foram desenvolvidos avatares de juízes, advogados, universitários e comunicadores de diferentes Estados que flutuavam pelo saguão de palestras do local. Ali, eles pararam para ouvir a juíza Graziele Cabral Braga de Lima, em uma experiência de uso do metaverso no Judiciário.
Os visitantes acessaram o local por um software desenvolvido pela Microsoft. Bastava apenas instalar o programa, configurar o avatar a sua imagem e semelhança e, com o uso de uma senha de acesso, entrar no mundo virtual, onde a juíza falou sobre a nova tecnologia, fez uma palestra sobre acidentes de trabalho e recebeu o cumprimento de colegas.
Ali foi possível circular pelo espaço usando os botões de direcionamento, como em um videogame. Na visita à sala de audiências, os avatares se cruzavam pelo cenário de animação ao redor de uma grande mesa com vários computadores.
Magistrados entusiastas do uso da nova tecnologia acreditam que o metaverso poderá ser uma opção para audiências virtuais, conforme os recursos forem aprimorados.
“Tivemos um excelente retorno e a receptividade foi até melhor do que esperávamos. Essa iniciativa piloto foi fundamental para mostrar o potencial do metaverso como um todo”, disse Bernardo de Azevedo, um dos sócios da View 3D Studio, ao jornal Folha de S.Paulo.
O conceito ainda está em desenvolvimento, mas se refere a uma espécie de realidade virtual com dimensões do mundo real, em que será possível se conectar a outras pessoas de forma mais imersiva.
Bizarro, vou guardar dinheiro e fugir para o campo
E assim se destrói a humanidade….