Membro fundador do Brics, o Brasil é o principal destino das exportações da Argentina. A conclusão é de um relatório da Bolsa de Rosário — um dos maiores balcões argentinos de negócios.
De acordo com o estudo, os brasileiros sãos responsáveis por praticamente metade de todo o comércio internacional entre o Brics e a Argentina. A sigla identifica o bloco de cooperação econômica fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em 2009.
A partir de 2024, os argentinos passarão a integrar o bloco junto com outros cinco países. São eles: Arábia Saudita, Irã, Etiópia, Egito e Emirados Árabes Unidos.
Saiba mais
Brics, Brasil e Argentina
O impulso das vendas ocorre, principalmente, em decorrência da indústria automobilística e do trigo, informa o documento. Considerando o comércio internacional realizado com todos os países, o mercado brasileiro responde por 14% da receita.
Do lado brasileiro, entretanto, a relevância argentina é três vezes menor. A participação é de pouco menos de 5% das receitas, conforme os dados oficiais de 2022.
Além disso, a dependência do Brasil para com o trigo da Argentina reduz anualmente. A agricultura nacional caminha para tornar o país autossuficiente para esse grão.
A safra de 2023, por exemplo, deve bater 10,4 milhões de toneladas. Essa quantidade corresponde a 85% do consumo nacional. Quatro anos antes, em 2019, a produção era equivalente a apenas 45% da demanda interna.

As exportações brasileiras têm a China como principal destino. O gigante asiático responde por 27% do faturamento local com os embarques.
Crise na Argentina
Os argentinos estão mergulhados numa crise econômica. A inflação anual do país está em 115%, e a moeda argentina perde força no mercado externo. A agricultura local também não passa pelo melhor momento.
Uma seca severa derrubou a colheita dos principais grãos do país. As produções de soja, milho e trigo caíram pela metade, praticamente.
Pelo ” andar da carruagem ” não parece certo q a Argentina terá parceiros nesse BRICS q até agora não saiu do papel!!!
E ainda vai demorar com as reticências da Arábia Saudita e dos Emirados…