Poucos itens têm tanta ligação histórica com o Brasil quanto a cachaça. A iguaria acompanha o país desde que os portugueses deram início à ocupação do território nacional. E 13 de setembro é o dia para celebrar a criação dessa bebida.
De acordo com Instituto Brasileiro da Cachaça (IBC), a versão mais aceita para a história da criação data o surgimento em 1516, na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco. A ligação da iguaria com essa parte do país deu origem a outras bebidas.
O rum, por exemplo, teria surgido a partir da invasão da Holanda do território pernambucano. Ele foi introduzido em Barbados, no Caribe, no ano de 1655, pelos holandeses expulsos da região brasileira, em 1654.
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As duas bebidas têm processos semelhantes de fabricação. Ambas vêm da fermentação do caldo da cana-de-açúcar — uma das lavouras mais cultivadas pelo agronegócio brasileiro e a mais tradicional cultura da agricultura nacional.
O cultivo de cana, inicialmente voltado a produzir açúcar para a exportação, começou a conectar o território brasileiro ao restante do mundo. A partir dela, mais que trabalhar a extração do bioma, o Brasil mostrou sua grande vocação: plantar, colher e transformar a safra em novos produtos.
Cachaça hoje
De acordo com IBC, as destilarias brasileiras produzem 800 milhões de litros de cachaça por ano. Eles estão espalhados por quase todos os Estados do país. Apenas Amapá e Roraima ficam fora da lista.
Minas Gerais tem o maior número de cachaçaria por habitante no Brasil. A média mineira é de um estabelecimento para cada 60 mil moradores. No top 3 desse ranking também estão Espírito Santo (um para 65 mil) e Paraíba (um para 99 mil).
A bebida é consumida pura e como base para drinques. O mais conhecido deles é a caipirinha, cuja receita básica leva limão, gelo, açúcar e cachaça.
Essa bebida é nossa!
Bembrasileira e inesquecível.
As melhores cachaças do Brasil são produzidas em Minas Gerais.