Tratamento com o plasma de pacientes curados já funcionou em outras epidemias, como na da gripe espanhola
A Food and Drug Administration (FDA), a agência responsável por regulamentar a fabricação de medicamentos nos Estados Unidos, está testando um novo tratamento contra o coronavírus. O plasma sanguíneo de pacientes que já se recuperaram do coronavírus é a nova esperança dos pesquisadores. Um estudo na China com cinco pacientes mostrou sinais promissores.
O uso do plasma — a parte líquida do sangue — no tratamento de infecções respiratórias já foi utilizado com sucesso no tratamento do mers, em 2012; do sars, em 2003 e no da gripe espanhola, em 1918.
De acordo com o G1, a FDA liberou, de forma emergencial, que o plasma de quem se recuperou seja utilizado em pacientes em estado grave.
“Esse processo permite o uso de um medicamento sob investigação para o tratamento de um paciente individual feito por um médico licenciado, mediante autorização da FDA. Isso não inclui o uso de plasma convalescente da covid-19 para a prevenção de infecção”, afirma a instituição.
Embora seja promissor, o FDA pede cautela. O plasma já demonstrou que não é eficiente em todas as situações e para todas as doenças.