Um estudo da Universidade de Oxford mostrou que a vacina da instituição acadêmica registrou aumento da resposta imune com a aplicação de uma terceira dose, que atualmente não está prevista no esquema de vacinação. O mesmo levantamento indicou que um intervalo de 45 semanas — hoje, a indicação é de 12 — depois da primeira dose aumenta a proteção oferecida pelo imunizante. A pesquisa foi publicada na segunda-feira 28.
Divulgada em preprint, ou seja, sem revisão de outros cientistas, o trabalho analisou 30 voluntários que receberam uma segunda dose tardia e 90 que receberam uma terceira dose. Todos os participantes tinham menos de 55 anos. “Temos de estar numa posição em que podemos aplicar a dose de reforço, caso isso se mostre necessário”, informou Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas da Oxford, em entrevista coletiva.
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