O faturamento bruto da produção de cafés no Brasil deve chegar a quase R$ 50 bilhões em 2023. O número é pouco mais de 9% menor do que no ano-cafeeiro anterior — entre outubro a setembro do ano seguinte –, quando o total foi de R$ quase R$ 53 bilhões. A informação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Seguindo os anos anteriores, o café arábica representa a maior parte do faturamento, quase 78%, com cerca de R$ 38 bilhões. Contudo, teve uma redução na receita estimada em quase 10% em relação ao ano cafeeiro anterior.
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Já o café conilon corresponde a pouco mais de 20% do faturamento total, com quase R$ 11 bilhões. Ele também reduziu com uma queda de 8,6%. A região Sudeste é a maior produtora. Em 2023, a receita bruta estimada será de quase R$ 43 bilhões.
Desse valor, pouco mais de R$ 28 bilhões são de Minas Gerais. O Estado possui sozinho quase 58% do faturamento nacional. Em seguida, aparece o Nordeste (R$ 2,5 bilhões); o Norte (R$ 2,4 bilhões); Sul (R$ 680 milhões) e Centro-oeste (quase R$ 400 milhões).
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Em 2023, o café representa cerca de 6% (quase R$ 49 bilhões) da produção total das lavouras do país (R$ 801 bilhões). O grão ocupa a quarta colocação no ranking, atrás apenas da soja, do milho e da cana-de-açúcar, respectivamente. Já no ranking que considera a agropecuária, ocupa a sétima colocação.
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