No Estúdio Oeste 91, Silvio Navarro, Flavio Morgenstern, Fabiana Barroso e Carlo Cauti comentam o fim melancólico da Operação Lava Jato, que completaria 10 anos, não fosse enterrada justamente por alguns dos envolvidos e citados como beneficiados pelo maior esquema de corrupção do Ocidente.
Silvio Navarro apresenta uma de suas reportagens na edição 208 da Revista Oeste, relembrando as delações, o tamanho inacreditável do montante de dinheiro que foi recuperado (e hoje, devolvido) só de corrupção e propinas, além de alguns dos nomes que passaram a povoar o imaginário brasileiro como fantasmas de um filme de terror.
A Operação Lava Jato prendeu Lula, foi uma das responsáveis pelo impeachment de Dilma Rousseff, fez o país guinar para a direita de maneira aparentemente irrefreável, mas… três anos após o seu fim, Lula está de volta ao poder, as empreiteiras tiveram seu dinheiro devolvido, os corruptos saíram da cadeia, Lula hoje é presidente, o Supremo passou a ser crítico do que ele próprio defendia e – mais do que tudo – as pessoas que lutaram contra a corrupção são hoje perseguidas pela Justiça como se fossem os bandidos.
Também trazemos a reportagem de capa da edição 208, também assinada por Silvio Navarro, que mostra o tamanho monstruoso de outra sigla que assusta os brasileiros: o PCC, Primeiro Comando da Capital. Pela primeira vez, o estado de São Paulo passa a combater com ênfase e eficiência uma das maiores organizações criminosas do Brasil, graças ao trabalho do Secretário de Segurança e deputado Guilherme Derrite e do governador Tarcísio de Freitas.
Falando em corrupção, ainda teve espaço para rir (de nervoso) da festa de aniversário de José Dirceu em Brasília, com presenças “notáveis”, como a do vice-presidente Geraldo Alckmin – aquele que afirmou que o PT queria voltar à cena do crime, e esqueceu de avisar que voltaria junto.
O Estúdio Oeste é transmitido todas as quintas-feiras, às 20h30, no canal de YouTube da Revista Oeste.