Foi no dia 29 de junho de 2007 que o primeiro modelo do iPhone foi anunciado para o mundo. “Hoje, a Apple vai reinventar o telefone”, prometeu Steve Jobs, cofundador da empresa, durante a apresentação do aparelho. Segundo ele, o celular reuniria três funções: a do media player iPod, a de um telefone e a de um dispositivo múltiplo via internet.
Hoje, passados exatamente 15 anos, o pequeno dispositivo se tornou responsável por iniciar uma revolução no mercado de tecnologia. Melhorias na última década e meia — incluindo câmeras mais nítidas, maior duração da bateria e material mais resistente — tornaram difícil largar esse popular “computador de bolso”.
Como mostra reportagem publicada no The Wall Street Journal, o lançamento do iPhone não marcou apenas uma nova era no setor de smartphones. Além de contribuir para avanços tecnológicos, a criação do celular da Apple estabeleceu o nascimento de uma geração mais “conectada”. Graças à revolução, os pais não precisavam mais entreter os filhos com brinquedos. Agora, existiam aplicativos que alegravam as crianças.
Esse é o caso de Noah Schmick, do Estado de Wisconsin, nos EUA, um jovem de 15 anos que nasceu no mesmo dia do lançamento do primeiro iPhone. O rapaz conta que não consegue se lembrar de um único dia em que os celulares não contribuíram para a sua vida. “Isso é tudo que você precisa, na palma da sua mão”, afirma. “Os celulares têm todo o conhecimento do mundo. Se entregarmos esse aparelho para um ‘homem das cavernas’, ele surtaria.”
Chegada ao Brasil
Desde 2007, ano em que o iPhone chegou às prateleiras, até os dias de hoje, já foram fabricados um total de 33 modelos do aparelho. No entanto, os produtos começaram a chegar ao Brasil apenas em 2008, com o iPhone 3G, a segunda versão do primeiro celular da Apple.
Com o passar dos anos, o iPhone foi se modernizando. As versões mais recentes, os iPhones 13, 13 mini, 13 Pro e 13 Pro Max, foram lançadas em setembro de 2021. Entretanto, a história do celular não foi apenas de glória.
Dentre as polêmicas, a venda de aparelhos sem carregadores, a falta de atualizações do sistema operacional (iOS) em versões mais antigas e o aumento dos preços dos produtos atrapalharam na “democratização” da Apple no país.
Steve Jobs escolheu Tim Cook. Foi o único erro dele. Um grande babaca.