Entre janeiro e outubro de 2023, as exportações de carne suína renderam US$ 2,2 bilhões ao Brasil. A cifra representa um crescimento de 17% sobre 2022.
Os dados fazem parte de um levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). De acordo com o órgão, as exportações de carne somaram 920 mil toneladas.
Mesmo com a redução de 2%, a China liderou as compras com 311 mil toneladas. Hong Kong ficou na segunda posição com 91 mil toneladas. No top 5 também apareceram Filipinas (90 mil toneladas), Chile (63 mil toneladas) e Cingapura, com (49 mil toneladas).
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“Vemos um movimento de forte incremento nas importações de outros mercados além do mercado China e Hong Kong, envolvendo, em especial, países da Ásia e das Américas”, disse Ricardo Santin, presidente da ABPA. “Um dos principais destaques está no México, que já está entre os dez maiores importadores de carne suína do Brasil em setembro, com mais de 5 mil toneladas importadas no mês.”
A maior parte dos embarques teve origem nas criações de Santa Catarina. Sozinho, o Estado respondeu por 495 mil toneladas embarcadas entre janeiro e setembro.
Em seguida estão o Rio Grande do Sul (214 mil toneladas), Paraná (17 mil toneladas), Mato Grosso (21 mil toneladas) e Mato Grosso do Sul (20 mil toneladas). Assim, em conjunto, esses Estados responderam por 86% de todas as exportações de carne suína do Brasil no período.
Exportações de carne suína em setembro
No mês de setembro, o agronegócio brasileiro faturou US$ 244 milhões com os embarques desse tipo de proteína. Ao todo, 112 mil toneladas foram embarcadas no período.
Perspectivas para 2023
Pelas estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento, as exportações de toneladas de carne suína devem somar 1 milhão de toneladas em 2023. O volume representa pouco menos de um quinto da produção nacional.