A agropecuária brasileira deve crescer 8,8% no terceiro trimestre de 2023. O número está abaixo da expansão da marca registrada três meses antes. Ainda assim, a previsão é que o setor se mantenha com o maior crescimento da economia do Brasil.
Os dados são da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, que os publicou na segunda-feira 18. No trimestre anterior, a agropecuária brasileira havia crescido 17%. Apesar de menor em comparação ao intervalo passado, a expansão estimada para o período entre julho e setembro é quatro vezes maior que a previsão para a elevação do produto interno bruto: 2,2%.
A secretaria divide a economia em três setores. Para os dois outros, indústria e de serviços, a expectativa é o crescimento de 1% e 1,8%, respectivamente.
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A força da agropecuária brasileira
Atualmente, a produção rural do Brasil é um dos grandes pilares para a segurança alimentar do planeta. Além disso, o segmento também gera matérias-primas e insumos para diversos ramos industriais, tais como nutrição, higiene, energia e até mesmo automobilística.
O carro-chefe do campo no país é o cultivo de soja. Os agricultores locais são hoje os maiores produtores e exportadores do grão no planeta. Por meio dele, é possível fabricar rações para animais, alimentos para humanos, biocombustíveis e insumos para itens como pastas de dentes, sabonetes e pneus etc.
O agronegócio brasileiro também é o maior exportador global de milho, açúcar, suco de laranja, café e carnes bovina e de frango. Além disso, o segmento se destaca mundialmente em ramos como papel e celulose, algodão, etanol, carne suína, frutas, entre outros.
Em 2023, o agro nacional terá uma safra recorde de grãos. De acordo com projeção da Companhia Nacional de Abastecimento, serão 322 milhões de toneladas. Além da soja, a agropecuária brasileira vai registrar suas maiores colheitas de milho, algodão, sorgo e trigo.