Dois serviços mantidos pelo Google revelaram quais as informações que captam dos donos de smartphones da Apple. Com a atualização desta semana, os usuários do sistema operacional iOS souberam, por exemplo, que YouTube e Gmail agem de forma distinta na coleta de dados.
Leia mais: “WhatsApp vai restringir uso a quem não aceitar política de privacidade”
No Gmail, a lista de itens é mais enxuta. De acordo com o próprio Google, o serviço gratuito de e-mail salva três tipos de informações relativas ao usuário: localização, identificação (dados pessoais que ajudem a identificar a pessoa) e dados de utilização (nessa parte, a empresa reforça o quesito de anúncios).
Para o YouTube, contudo, os tópicos dobram. Além de localização, identificação e dados de utilização, outros três itens surgem em relação à tarefa de coletar dados do público. Assim, a plataforma de vídeos revela que salva o histórico de buscas no ambiente e o histórico de navegação como um todo. Por fim, há o aviso de captura de quatro informações no campo “contato”: endereço físico, e-mail, nome e número de telefone.
O Google reforça que os dados dos usuários não são repassados a terceiros, mas ajudam a inteligência artificial da empresa a segmentar anúncios junto a campanhas publicitárias de seus clientes, observa o site Tecmundo.
Google, Apple e dados abertos
A postura do Google não foi por acaso. O gigante da internet atendeu à nova regra imposta pela Apple aos desenvolvedores. Para ganhar vez na versão 14 do iOS, as empresas devem tornar pública a quantidade de informações que captam dos usuários, além de informar para qual finalidade esses itens são coletados.