A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou a projeção para a safra de milho do Brasil de 2023. A estimativa atual prevê a colheita de 130 milhões de toneladas do grão.
A Conab divulgou o resultado no 11º Levantamento da Safra de Grãos, que adicionou pouco mais de 2 milhões de toneladas na previsão anterior para a colheita milho. O número divulgado antes já projetava um resultado recorde.
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No documento, também existem previsões para outras culturas. Entre elas: soja, arroz, feijão, e trigo, que permaneceram com as estimativas praticamente estáveis, em relação à edição anterior. Contudo, vale destacar que as colheitas desses itens devem variar em sobre o ano anterior.
A safra de soja estimada para 2023, por exemplo, também deve estabelecer um novo recorde. De acordo com o documento, serão quase 155 milhões de toneladas. Ou seja: 37% mais que em 2022.
Atualmente, o Brasil figura como maior exportador das duas culturas no planeta. Com a safra atual, os embarques de milho e soja para o mercado externo devem fechar em 50 milhões de toneladas e 95 milhões de toneladas, respectivamente. A parte destinada ao consumo interno abastece a pecuária e vários ramos da indústria nacional, além de também servir para a alimentação humana.
A aplicação da safra de milho e soja
O uso do milho e da soja vai muito além da fabricação de doces e do consumo in natura. Entre outras atividades pecuárias, as rações feitas com esses mesmos grãos abastecem as granjas de frango de todo o país. E o Brasil hoje tem a segunda maior produção de carne dessa ave no planeta.
Com esses grãos também se fazem biocombustíveis, como o etanol, o biodiesel e até mesmo combustível sustentável para a aviação. Assim, eles também são fontes de energia limpa e renovável.
A safra de milho também gera insumos para diversos produtos da indústria. Além de alimentos como farinhas, óleos e conservas, essa lista tem itens como pasta para escovar os dentes, pneus e materiais para construção civil.