Enquanto as big techs estão dedicadas a projetos faraônicos no metaverso, startups brasileiras pretendem entrar nesse mercado com iniciativas mais modestas. Uma dessas empresas é a paulistana MedRoom, que criou um universo digital para ajudar cursos de Medicina no país.
Conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo, na quarta-feira 19, a empresa fundada em 2016 desenvolveu um programa que funciona como um laboratório de anatomia em realidade virtual. Nele, estudantes conseguem interagir virtualmente com partes do corpo humano em 3D.
É preciso usar um dispositivo de realidade virtual do Facebook, chamado de Oculus Quest. “Com interações digitais, conseguimos colocar um coração batendo na frente dos estudantes, como se fosse de uma pessoa viva”, disse Vinicius Gusmão, cofundador e presidente executivo da MedRoom.
O mercado publicitário também demonstrou interesse pelo metaverso. A Biobots, que cria avatares como influenciadores virtuais para as redes sociais, entrou nessa. Um dos projetos da empresa, que oficializou sua chegada ao mercado em novembro passado, é a Satiko, avatar de Sabrina Sato.
Também na área da publicidade, a carioca Vitulo, nascida em abril de 2021, usa tecnologia de realidade aumentada para trazer mais interação às marcas, como em filtros de Instagram. O recurso é uma das aplicações mais comuns do metaverso, já que exige apenas o uso de um smartphone.
Desde outubro passado, quando o Facebook mudou seu nome corporativo para Meta, um dos principais assuntos do mundo da tecnologia tem sido o metaverso. Segundo projeções da agência de notícias Bloomberg, o setor pode movimentar US$ 800 bilhões até 2024.
Leia também: “Metaverso: muito além do Facebook”, reportagem publicada na Edição 94 da Revista Oeste
Taí uma coisa que desconhecia, pelo menos a palavra: metaverso. Mas no fundo é só uma reedição da ‘ instrução programada’.
Será que ninguém lembra do Second Life? A mídia falava a mesmíssima coisa.